Fei Long não respondeu a Takaba. Ter sido enganado tão facilmente... Você tinha que acreditar que ele podia ser um verdadeiro idiota às vezes. As consequências de seus desejos pesavam muito em um canto de sua mente. E nas contas de sua máfia. A pior parte foi que ele realmente acreditou nisso, como Akihito teria conseguido seu número além de Asami? Que o loiro descolorido lhe assegure que a yakuza viria se juntar a eles não deveria ser suficiente e ainda assim foi. Ele que se parabenizou por ser capaz de igualar Asami na maioria das vezes, ele acabou de provar ao homem que ele poderia ser um completo idiota. Ele passou a mão pelos longos cabelos negros e pegou o cachimbo de ópio. Não resolveu o problema, mas pelo menos o ajudou a relaxar. Tao veio se juntar a ele, muito feliz apesar da situação. A criança não tinha ideia do que estava lá fora.
Ele esfregou a cabeça dele enquanto ele o ouvia falar sobre seu dia, largando o cachimbo. Evitou mesmo assim drogar o pequeno, não era preciso acreditar. Ele precisava dessa inocência para continuar afundando nos excessos de seus negócios.
Mais tarde, os chineses observaram a foto de Harry Asami-Potter, o famoso marido. Fei Long mais uma vez reconheceu que o japonês tinha um gosto bom. Ele encontrou uma semelhança física com Akihito, mas o resto... No entanto, ele adivinhou sem dificuldade o que agradava Asami. Apenas aquele olhar esmeralda... Ele queria vê-los juntos. Ele queria especialmente recuperar seus laços comerciais com a yakuza. Mas o que fazer quando o homem quase morreu? Como reparar um vínculo já tão frágil, já quebrado tantas vezes por golpes de merda e repleto de baixarias. Às vezes não por muito. Ele esfregou as têmporas, o cheiro de ópio flutuando pela sala. Ele chamou o ex-espião de Asami, completamente submisso a ele, tão apaixonado. Fei Long mal o considerou, mas pela primeira vez, talvez fosse útil para alguma coisa. O homem se curvou diante dele, seu olhar expressando sua adoração, mas também sua preocupação.
-Vá para o Japão e me marque um encontro com Asami. Não volte sem.
-Sim, Fei Long-sama. Ligarei para você o mais rápido possível.
Fei Long nem olhou para ele saindo, seus olhos estavam na fotografia novamente.
- O que mais você tem para poder levar o nome dele?
Nenhuma resposta perturbou a paz da sala.
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Sião era enorme. Harry quase sentiu que poderia se perder ali, mas imaginou que a segurança era muito eficaz para que isso acontecesse. Eles entraram no salão e as conversas cessaram. Voltamo-nos para eles, curvamo-nos profundamente. Constrangido, Harry seguiu seu marido até o elevador, acompanhado de perto por Takefumi e Sirius. Sem surpresa, eles acabaram no último andar e Asami foi se sentar em seu assento depois de tirar a jaqueta. Kirishima já estava pronto com uma pilha de documentos e Harry revirou os olhos.
Contentou-se em vir dar um beijo na bochecha do marido e por isso saiu para visitar o local conforme havia combinado na limusine. Suoh mostrou-lhe seu escritório na torre... De que adiantava ter um escritório aqui? Harry balançou a cabeça quando o guarda-costas o informou que este escritório estava conectado à lareira de Mahoutokoro e, portanto, era daqui que ele sairia e voltaria. Já fazia um pouco mais de sentido enquanto caminhavam pelos longos corredores. As câmeras, assim como os seguranças, vasculham cada centímetro quadrado possível em busca do menor perigo. Ciente do feitiço de ilusão que lhe dava aquele rosto de vinte anos, Harry se sentiu um pouco inquieto naquele lugar.
-É muito frio e muito seguro.
-Asami-sama tem muitos inimigos. Não posso lhe dar os nomes, mas queremos que você esteja seguro, Harry-sama.
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E ao nascer do sol. [TRADUÇÃO]
FanfictionQuando as coisas no Japão mudam a vida de um certo Harry Potter, é para melhor ou para pior? De qualquer forma, é claro que o sobrevivente terá que aprender um novo idioma... Entre outras coisas! Uma tradução de Et au soleil levant... de DesespairQu...