Harry Potter olhou para a casa dos Dursleys, sua família, com um olhar crítico. Ainda teria que pintar a cerca, podar as roseiras, podar o plátano, catar as folhas. As persianas também precisavam de uma boa camada de tinta. E apenas com tudo o que ele havia acabado de enumerar em sua mente, ele teve uma boa semana apoiando o sol escaldante das longas férias escolares. E, novamente, isso se ele estivesse apenas cumprindo suas tarefas, mas sabia muito bem que haveria muito mais a realizar. Limpar, cozinhar, engomar. Tudo cairia sobre seus ombros. E a pior parte era que ele sabia que todas aquelas malditas tarefas não o ajudariam a dormir profundamente. Mal fechara os olhos ainda via Cedric Diggory, um companheiro da Lufa-Lufa - uma das quatro casas de sua escola -, morrer diante de seus olhos. Ele podia facilmente se imaginar em seu lugar e um mantra girava em sua mente traumatizada. Ele não queria morrer. E menos ainda pelo mundo que acabara de deixar mais uma vez.
Porque Harry Potter era um bruxo, voltando de sua escola de magia também internato, Hogwarts. E os outros feiticeiros, depois deste magnífico torneio – sintam a ironia – dos Tribruxos, uma competição entre três escolas mágicas para... Bem saber qual ensinava melhor a magia com certeza... Um torneio que tinha sido portanto um verdadeiro fiasco porque Voldemort, o mago negro que estava tentando dominar o mundo mágico inglês, o sequestrou para usar seu sangue em um ritual. Harry apertou seu braço novamente, aquele mesmo braço cortado para colher aquele precioso sangue. Ele estava cansado de tudo isso porque quando ele voltou para a escola, nós nos recusamos a acreditar nele. Finalmente se, Alvo Dumbledore, o diretor de Hogwarts tivesse acreditado nele, provavelmente porque o homem esperava há anos por esse grande retorno. Mas o resto dessas pessoas. Nada. Não.
-Garoto!
Harry quase deu um pulo, erguendo os olhos verdes-esmeralda para o tio, que lhe parecia muito nervoso desde que viera buscá-lo na estação de King's Cross. Ele não entendeu bem o porquê, ninguém o havia ameaçado.Nem mesmo Sirius Black, padrinho de Harry que havia desaparecido após o anúncio da volta de Voldemort, por ordem do antigo diretor. Deixando Harry com seu medo latente, seu desejo de fugir. E sua incrível sensação de abandono.
-Entre, tem alguém querendo falar com você lá dentro!Vernon Dursley abriu a porta da casa frouxamente, quase parecendo que ia destruir a maçaneta. Harry entrou relutantemente, levantando sua mala pesada demais para ele. Ele a deixou no vestíbulo, vendo um colosso perto da entrada da sala olhando para ele indecifrável. Harry nunca tinha visto esse homem e não tinha ideia do que estava fazendo ali. Harry acenou para ele ir cumprimentá-lo e Harry obedeceu. Afinal, se ele ia se meter em encrenca, era melhor pular nela com os dois pés. Então ele se viu nesta sala tão odiada quanto ao resto da casa, seu nariz sentiu o cheiro de cigarro, ele trabalharia duro para fazê-lo ir embora .
-Olá, Sr. Potter.
Harry virou-se para outro homem de voz profunda com sotaque. Ele arregalou os olhos de surpresa quando viu olhos dourados, do tipo que só encontraria no mundo mágico normalmente. Ele não tinha sua varinha com ele, pois foi proibido de usar magia fora da escola até a maioridade. Ele se sentiu pego, abalado. Levou alguns segundos para conseguir sair do choque para responder.
-Bom dia senhor. Posso saber quem você é e como você me conhece?
O sotaque indicava necessariamente um estrangeiro. E até as feições do homem o entregavam. Outro estranho saiu da cozinha e serviu chá para aquele com quem estava conversando, pelo menos se parecia um bate-papo.
-Eu sou Asami Ryuichi, aqui é Kirishima Kei, meu secretário e atrás de você, Suoh Kazumi, meu principal guarda-costas .
Harry acenou com a cabeça para deixar claro que ele entendeu quando a secretária o Inclinou para sentar no sofá. Ele virou a cabeça para ver que seu tio não estava presente. Surpreendentemente, Vernon Dursley não era o tipo de pessoa a ser apagada em sua própria casa. Ele segurou em se sentar de qualquer maneira. Mesmo que quisesse, não poderia avisar nenhum bruxo que deveria protegê-lo. Agradeceu o chá, voltou ao seu interlocutor. O secretário foi ficar atrás de seu empregador.
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E ao nascer do sol. [TRADUÇÃO]
Fiksi PenggemarQuando as coisas no Japão mudam a vida de um certo Harry Potter, é para melhor ou para pior? De qualquer forma, é claro que o sobrevivente terá que aprender um novo idioma... Entre outras coisas! Uma tradução de Et au soleil levant... de DesespairQu...