Alderion Fox certamente não planejava terminar no Japão durante esta semana. Talvez ele até pensasse que não colocaria os pés lá tão cedo. No entanto, o destino às vezes reservava reviravoltas engraçadas e ele teve que deixar Severus para seus idiotas – sim, ele estava passando muito tempo com o professor – e Maâlana, sua colega indiana no esconderijo de Dumbledore para esta viagem inesperada. À sua chegada, a meio do dia na terra do sol nascente, naturalmente encontrou o seu colega japonês que parecia não saber mais do que ele o motivo da chamada do dragão sagrado. Ele simplesmente viu o medo nos olhos do homem que parecia particularmente zangado. Eles seguiram juntos para Sion, Alderion se perguntando vagamente como Asami-sama conseguiu não se perder com todo o dinheiro que ganhou.
- Sente-se.
Nenhum, olá. O humor do dragão divino estava péssimo. Normalmente, ele ainda parecia manter um certo decoro. Alderion notou a ausência do marido, o que não era nada tranquilizador. Ele ainda se sentia confortável. Ele era do Conselho, sempre faria o possível para agradar as criaturas mágicas. E a única criatura sagrada do mundo ainda mais.
-Asami-sama.
Alderion queria ser educado, se isso pudesse salvá-lo um pouco. Viu o secretário acender o cigarro do patrão, claramente acostumado. A fumaça subiu, mergulhando o rosto de olhos dourados em uma nuvem que não ajudou a ler suas emoções. Alderion estava ainda mais cauteloso.
-O que você sabe sobre Horcruxes?
Alderion ficou tenso. Talvez ele tenha entendido mal? Asami-sama não ousaria distorcer sua alma e, portanto, a de seu companheiro ao mesmo tempo?
-Exatamente o que é. Itens onde os pedaços de alma são armazenados.
Alderion notou que sua voz havia se tornado quase fria e neutra. Ele esperava que...
-Voldemort os fez.
A tensão caiu um pouco nele. Só um pouco. O Conselheiro ficou aliviado por o dragão divino não ter entrado nessa loucura, mas odiou a ideia de que alguém o tivesse arquitetado. Alderion compreendia melhor, entretanto, o motivo dessa reunião urgente. Eles não descobriram muito na caverna que Voldemort visitou, especialmente um lago cheio de Inferi. Agora, esses mortos-vivos quase tiveram a pele do Conselheiro que o revistou na companhia de Bellatrix Lestrange. Eles sabiam apenas que haviam guardado algo, mas além da assinatura que o Comensal da Morte reconheceu como sendo de seu primo Regulus Black no medalhão deixado por Voldemort, eles não tinham mais pistas.
-Como você descobriu?
-Atormentar. Ele destruiu um durante seu segundo ano em Hogwarts.
Destruiu um? Voldemort teria ousado fazer vários! Alderion até ouviu seu colega indignado com tal coisa. Ele notou que havia começado a produzir mais frio, o que indicava sua raiva.
-Harry deduziu isso por um livro oferecido por Lucius Malfoy. E ele pensa...
-... Sim, Asami-sama?
-Ele pensa que é um.
Alderion ficou congelado por longos segundos, em estado de choque. Um ser humano que seria o receptáculo da alma de outra pessoa? Seu colega se desculpou perguntando o caminho para os banheiros, Kirishima disse a ele sem esperar. Alderion o sentiu escapar e não estava longe de querer fazer o mesmo para devolver sua refeição matinal. Não foi possível... Ele inalou e exalou várias vezes profundamente. Ele realmente entendia o humor do dragão sagrado agora. Se seu companheiro realmente possuísse uma parte da alma do mago das trevas que estava tentando assassiná-lo... Todas as entradas e saídas giravam para frente e para trás em sua mente. Ele não queria pensar no pior, mas parecia que tinha que começar a pensar nisso.
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E ao nascer do sol. [TRADUÇÃO]
FanficQuando as coisas no Japão mudam a vida de um certo Harry Potter, é para melhor ou para pior? De qualquer forma, é claro que o sobrevivente terá que aprender um novo idioma... Entre outras coisas! Uma tradução de Et au soleil levant... de DesespairQu...