Eles estavam se abraçando. Por muito tempo, eles não se separaram, caçando juntos. O tempo havia passado, eles haviam dormido por muito tempo uma vez e agora estavam bem acordados, um pouco conscientes de que o mundo girava sem eles. Incapazes de se informar como deveriam, mal sabiam entender a linguagem humana corrente deste país. Estavam cansados, procuraram uma solução, procuraram uma oportunidade, mas parecia que iam desistir. Eles sabiam que vinham para serem caçados, desde a primeira visita a esses lugares dilapidados que acontecera algumas luas atrás. Mas eles ainda queriam acreditar um pouco mais. Antes de tentarem matá-los. E que os desabrigassem do único abrigo viável para eles por quilômetros ao redor. Eles se apertaram um pouco mais quando houve barulho. Era necessário se esconder? Eles não deveriam ir e ver? Eles se entreolharam, sibilaram um para o outro. Eles sentiram os passos de uma única pessoa. Enviaram um único ser para enfrentá-los? O que essas pessoas pensavam? Diante da curiosidade, eles se desenrolaram e rastejaram em direção à fonte...
Harry deixou claro para o marido esperar. Eram cobras, como falavam a língua deles, ele não arriscaria nada. E diante de um dragão, mesmo sagrado, Harry não tinha ideia de como eles se comportariam, pois precisamente ele não tinha autoridade sobre eles. Movendo-se lentamente, com a varinha na palma da mão, Harry havia iluminado a ponta para evitar uma queda estúpida nos ladrilhos. É preciso dizer que o tempo deixou o terreno irregular, a grama conseguiu penetrar nos interstícios. Harry supôs que era por causa dos terremotos, se isso fosse possível. A menos que seja a ausência de proteções mágicas. Poderia haver terremotos na Irlanda? Ele não saberia hoje. Um arrepio percorreu sua espinha e ele se voltou para os possíveis perigos. Dois basiliscos?. Só um, não era uma dor de cabeça, mas dois? Ele engoliu em seco e fechou os olhos, ele tinha acabado de se arriscar assistindo. Ele inalou, embora houvesse dois deles, as cobras não machucavam ofidioglotas de bom grado.
"§ Bom dia. Eu estava vindo para te encontrar. §"
Harry ouviu sibilos de surpresa. Fazia muito tempo que eles não viam uma ofidioglossia, era isso? Ou nunca. Se Voldemort os tivesse encontrado, eles não estariam aqui, disso ele tinha certeza. Eles eram muito preciosos, Harry admitiu isso mesmo.
"§ Você realmente fala a nossa língua? §"
"§ Sim, como você ouve. Você pode colocar suas pálpebras para que eu possa abrir meus olhos? §"
"§ Está feito, abra pequeno, você não precisa temer nada. §"
Pequeno ? Harry ficou um pouco surpreso com as palavras usadas. Ele abriu um olho cautelosamente, os dois basiliscos surgindo diante dele, seus olhos cobertos por uma membrana. Harry relaxou. De qualquer maneira, se não tivessem, ele não estaria aqui para relaxar. Ele esboçou um sorriso, era preciso dizer que as duas criaturas eram magníficas. Ele queria estender a mão para tocá-los, os répteis eram realmente agradáveis para ele. Não se deve esquecer que um deles também era seu marido.
"§ Finalmente a ajuda que esperávamos. Você provavelmente não vai acreditar em nós, mas... §"
As duas cobras se entreolharam. Harry franziu a testa um pouco.
"§ Mas ? Diga-me, prometo ouvi-lo. E ainda mais se precisar de ajuda. §"
Harry, no entanto, sentiu que esses dois iriam adicionar mais dificuldade à sua existência. Ele se acomodou no chão e aqueceu as pedras sob as cobras. Os basiliscos sibilaram de prazer e isso pareceu ser o suficiente para convencê-los a falar.
"§ Você pode nos dizer de antemão quanto tempo se passou desde que Hogwarts foi fundada? § "
"§ Uh, cerca de mil anos. Ninguém tem certeza da data exata da fundação da escola. §"
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E ao nascer do sol. [TRADUÇÃO]
FanfictionQuando as coisas no Japão mudam a vida de um certo Harry Potter, é para melhor ou para pior? De qualquer forma, é claro que o sobrevivente terá que aprender um novo idioma... Entre outras coisas! Uma tradução de Et au soleil levant... de DesespairQu...