E ao nascer do sol. [TRADUÇÃO]

Capítulo 22: Caçando!

Akihito acordou com o cano de uma arma na cabeça. Seu corpo inteiro enrijeceu enquanto ele já adivinhava quem estava mirando nele e por quê. Seu coração batia forte, então era assim que ia acabar. Ele sentiu Remus lutando ao lado dele, mas mesmo um lobisomem não teria chance contra o poder que Ryuichi Asami-Potter trouxe com ele. Ele tentou engolir uma palavra, sabendo que não tinha defesas viáveis. Ele piscou várias vezes quando a luz foi acesa, foi arrastado para fora da cama e jogado no chão sem cerimônia. Felizmente, ele não tinha dormido nu. Ele deve ter sentido isso chegando. Talvez ele devesse ter fugido? Mas onde ? Asami o teria alcançado. Não fugimos da máfia assim, nem com magia. Akihito examinou todos os presentes na sala. Ele não ficou surpreso ao vê-los, como Kirishima, Suoh e Black poderiam ficar longe? Ele também encontrou seu companheiro acorrentado por dois bruxos que tinham suas varinhas apontadas para sua nuca.

- Não o machuque...

Akihito notou que sua voz estava coaxando um pouco.

-Remus não sabia... eu imploro...

-Porque você acha que vai dar certo, Takaba?

Akihito olhou nos olhos dourados de seu ex-amante, com lágrimas nos olhos. Ainda assim, ele não podia deixá-los afundar, não adiantaria nada, ela não amoleceria o dragão sagrado diante dele. Ele se sentia tão pequeno e tão sozinho. Onde estava a alma gêmea da criatura divina na frente dele? Harry poderia parar tudo isso. E esse provavelmente foi o motivo de sua ausência, Asami não queria que seu jovem marido ficasse do lado dele. Ele cerrou os punhos. Ele tinha que segurar. Ele teve que aceitar. Pelo menos para que um inocente não seja condenado por causa dele.

-Devo pelo menos tentar...

-Patético.

O fotógrafo sentiu um tapa na cara e olhou para baixo. Ele viu com o canto do olho que Remus estava lutando novamente, mas os dois bruxos estavam se segurando. Ele lambeu os lábios em busca de uma solução. Tinha que haver um. O que ele poderia oferecer? Ele ficou surpreso ao receber a resposta.

-Você realmente quer fazer as pazes com Harry?

Akihito balançou a cabeça várias vezes em aprovação. Se Harry o perdoou, então Asami não deveria mais tentar machucá-lo. No entanto, também cheirava a uma missão suicida e ele não ficaria surpreso se acabasse em uma gigantesca armadilha. Especialmente quando estávamos falando sobre Mikhail Arbatov. O mafioso russo tinha um temperamento forte. Ele parecia brincalhão, mas era tão sádico quanto Asami, mas não da mesma maneira. Quanto a Yuri Arbatov, Akihito também o temia. Em sua humilde opinião, esse homem tinha muito pouca alma, se é que tinha. Ele olhou para cima, ele tinha que estar pronto para o pior. Desejando mesmo assim que Harry tentasse garantir-lhe um pouco de segurança quando soubesse de tudo isso. Ele havia encontrado uma nova divindade para a qual orar. Para ver se isso lhe traria sorte com sua estupidez e sua impulsividade natural.

-O que você quer que eu faça ?

Asami queria dizer a ele para morrer com uma dor excruciante, mas ele não poderia fazer isso, mesmo que a tentação fosse grande. Tudo nele queria destruir Takaba Akihito, apenas sua companheira e aquele vínculo amado entre eles seguraram sua mão. Enquanto ele só sacava sua arma para matar normalmente. Ele não brandiu ameaças, ele executou. Asami foi se sentar na poltrona, obrigando o jovem no chão a se mexer para não perdê-lo de vista. Ele não se importava com o lobisomem que não havia feito seu trabalho, tão fraco e inútil.

Se ele não fosse 'família' aos olhos de Harry, ele o teria mandado embora sem as mãos. E isso teria feito a ele um bem enorme. Ele odiava as concessões que fazia ali, mas o amor levava a coisas engraçadas. Ele não se preocupou em vestir um terno para esta visita. Eles traçaram o plano e Takaba seria potencialmente uma isca.