Capítulo 25

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LAILA AHMAD

Meus corpo não para em um lado da cama, parecendo que à pregos embaixo de mim. Minha cabeça parece não querer desligar por um motivo desconhecido por mim. Retornamos do leilão à mais de cinco horas! Eu deveria estar dormindo horrores, mas não é isso que está acontecendo e por incrível que pareça, estou irritada.

Decidindo acabar com minha agonia, me sento na cama, respiro fundo na tentativa de relaxar. Passo as minhas mãos por minhas coxas nuas, por conta do junto babydoll. Subo pela minha barriga e paro em meus peitos, alisando os mesmos. Talvez eu só precise gozar e relaxar, assim posso dormir em paz, mas nem isso estou conseguindo.

Preciso me excitar, mas não está rolando. Cansada, pulo da cama pegando meus chinelos e colocando um robby de seda branca por cima. Me retiro do quarto, atravessando o terceiro andar e descendo as escadas devagar. O segundo andar também está silencioso, certamente pelo horário. Há poucos soldados dentro da casa nesse horário, o que facilidade minha locomoção secreta.

Chego no primeiro andar, atravessando o hall de entrada e indo até a cozinha. Desejo só tomar um achocolatado quente e voltar à dormir como se nada tivesse acontecido. O leilão foi incrível, conheci as primas de Asier que são uns amores de pessoa. Mandy é mais agitada e extrovertido, já Mallory é doce e introvertida. Fora que as tias dele são um poço de elegância e boa educação.

Entro na cozinha, me aproximando no fogão embutido na pia, pego uma panela qualquer no armário e ponho em cima do mesmo. Ligo o fogo, colocando uma colher de manteiga sem sal, três colheres de cacau em pó e meio copo de leite desnatado. A cozinha é enorme, tendo uma parede somente de vidro, deixando tudo mais assustador.

Mesmo fom a iluminação no jardim, e alguns soldados à distância, isso aqui transmite um medo enorme. Essa casa é grande demais, aparece que esconde todos os mais possíveis segredos dentro dela. Será que um dia eu irei conseguir sair daqui? Terei minha liberdade novamente? Sei que parece difícil, estando nessas circunstâncias e pela pessoa que me comprou, mas nunca é tarde para sonhar.

O chocolate fica pronto, desligo o fogo e coloco o líquido quente dentro de uma xícara que achei. Lavo o que sujei e pego meu chocolate e saio da cozinha. No trajeto até a escada, ouço alguns barulhos vindo do jardim e fico imóvel. Não sei se é medo que esteja acontecendo alguma coisa, ou apenas curiosidade mesmo.

Quando me dou conta, já estou me aproximando da porta lateral, que dá para a varanda e os barulhos aumentam gradativamente. Parecem algo familiar, como.. gemidos ou algo assim. Tomo coragem e abro a mesma, colocando minha cabeça pra fora e encontrando uma cena bem inesperada. A xícara vai de encontro com o chão, atraindo os olhares de Asier e sua acompanhante.

A mulher loira está debruçada em cima de uma mesa de vidro, deixando sua enorme bunda empinada e seus olhos azuis ficam em mim. Asier me olha de relance, sem sair de dentro dela e continua seu trabalho, exibindo um sorriso arrogante pra mim. Enquanto isso, eu estou estática, sem conseguir me mover pra longe daqui ou desviar o olhar. Quando a mulher solta um gemido bem elaborado, balanço a cabeça fechando os olhos.

— Perdeu alguma coisa, Laila? – ele pergunta sorridente, fazendo minha raiva crescer dentro de mim.

Não sei se corro e soco a primeira coisa que vejo na minha frente, ou decido provocá-lo também. Asier acha que pode me abalar apenas por estar comendo uma mulher na casa dele? Ah, não! Ele terá que fazer algo maior para tentar me atingir. Reunindo a coragem que tenho, me aproximo deles tocando na bochecha da mulher que me olha com cara de desejo.

Olho fixamente para Asier, que não desvia o olhar de mim e adentro meus dedos no cabelos da mulher loira, puxando-a para perto de mim e afundando nossos lábios de um beijo intenso. As mãos delas agarram meus seios cobertos, e sinto seu corpo sendo penetrado por Asier cada vez mais forte. Nosso beijo engole seus gemidos, mas quando ela desce sua mão até minha intimidade e preciona o clitóris, não resisto e acabo gemendo.

Ela dentro sua mão em meu short, encontrando minha intimidade sem calcinha e começa a deslizar seu dedo por minha boceta, parando no clitóris e movimentando o mesmo. O beijo se encerra, me fazendo gemer, jogando a cabeça pra trás. Asier se aproxima, aumnetando a pressão dentro da menina e tomando minha boca em um beijo intenso demais. Meus músculos não aguentam, me fazendo gemer e rebolar no dedo da loira.

Minhas pernas soltam espasmos, agarrando a nuca de Asier, gozo intensamente e ele absorve meus gemidos com sua boca. Afasto meu corpo do dele e quando a loira leva os dedos até a boca, abro um sorriso e deposito um selinho nos lábios dela. Arrumo minha roupa, respirando fundo e indo até Asier, colando minha boca no seu ouvido.

— Você tenta sempre me desafiar, não é? Mas a única coisa que consegiu foi me dar uma ótima experiência com mulher, babaca. – deposito um beijo na sua bochecha, sentindo ele tensionar e me afasto sorrindo. – Boa foda pra vocês!

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