Capítulo 40

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AARON HÉRNANDEZ

— Anita? – olho confuso, para a morena que está sentada na sala da cobertura.

— Olá, Aaron.

— Bem-vindo, senhor. – a minha governanta aparece na sala – A senhoritara Velásquez veio até aqui dizendo que precisava falar com o senhor, tentei pedi-la para retornar mais tarde, mas a mesma insistiu ser importante.

— Tudo bem, Glória. Pode nos deixar à sós. – ela assim faz, saindo do local e me deixando com Anita.

Essa mulher têm uma beleza esplêndida. Anita é uma paixonite de adolescente, onde eu lutava sempre com um antigo amigo que era seu vizinho. Sempre eu a havia, não conseguia acreditar que alguém poderia ser tão bela como ela. Os olhos chocolate nunca saíram da minha mente.

Quando pegamos à maior idade, ela entrou no curso de educação para Damas. Eu sabia que ela era amiga de Malie, mesmo com a diferença de idade, elas sempre estavam juntas. Até que um dia eu fui até a casa do meu tio Martim, lá estava ela, conversando com minha prima. Eu já era iniciado e tinha pegado meu cargo de subchefe, então ela tentou ao máximo não falar comigo.

Anita tem uma mania de achar que deve se manter longe de pessoas que estão à cima do seu patamar. Só que ela nunca entendeu que eu quero trazê-la para o meu patamar. Quero dá-la uma vida de rainha, tudo que ela possa sonhar eu lhe darei. Ela seria uma bela mulher de subchefe, seria respeitada e muito bem vista pela sociedade mundana e da organização.

— O que devo à honra? – me aproximo no sofá onde ela se encontra, Anita se levanta meio nervosa e me olha.

— Preciso falar algo sério com você.

Começo a ter medo do que pode ser. Quando Bárbara Velásquez, sua irmã, foi dispensada pelo meu primo, acabei me aproximando de Anita. No jantar que teve, ali começamos a conversar com mais frequência e estamos nesses três meses nos encontrando. Já transamos nesses encontros, devo admitir que nunca tirei a virgindade de ninguém e foi novo pra mim.

— Pode falar. – toco em sua mão , observando como ela está fria e treme – Está passando mal?

— Eu.. eu fui colocada pra fora de casa – os olhos se enchem de lágrimas, meu peito se aperta imediatamente e a puxo para um abraço. Anita se derrama em chorar, a única coisa que faço é aperta-la ainda mais.

Quanto Anita estava mais calma, pedi para que Glória trouxesse uma água com açúcar para ela. Coloquei a mesma sentada no sofá, ela bebeu um pouco da água mas logo preferiu ficar na dela. Anita parecia bem mais preocupada com outra coisa, invés de ter sido posta pra fora de cada. Eu conheço ela, passei anos da minha vida à admirando de lomge, sei que algo à preocupa.

— Têm algo à mais, não é? – passo minha mão por cima da dela. – Sei que à sua preocupação não é ter sido colocada pra fora. Mesmo que eu não saiba o motivo desse acontecimento. Quer me contar?

— Sim. Uma hora você terá que saber – olho confuso pra ela, que deixa escapar algumas lágrimas e quando vai limpá-las, vejo suas mãos trêmulas. – Meus pais.. eles, eles descobriram que eu não sou mais pura.

— Como? Eles.. sabem quê..

— Não! Eles não sabem que é você, não tive coragem de contar. – respira fundo – Eles iriam me chamar de interesseira ou fazê-lo casar comigo só para conseguir um cargo maior.

— Então como eles souberam?

— Eu estou grávida, Aaron.

— Eu estou grávida, Aaron

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