Capítulo 11

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Boa leitura <3

... ... ... 

As semanas passavam e o trabalho ficava cada vez mais envolvente e interessante.

Eu estou me adaptando muito bem a vida na fazenda.

Era sem dúvida bem diferente do ritmo que a cidade impunha, mas até agora estou adorando cada segundo.

As pessoas são diferentes, sei lá, mais cortês eu acho, existe respeito e amizade.

Victor continuava sendo um grande enigma a decifrar, ele tinha esse lado sensível e carinhoso, e com certeza uma grande carência.

Adoro quando ele está no modo travesso, sem deixar ninguém quieto e quando isso acontece a mais perseguida é a Senhora Helena, que adora.

Será que nos momentos em que ele fica lá em cima no seu refúgio, ele fica imaginado o que fazer para atormentá-la mais um pouco?

Ele alegra o ambiente com as suas brincadeiras, sem falar que as crianças o adoram. Também parece um molecão, mexendo com todos.

Outro dia ouvi sem querer na nossa copinha no trabalho, que as moças daqui o apelidaram de Doce Veneno.

Doce porque ele é simplesmente irresistível, um verdadeiro gentleman, mas que usa o seu sex-appell, pra entorpecer e seduzir, um verdadeiro veneno! Tornando-se um perigoso predador. Elas até brincaram comigo pedindo para eu criar um antídoto para o seu doce veneno...

Elas riam totalmente inebriadas ao falar dele.

De certa forma elas tinham razão, ele é realmente irresistível... mas eu o via de outra forma. Acho que eu sentia a sua carência ou a sua solidão, talvez em parte por eu ser assim também, sei lá.

Mas essa semana fiquei chateada, pois várias vezes voltei a vê-lo lá em cima. Fiquei preocupada, pois da última vez, ele ficou um bom tempo aparentando algum aborrecimento.

Não brincava mais com todos como de costume. Não estava mais espontâneo e alegre, muito pelo contrário.

Como naquele dia no café; cruzei com ele, mal nos cumprimentamos. Ele deu um sorriso meigo mas desanimado, e só. Não o vi mais, a não ser no alto da colina. Lá ele esteve, todas as noites.

Até a Sra. Helena andava preocupada, mais quieta, pensativa. Ficou assim durante toda a semana.

Aqui eu tenho liberdade de fazer meu próprio horário, por isso resolvi trabalhar hoje, mesmo sendo sábado, quero aproveitar e adiantar algumas coisas.

Fui para o rancho, e pra minha sorte quem eu encontro sentado numa mesa sozinho?

Peguei meu café e estava procurando um lugar pra sentar, embora tivesse lugar sobrando, não queria ter o atrevimento de ir me sentar com ele, mas assim que ele me viu, me chamou pra me juntar a ele.

- Sophia, bom dia, por favor, me acompanhe. - Disse sorrindo e já puxando uma cadeira para eu me sentar.

- Obrigada, bom dia pra você também. - Sorri.

Ele estava lindo como sempre, embora agora observando-o mais de perto, reparei que ele estava com um semblante abatido, cansado e todos já haviam reparado que ele não brincava mais.

- Não tenho visto você Sophia, como está? Está precisando de alguma coisa? Está tudo bem? - Até sua voz estava mais baixa do que de costume, revelando sua exaustão.

Victor & SophiaOnde histórias criam vida. Descubra agora