Victor & Sophia

Capítulo 15

Olá minhas queridas, mais um capítulo espero que gostem.

Ah... por favor se gostarem já sabem. Beijos no coração.

Obrigada! Obrigada! Vocês são preciosas para mim!

... ... 

Fiquei triste por ele, imaginando crescendo sob essa influência, agora eu entendo suas fugas ao seu refúgio e o porquê dele se tornar as vezes inseguro, apreensivo. Não deve ter sido nada fácil crescer sob essa convivência tão severa.

Mesmo assim ele se tornou esse homem maravilhoso, humilde, carinhoso, um ser humano perfeito em todos os sentidos.

◊ Victor

Porque ele está aqui porra, aposto que vai falar alguma merda, ele adora estragar tudo, estava bom demais pra ser verdade, ele tinha que dar o ar da graça.

♪ Sophia

Sr. Altamiro sempre com o rosto fechado, não demonstrava ser uma pessoa simpática, pelo contrário mantinha-se sempre muito sério e compenetrado.

Ele estava ao lado de uma jovem senhora, com dois meninos e uma bebê em seu de colo.

Assim que desembarcamos, o Sr. Altamiro conduziu os clientes para a sede, sem cumprimentar nenhum de nós.

Com ele sempre tínhamos a impressão de que havíamos feito algo de errado e iria nos repreender.

Assim que ele se afastou, a fisionomia de Victor começou aos poucos a voltar ao normal, ficando mais descontraído e relaxado fazendo uso seu lindo sorriso.

Jamais imaginei como a presença dele o oprimia e afetava a Victor, também nunca presenciara os dois juntos.

Era pura tensão e animosidade entre os dois.

Em compensação quando se aproximou da moça e das crianças era só sorrisos. Eles já vinham correndo ao seu encontro, ai sim, sorria feliz, abaixando-se, acolhendo-os com os braços abertos.

Abraçou e beijou os meninos, eles faziam a maior festa com ele. Nossa, não é só eu que gosto dele.

- Tio Victor, tio Victor, leva a gente pra passear de avião, falavam sem parar em seu ouvido, grudados em seu pescoço.

Ele falou alguma coisa pra eles, resmungaram, mas não soltaram dele.

Ele sorria animado. Voltou seu olhar até a jovem senhora que só podia ser sua irmã, colocou um deles em suas costas agarrado em seu pescoço, com as perninhas enroladas em sua cintura, parecia uma mochila grande, o outro ficou grudado em sua perna, segurando-se com as mãos e as pernas enroladas em uma de suas pernas.

Victor ria - assim ele foi caminhando com dificuldade até sua irmã. Cumprimentaram-se com dois beijinhos.

A Sra. Helena me disse que era Adriana, sua irmã. Ela trabalha na administração do Haras, é o braço direito do Sr. Altamiro.

A nenezinha, que estava em seu colo sorria para Victor e esticava os bracinhos desesperada para ir em seu colo.

O que é isso? As crianças o adoram, será que ele tem açúcar?

Fiquei novamente encantada com esse lado paternal, depois me lembrei que ele se vestiu de papai Noel, é claro... tinha que ser ele, quem mais podia brincar assim.

Pena que eu não apreciei direito, talvez se eu soubesse que era ele aquele dia.

- Adriana, está é Sophia nossa bióloga, ela que é responsável por todo o nosso sucesso aqui no Haras.