Capítulo 24🌻

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Jungoo🐰

Despertei cedinho, se eu não me engano, por volta das seis e meia da manhã. Jimin ainda dormia sereno, então aproveitei para tomar um banho demorado.

Ao finalizar tudo, vesti-me apenas com uma blusa do mais velho, essa que ficou enorme em meu corpinho pequeno.

Hoje entramos em nosso Nono mês de gestação, só estamos esperando a hora de vermos nossa Menina.

Meus pais não haviam chegado na mansão, então eu mandei uma mensagem assim que despertei do meu soninho.

Ha-yoon, está tão gordinha que eu tenho que andar segurando meu baixo ventre, ela está uma verdadeira bolotas de pelos.

Desci a escada em uma calmaria do mundo,  como diz meu Homem, todo cuidado é pouco.

Ao chegar na sala, ligo a tv e me sento para assistir desenho animado, a única coisa que eu tenho visto nesses últimos meses.

Minutos e minutos se passaram e eu resolvi andar um pouco, estava agoniado por estar sentado, caminho para fora da mansão e assim que passo perto do portão escuto baterem no mesmo.

O cheiro dessa ômega, não caiu muito bem, odiei. Ela já soltava feromônios e o cheiro extremamente doce me deixou enjoado.

— O que quer? - pergunto, curto e grosso.

— Quero conversar com Jimin...
- reviro os olhos diante da sua fala.

— Meu noivo odiaria te ver chamar ele pelo nome. - murmuro, cruzo meus braços.

— Seu noivo? - gargalhou em puro de deboche.

— Só um minuto. - desbloqueio meu celular e ligo para meu noivo.
— Amor, venha aqui fora rápidinho, traga minha arma.

— Está com visistas?

— Amor...sim, venha logo sim?

— Afasta-se um pouco, você está grávido e eu jamais me perdoaria se algo acontecesse com você, estou indo. - nos despedimos e desligamos a chamada.

Esperamos por alguns minutos e logo vejo meu Homem apenas de roupão, com minha arma em mãos.

— Quem é você e o que pensa que está fazendo? - perguntou, e em seguida rosnou alto.

— Podemos conversar a sós? - pego minha arma de suas mãozinhas pequena.

— Benzinho, tudo bem com vocês?
- aceno positivamente.

— Amor, estamos ótimos sim? Posso dar um jeito nessa coisa? - aponto para a ômega a nossa frente.

— Ainda pergunta? Sinta-se á vontade para mandá-la para o inferno, mandarei alguém tirar esse corpo imundo daqui. - sorrio macabro.

Sem muita enrolação destravo minha nenêm e disparo dois tiros na cabeça dessa coisa, abaixo-me ficando rente ao seu ouvido e desejo uma boa viajem.

— Jimin, ajuda-me levantar?
- gargalhamos pois eu sou demais...

— Coisa gostosa, como está nossa pequena menina?

— Está bem... aí amor. - choramingo, seguro meu baixe ventre. — Eu acho que nossa menina, quer vir ao mundo. - digo baixo, sentindo uma dor enorme.

— Vamos, irei assim mesmo.
- pegou-me no colo e seguimos para nosso carro, já estava tudo pronto.

[...]

E como eu disse, nossa menina queria vir ao mundo. Ha-yoon, veio bem e saúdavel, essa é a cara do meu Homem.

Esse que estava morrendo de chorar enquanto a segurava, meu parto ocorreu tudo bem, estamos bem.

— Minha cópia. - murmurou apaixoando.

— Sim, sim! Ela é sua cara, venha cá vocês dois. - chamo-os, eu me encontrava sentado na cama, já Jimim, estava em pé com nossa menina.

— Obrigado! - agradeceu-me sorrindo.

— Não precisa agradecer. - começo a balançar minhas pernas. — Estou muito apaixonado, me lembro como se fosse hoje, nos conhecemos e no mesmo dia, entramos em um relacionamento, tudo aconteceu bem rápido e eu agradeço muito por isso.
- limpo as lágrimas dos meus olhos.

— Sim, eu estava em meu escritório, pensando em um certo alguém, seu cheiro acabou comigo, na verdade, ele ainda me deixa com as pernas bambas.

— Eu te deixo assim?

— Jungoo-ssi, você me deixa desconcertado, você me deixa bobo.
- sorriu, selo seus lábios em alguns selinhos. — Minha família.

— Sim, nossa família. - dito por fim.

Sinceramente não mudaria nada que aconteceu entre a gente. Amo demais o meu homem.

Continua...

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