Capítulo 13🌻

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Jungoo🐰

Estávamos no escritório do meu ser preferido, o mesmo conversava com meus pais enquanto eu me mantinha quietinho em seu colinho.

— Ji amor, deixe de gracinha. - digo ao sentir sua mãozinha adentrar minha cueca, seus dedinhos começaram uma carícia em circulares me fazendo gemer baixinho, mordo o ombro do mesmo para abafar meus gemidos.

Jungoo, aí é golpe baixo. - solto um riso incrédulo com o que eu acabei de ouvir.

— Está dizendo que eu sou obrigado a conter meus gemido, e não posso morder você pra isso? Tire seus dedos, irei me levantar. - aviso sem desviar o olhar.

— Por que?

— Só faça o que eu estou pedido amor, retire seus dedos, não sabe o que é tirar? - pergunto sem ânimo.

— Certinho. - retirou seus dedos e eu levanto do colo, caminho até o porta e saio do escritório do mesmo.

Passo pela porta principal e me sento em um dos banquinhos da mansão, sério estou nos nervos e nem sei de onde saiu, eu estava bonzinho agora pouco.

Pego meu celular e vou bater um papo com meus amigos.

— Que coisa mais feia você acabou de fazer. - escuto a voz do meu pai ômega.

— E o que eu fiz? - pergunto sem olhá-lo.

— Sair do escritório quando todo mundo estava conversando, já falamos sobre isso...

— Eu não queria ficar lá, certo? Isso eu não sou obrigado. - dito por fim.

— Abaixe o tom, eu sou seu pai e mereço respeito, pare de se comportar como uma criança birrenta, isso você não é, está na hora de ter certas responsabilidades, se não queria ir então porque foi? Seu alfa te obrigou a ir? - pergunta e eu nego.

— Omma, eu não quero conversar, desculpe-me.

— Certo, mais não é a mim que você tem que pedir desculpa, seu alfa cancelou a reunião por esse motivo, estamos indo embora... - afastou-se.

— Vocês não vão trabalhar hoje?

— Os membros da máfia estão de folga por alguns dias, se quiser ir pra casa, vamos logo. - chamou-me, porém eu neguei. — Comporta-se.

— Sim, senhor. - aceno.

Vejo todos passarem por mim para irem embora, observo a face séria do meu homem quando o mesmo caminha até os grande portões.

— Pensei que teria ido embora. - diz ao passar por mim.

Levanto e vou atrás do mesmo.

— Por que eu iria?

— Porque acabou de fazer toda aquela ceninha, acha que eu sou um moleque ômega? Se está pensando, pode parar agora mesmo. - murmurou.

— Seja paciêncite e me entenda, eu acabaei de sair do meu primeiro cio, estou estressado...

— Jungoo, quer discutir mesmo? Eu também estou estressado, mais nem por isso eu estou descontando em você, sabe muito bem que meu trabalho é estressante. - ditou por fim.

— Eu sei amor, desculpe-me por ter feito aquilo, me desculpe mesmo, isso não vai se repetir nunca mais. - me sento ao seu lado.

— Tudo bem, eu espero que não aconteça mais... - subo encima do corpo do mesmo, porém não ganhei nenhum toquezinho.

— Me toque amor... -- digo pertinho do seu ouvido.

— Pra você pedir pra eu parar como fez agora pouco? Prefiro não te tocar por enquanto. - disse sério e eu assinto em resposta. — Estou de saída, vá se arrumar se quiser ir comigo, ou vai assim mesmo ?

— É um lugar chique? - pergunto cabisbaixo.

— Galpão! -- disse ainda sério.

Decido ir assim mesmo, pegamos tudo certinho e seguimos rumo ao lugar que o mesmo citou anteriormente.

Tô me sentindo um pouco triste. Não gosto de ficar assim com meu alfa.

Continua...

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