Capítulo 26

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Estava no quarto fazendo um dos vários trabalhos que tinha para o mês que vem quando a porta abriu e a voz ofegante com o fechar urgente da porta me fizeram ver quem era

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Estava no quarto fazendo um dos vários trabalhos que tinha para o mês que vem quando a porta abriu e a voz ofegante com o fechar urgente da porta me fizeram ver quem era.

— O que aconteceu? — Me levantei em urgência vendo Julie ofegante, ela não parecia com medo nem que ia chorar mas... ela estava me olhando nos olhos.

— Quero que me ensine a me defender. — Falou com o olhar determinado e a voz apesar de ofegante estava firme.

— O que aconteceu? — Repeti a pergunta ainda nervosa pelo estado dela.

— Cansei de ficar com medo, está na hora de superar meu trauma. — A coluna reta com a cabeça erguida, me olhando nos olhos mostrando sua determinação e a voz firme e decidida dela me encheu de orgulho.

— Te ensino com certeza. — Falei firme e ela sorriu, fiquei séria. — Mas se algum idiota te ameaçou eu vou... — Ela negou com a cabeça com um dos sorrisos mais brilhantes disse:

— Foi uma escolha minha, totalmente minha, não vou deixar me machucarem de novo.

— Começamos amanhã.


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A manhã foi bem corrida e como já tinham nos avisado a professora de álgebra estava de licença a maternidade então estávamos livres na aula dela. Sem lugar melhor levei Julie até a CL.

— Uau! — Falou encantada olhando a árvore enorme.

— Essa é a CL. — Apresentei e ela riu. 

— CL? — Fui até a marcação das iniciais e a chamei.

— Caleb e Lina. — Falei mostrando as iniciais gravadas na madeira. — Meus avós. — Julie arregalou os olhos e seu queixo caiu.

— Seus avós estudaram aqui? — Assenti. — Isso é incrível.

— Sim, mas vamos focar, viemos para treinarmos você. — Lembrei, ela assentiu e ficou séria. — Vou te ensinar primeiro a se livrar quando te segurarem. — Ela assentiu. Segurei firmemente seu pulso. — Você vai puxar para o lado do polegar, ou girar o pulso até deixar a lateral do osso no vão entre os dedos e o polegar. Tenta.

Julie falhou miseravelmente muitas vezes até que começar a entender o ponto fraco e como puxar. Ficamos todo o horário de álgebra treinando, quando escutei o sinal tocar Julie estava ofegante e massageava o pulso.

— Apertei muito? — Perguntei assustada pelo vermelho em seu pulso.

— Não, minha pele é assim mesmo. — Ela afundou o polegar no antebraço onde ficou a marca certinha e aos poucos sumindo. Suspirei aliviada e ri.

Depois da simulação de incêndio e minha última aula fui para o quarto e tomei um banho quente demorado. Estava exausta, sai com meu pijama de frio e encontrei Julie na minha cama conversando com o Vitor e Victor e Taki na cama do Luke, enquanto o mesmo estava como sempre no banco da janela.

Uma Garota ProblemáticaOnde histórias criam vida. Descubra agora