⚜ Primeira Guerra ⚜

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Nas terras de Haran, a escuridão se estendia como um manto sombrio sobre o reino. O céu estava de bronze, sem vida, e a natureza chorava suas lágrimas silenciosas. O Eclipse havia despertado, trazendo consigo ameaças terríveis ao reino de Haran. O feiticeiro das sombras, há muito tempo aprisionado em uma maldição do sono, finalmente encontrou uma maneira de se libertar e agora buscava vingança contra todos que o haviam condenado.

Ágatha, a destemida e corajosa, sentiu o peso do destino sobre seus ombros. Ela sabia que era a única capaz de enfrentar o feiticeiro e salvar seu amado reino. Determinada a cumprir sua missão, Ágatha tomou a espada lunar, símbolo de poder e proteção.

Reunindo seus leais amigos e aliados, conhecidos como Os Guardiões da Lua, Ágatha liderou-os até a imponente porta do palácio real. Ali, diante do exército sombrio do feiticeiro, eles se prepararam para a primeira batalha dessa guerra iminente.

Sala secreta dos guardiões da Lua.

Mago Heber: É incrível como os Guardiões da Lua estão crescendo em poder, especialmente com Ágatha e sua espada lunar.

Profeta Zari: Concordo que precisamos mudar nossa estratégia para enfrentar o exército do Feiticeiro. Talvez precisemos lutar em seu próprio território.

Rei Ryan: Acho que já passou da hora de derrotarmos o Feiticeiro e seu exército de uma vez por todas.

Rainha Ágatha: Mas não sabemos como derrotar o próprio Feiticeiro, mesmo que vençamos seu exército.

Profeta Zari: Se derrubarmos a tropa do Feiticeiro, ele será menos poderoso sem seu exército.

Rei Maoque: Posso ajudar, minha Rainha. Meus homens conhecem as terras de Nabari ou Dark, como preferirem chamar.

Rainha Ágatha: Maoque? Por que um inimigo está aqui? Como ele teve acesso às nossas terras?

Profeta Zari: Amally veio até mim pedir ajuda de Maoque. Eu permiti que ele atravessasse as fronteiras para vir até Ascarlate.

Rainha Ágatha: Você fez isso sem meu consentimento? Ele é um inimigo!

Rei Maoque: Eu não sou como minha família. Por muito tempo fui considerado um desgarrado no meio deles. Julguem-me agora pelo que sou ou serei culpado pelos atos terríveis do meu pai.

A Rainha Ágatha hesitou por um momento, mas finalmente concordou em permitir que Maoque ajudasse. O grupo começou a discutir a estratégia para enfrentar o exército do Feiticeiro, sabendo que a batalha seria difícil, mas sabiam que tinham que lutar pelo bem de seu reino.

A rainha, ainda confusa, andava de um lado para o outro, sem saber como lidar com a situação.

Conselheiro Real: Majestade, de acordo com o protocolo real, temos uma dívida com eles desde os tempos passados do nosso reino. As leis exigem que essas dívidas sejam pagas, embora a senhora queira uma exceção...

Rainha Ágatha: As leis de meu pai prevalecerão em Haran, e por esse motivo não vou julgá-lo. Veremos quem você é de verdade na batalha, Gelderano.

Maoque respirou aliviado ao ouvir a decisão da rainha.

Rainha Ágatha: Lembre-se, em Geldó você é rei, mas aqui não! Não esqueça disso.

Mais uma vez, Maoque suspirou aliviado.

Rainha Ágatha: Já que você veio para algo útil, diga-me, qual é o propósito que o fez pisar seus pés imundos em minhas terras?

A rainha estava profundamente irada com a presença de Maoque.

Profeta Zari: Lembra-se bem do que diz a profecia? O reino inimigo iria se alinhar a você e lutar ao seu lado na batalha do eclipse. Essa profecia se cumprirá no dia em que esse reino receber um rei justo.

A Filha da Lua ( As Crônicas de Ágatha Ayla )🌕🌠Onde histórias criam vida. Descubra agora