⚜ A Face do Medo ⚜

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A guerra estava em seu auge, com o exército Hariano lutando contra as forças das Trevas. Homens valentes, criaturas mágicas e elfos negros se enfrentavam em batalhas épicas, onde a magia e a espada se entrelaçavam em um ballet mortal.

No calor da batalha, a confusão reinava. O inimigo secreto, um espírito misterioso, projetava ilusões e questionamentos na mente dos soldados de Ágatha. Amigos se voltavam uns contra os outros, enquanto a desconfiança se espalhava como um veneno.

A Rainha Ágatha lutava incansavelmente para manter sua tropa unida, mas a presença do inimigo invisível tornava tudo mais difícil. Ela buscava respostas, em busca de qualquer pista que pudesse revelar a identidade do adversário.

Enquanto isso, perdas significativas eram sofridas em ambos os lados. Vidas valiosas eram ceifadas pela violência da guerra. Amigos caíam, feridos ou perdiam suas vidas na luta contra as trevas.

A rainha Ágatha, conhecida por sua bravura e força, caminhava pelo campo de batalha, seu coração pesado de dúvidas e medo. As explosões ecoavam ao seu redor, o cheiro do sangue invadia suas narinas. Seus olhos buscavam a esperança em meio ao caos.

A batalha rugia ao seu redor, as chamas dançavam e o grito dos feridos ecoava em seus ouvidos. Ágatha lutava com todas as suas forças, mas por mais que sua coragem fosse inegável, o desespero começava a consumi-la.

Em momentos de breve trégua, quando o som das espadas se acalmava, a rainha se permitia desabar em lágrimas. As gotas salgadas escorriam por seu rosto marcado pela guerra, enquanto ela se perguntava se algum dia tudo aquilo teria fim.

Era um fardo pesado demais para seus ombros suportarem. Ela se sentia encurralada entre a responsabilidade de liderar seu povo e a fragilidade de sua própria humanidade. O medo a envolvia como uma névoa densa, tornando cada passo incerto.

A rainha Ágatha buscava refúgio nas sombras da noite, onde podia deixar transparecer sua vulnerabilidade. Ali, longe dos olhos do mundo, soluçava em silêncio, permitindo-se sentir o peso avassalador que carregava consigo.

Mas mesmo em meio às lágrimas e ao desespero, Ágatha não se deixava abater por completo. Ela sabia que precisava encontrar forças dentro de si mesma para continuar lutando. Erguendo-se do chão frio e enxugando as lágrimas com determinação, ela retornava ao campo de batalha com uma determinação renovada.

Pois a rainha sabia que, apesar de suas fraquezas e limitações, ela era a líder de seu povo e não poderia permitir que o desespero a dominasse por completo. E assim, com os olhos marejados, ela avançava novamente, pronta para enfrentar o que quer que viesse pela frente.

Enquanto isso, o inimigo secreto continuava a lançar suas ilusões, desafiando a sanidade dos soldados. Ágatha sabia que precisava encontrar uma maneira de neutralizar essa ameaça invisível.

Até que de repente um ser aparece na frente de Ágatha, mas pela quantidade de pessoas correndo em sua frente ela não conseguia identificar quem era.

Rainha Ágatha: Hey você, não pode ficar aqui, vá para um lugar bem seguro.

Ágatha encarava o homem encapuzado.

Rainha Ágatha: Que sensação estranha, você não é um de nós, quem és tu?

_Olá Alteza. Sou eu!

Rainha Ágatha: Que?

_Em especial, bom... Creio que tenho assuntos a tratar, e depois a sua morte será o meu objetivo.

Rainha Ágatha: Mas quem é você...?

_Bom, muitos acham que eu estava morto, mas eu sou difícil de morrer, mas vamos ver se você também é.

A Filha da Lua ( As Crônicas de Ágatha Ayla )🌕🌠Onde histórias criam vida. Descubra agora