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{Tainá}

Ajeito o vestido no maniquim, aquele vestido é perfeito, fui colocar as roupas nos cabides e os saltos nas vitrines.

Trabalho na "Lux estilo's" a 4 anos e só tenho minha mãe comigo, meu amor é todo dela, nunca namorei, tenho 17 anos e moro com minha mãe na comunidade complexo do Alemão, não tenho amigos e nem pai, sou sozinha nessa área.

Atendi as clientes, almocei e arrumei a loja, trabalhei até às 18:30 e segui para o ponto de ônibus, hoje quem vai fechar é a menina lá, peguei meu ônibus em direção ao Alemão, desci no Mercado Mundial e comprei carne e uns docinhos para mim.

Chamei o moto táxi lá do morro para me buscar.

Dedé: Fala cabeça - Eu sorri pra ele e lhe dei dois beijinhos na bochecha
Tay: Tudo bom Dedé? - Me apoiei no ombro dele e subi na moto

A gente foi conversando o caminho todo, chegou em frente de casa eu paguei o mesmo e lhe dei tchau, entrei em casa e não vi minha mãe, eu tenho um terreno aqui no morro, posso fazer uma casa pra mim, mas preciso juntar mais dinheiro para fazer tudo e comprar as coisas.

Dei boa noite a minha mãe e passei para o banheiro, preciso de um banho urgente.

...

Acordei cedo no outro dia, tomei banho e vesti o uniforme da loja, pedi o moto táxi para me deixar no ponto de ônibus, cheguei no trabalho por volta das 9h, arrumei tudo e só fiquei esperando os clientes.

Atendi uma, duas, três e assim vai, hoje só tem eu e Margô na loja, então está corrido ainda mais por ser loja no centro do Rio de janeiro e vender biquíni, roupa de banho, roupa de marca e acessórios de marca.

Almocei dividindo meu horário com a Margô, enquanto eu almoço, ela atende e visse, versa. Atendi as clientes até às 18h da noite, minhas costas estão me matando, preciso de cama!

Terminei meu expediente e dei tchau para as meninas, amanhã é minha folga, Graças a Deus. peguei minha bolsa e sai da loja.

O carro do outro lado me chamou a atenção, conheço esse carro lá do morro, fingi que não vi e segui para o ponto de ônibus.

O carro começou a me seguir, cheguei no ponto e tinha algumas pessoas, fiquei mais aliviada, mas o carro encostou e buzinou, juro que comecei a ficar com medo. O vidro do carro abaixo.

Rael: Fala loira, entra aí - Encarei ele - Te dou um carona
Tay: Como sabe aonde eu trabalho?
Rael: Não sei, te vi e resolvi ser caridoso - Ele sorriu e eu entrei no carro - Rumo ao Alemão?
Tay: Isso mesmo, vai ficar por lá?
Rael: Meu pai tá por lá, vim fazer um corre
Tay: Não está com nada ilegal aí não né?
Rael: Arma conta? - arregalo os olhos - Tô te zoando, tô limpo

A gente foi o caminho todo conversando sobre assunto aleatórios, ele colocou um Filipe Ret baixinho.

Conheci Rael quando o pai dele apareceu pelo Alemão pra ajudar o dono de lá as uns 3 anos atrás, ele me ajudou a recolher as compras do chão já que uma bolsa arrebentou, me levou até em casa e almoçou comigo, já tinha ouvido falar dele, mas por alto.

{Deixem estrelinhas}

Tayná da Silva Moura17 anosMoradora do Alemão

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Tayná da Silva Moura
17 anos
Moradora do Alemão


Novinha do DonoOnde histórias criam vida. Descubra agora