Novinha do Dono

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{Rebeca}

Está dentro de um carro blindado em uma favela q vc só conhece a planta q um traíra trouxe não é algo muito bom!

Tiros acertaram a lateral do carro fazendo um barulho de dar agonia, VT gritando no rádio mandando os homens dele subir para ajudar, nessa guerra o meu foco é apenas a minha filha, mas eu quero ela morta.

VT: Vai ter q começar a atirar, Rebeca - Ele me encarou

Rebeca: Eu não vou sair do carro e nem abri os vidros, em segundos eu morro com uma bala alojada na cabeça! - Ele riu

VT: E eu lá quero saber, quero q vc de suporte, não mandei vir atrás de mim! - Falou de cara fechada

Eu sabia q o meu namorado está começando a ficar bravo, ele só me trata assim quando algo da errado ou quando ele quer se livrar de algo.

Tentei relaxar o corpo, conferi o pente da M4 e destravei, VT não esperou muito e abaixou os vidros me assustando, posicionei a arma no ombro e para fora da janela, atirei sem mirar muito bem.

VT: Atira direito caralho, é pra matar filha da puta - Falou alto puxando a arma dele

Rebeca: Vem e faz vc então

Algo bateu no meu braço esquerdo, cai pra trás, larguei a arma passando a mão direita no braço, sangue...

Rebeca: Eu tomei um...tiro - Falei tentando raciocinar - Pqp VT

VT: TAMPA ESSE CARALHO, VAI MANCHAR MEU CARRO - Gritou enfurecido e eu tirei meu cinto tentando prender no braço

A ardência, o incomodo, a agonia de ver o sangue escorrer, a adrenalina no meu corpo me mantendo agitada, o tiro não está doendo mais q o meu coração, o sentimento de não ser amada o suficiente por alguém q vc é apaixonada, me sufoca, me deixa sem ar!

Senti VT me sacudi, encarei ele, mas não ouvia nada do q saia da boca do mesmo, o olhar de raiva e frustração, a cara fechada e o jeito em q me balança, me doeu mais ainda.

Ele nunca me amou, eu fui útil pra ele quando a mulher dele não estava disponível, pq ela sim soube ferrar ele, ela soube como colocar ele nos trilhos, eu fui a que aceitei tudo principalmente ser amante, a não reclamar quando ele brigava e sempre correr atrás.

Eu fui a otária da vez!

Fui tirada do carro pelo VT, ele me jogou no chão e desferiu um chute na minha barriga, rolei para o lado tentando manter os olhos abertos, mas não foi o suficiente, ouvi o carro sair catando pneu, a escuridão me tomou, sabia q tinha chego a minha hora.

{VT}

Largar Rebeca foi um plano q eu já estava pensando a muito tempo, veio tarde, mas não foi culpa minha.

Aceitei Rebeca na minha vida por conta da filha dela, Lua é filha de alguém poderoso, enquanto Rebeca ainda cuidava da menina eu consegui manter o pai longe, mas ela fez merda e o dinheiro q o pai mandava não caia mais na conta, aí ficou difícil e Rebeca teve q sumir.

Eu sabia a merda q daria se ele soubesse oq fizemos, mas a filha dela resolveu ser marmita de bandidinho e tem gente para proteger todo momento.

Acelerei com o carro e ouvi os cara falar no rádio q eles estão tacando granada.

°Radinho°

VT: Preciso sair daqui, Rebeca foi baleada na rua, não consigo buscar ela

Gonzaga: Chefe todas as saídas estão bloqueadas - Uma explosão alta foi ouvida - NÃO VAMOS CONSEGUIR SAIR COM VIDA DAQUI, ESSA MISSÃO FOI SUICIDA

°Radinho°

O rádio chiou, ele parou de falar e o silêncio reinou, parei o carro em um beco e tentei as outras linhas, ninguém respondia, bufei frustrado e peguei a M4 jogada no chão do banco de trás.

VT: Hj eu saio com vida ou eu acabo com a vida do General! - Falei pra mim mesmo, me convencendo disso

Traficante: ABAIXA A ARMA E PÕE AS MÃOS PARA FORA DO CARRO AGORA - O susto q eu levei me fez derrubar a arma no meu pé - Eu sempre quis dizer isso - Riu

Traficante2: Bora malucão, mãos para fora - O loiro eu conhecia muito bem, Gaspar se eu não me engano

VT: Tudo bem! - Coloquei as mãos para fora - Que inferno - Sussurrei ao sentir a coronhada na lateral da cabeça

...

{Deixem estrelinhas}