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Pelo amor de Deus, quero deixar claro aqui que eu não sou de nenhuma facção, isso é totalmente fictício e eu não sou envolvida com nada disso!

Cl7

Mika: Tô dizendo, pô. - Ele diz, não me deixando muito surpreso pelo fato de eu já ter esperado isso.

Cl7: Ele tá no plantão dele? - Questiono, soltando a fumaça do baseado. - Se ele estiver, chama lá que nos vai mostrar o futuro dos x9. - Digo, fazendo surgir um meio sorriso no rosto do Mika.

  Ele estranhamente gosta muito disso. Não sei se é por satisfação em fazer isso ou por ele ser um psicopata. Se eu já não estivesse visto tanto cara maluco nesse mundão, diria que sinto medo dele.

Mika: Pode ficar ao meu critério a forma que ele vai ser executado ou tu prefere decidir? - Ele questiona como se fosse um assunto normal, e na verdade, hoje já não é mais tão estranho pra mim.

Cl7: Tu decide. Não tenho criatividade pra isso não. - Digo sem me importar muito. Afinal, sei que o dano não foi tão grande.

Mika: Jaé. Os cara vai torturar ele até chegar a hora de nos gravar o vídeo, procede? - Concordo com a cabeça, sem me importar muito como ele vai morrer, ele já estando morto tá ótimo.

  Depois de alguns minutos ali na sala, ele vai fazer algumas cobranças que estão atrasadas. E eu resolvo ir almoçar, já que nem tomar café eu tomei.

  Monto na minha moto, indo direto para a lanchonete da dona Cida. Entro no estabelecimento, logo pedindo o prato do dia e me sentando em uma das mesas disponíveis.

[...]

Mika: Aqui, ó! - Ele diz enquanto segura o braço do homem, que agoniza de dor enquanto o sangue da sua cabeça. O Azulzin permanece gravando toda a cena. - Mostrar aqui o que nós fazemos com x9.

  Ele diz isso, logo após começando a jogar gasolina pelo Jl que chora desesperadamente, enquanto pede para que paremos.

Cl7: Tu não foi homem pra trair a tua facção, porra?! - Questiono em um tom extremamente alto e arrogante, enquanto distribuo um chute em suas pernas, que já estão ensanguentadas. Ele solta um gemido alto de dor, enquanto ainda chora.

Jl: Eu tenho... Eu tenho uma filha, pô. Eu tenho uma família pra sustentar... - Ele murmura, logo tossindo sangue. O Mika solta uma risada fraca, enquanto se aproxima dele e aperta o seu maxilar.

Mika: Aqui tu sabe como funciona. Traiu, é vala na certa, irmão! - Ele diz, dando alguns tapas de leve no rosto do homem que chora ainda mais, provavelmente por saber que ele não tem mais saída. - Tua filha vai ter que crescer sem o pai, e creio eu, que ela se acostuma com isso ao decorrer do tempo. - Ele diz, se levantando logo em seguida e acendendo o isqueiro em sua mão. - Isso aqui é pra mostrar pra vocês que o Comando Vermelho não brinca em serviço não, porra!

  Logo após de dizer isso, ele joga o isqueiro no Jl, que começa a se rebater e gritar no chão se agonizando de dor. O Azulzin permanece gravando a cena, que para os quatro homens ao meu lado, parece ser prazerosa. E para mim, confesso que sim. Nada melhor do que pagar pelo o que fez, certo?

Cl7: Algum de vocês aí. Embala o corpo dele e entrega lá pra Maré, de preferência para o Lobo. - Solto um sorriso frouxo, enquanto dou uma tragada no bak entre os meus dedos.

  Saio do meio do mato, onde normalmente executamos ou cobramos os filhos da puta. Vou até a minha moto, dando partida dali direto para a minha casa pra tirar esse fedor de fumaça de mim.

  Entro em casa, indo diretamente para o banheiro. Tomo um banho, logo em seguida vestido minha roupa e fazendo os outros bagulhos de sempre. Saio do banheiro e vou direto para o meu quarto, pegando o celular jogado na minha cama.

  Logo vejo uma menagem de uma mina, Letícia eu acho, me chamando para ir à casa dela. Tô fazendo nada mesmo, vou piar.

[...]

  Me levanto da cama, logo vestindo minha roupa. A mulher de cabelo cacheado deitada nua na cama, me olha com um sorriso malicioso em seus lábios.

Letícia: Fica mais um pouco, amor. A gente nem fez nada direito. - Ela diz se levantando e vindo na minha direção, ainda com seu sorriso no rosto.

Cl7: Já disse que eu tenho um bagulho mais importante pra fazer, Letícia. - Digo já impaciente passando a mão no rosto. - E vê se não enche a porra do meu saco! - Digo num tom que faz ela se assustar e dá um passo para trás.

Letícia: Tudo bem. Na próxima aproveitamos melhor. - Ela diz com um sorriso em seu rosto, parecendo finalmente ter entendido o que eu quis dizer.

  Sem dar mais papo pra ela, saio da casa e monto na minha moto, indo direto para o morro da penha.

  Agora a pouco, o sub dono da penha, me ligou dizendo que tinha tido invasão lá, e pá. Entre tantas notícias inéditas, ele me disse que o Borges tava lá no hospital da barra, só que preso.

  Ele vacilou feio em ter ido lá na barra. Agora é do hospital direto pra cadeia.

  Enquanto isso, o sub vai ficar no comando, até pelo menos ele cumprir dois dos anos, ou fugir.

  Estaciono a minha moto em frente a boca, notando uma movimentação estranha. Me aproximo dos narcotraficantes, que conversam baixo entre si. Assim que eles notam a minha presença, praticamente caem para trás, com expressões de medo em suas faces.

Cl7: Papo mó bom, né?! - Questiono com um pouco de humor na voz, de braços cruzados e querendo saber o motivo dos burburinhos. - Quem vai me falar qual é a boa? - Questiono, tentando parecer amigável, mas sem perder a minha postura e muito menos minha moral aqui.

- Foi nada de bom não. O de sempre. - O homem de cabelo trançado diz com convicção, mas o que não me passa tanta verdade, já que, eu os escutei falando algo sobre uma tal de Karina. E, aqui no morro, pelo o que eu saiba, só se tem uma.

Cl7: Quero saber de mesmo jeito. Bora, abre o bico. - Digo finalmente perdendo a minha paciência e tirando meu sorriso irônico do rosto, agora os encarando seriamente.

- É que assim... - O loiro se pronuncia, começando a falar. - Ela tava na lanchonete da dona Cida quando teve a invasão. - Ele diz com um certo receio. Logo, vou ligando os pontos e não preciso da sua confirmação. Ele percebe que eu já entendi pela a minha expressão.

Cl7: Ela tá aonde? - Questiono num tom rude, e sem demonstrar importância ao mesmo tempo.

- Lá no posto da frente, na rua 14. - Ele diz gesticulando o caminho o caminho com a mão.

  Sem ao menos trocar mais uma palavra com os mesmos, monto na minha moto novamente dando partida direto para o posto, onde o garoto falou.

[...]

acho q vou excluir a história, tô sem animo algum

Até o Final.Onde histórias criam vida. Descubra agora