Yong-Sun e Moonbyul pareciam que tinham nascido uma pra outra, que o amor delas ia dura pra sempre.
Mas de uma hora pra outra isso muda, deixando pra trás um fruto desse amor.
Será que ainda a esperança de um retorno pras duas?
Depois que Moonbyul saiu da minha sala, eu me sentei na cadeira do meu escritório com as mãos no meu rosto, e me permiti chorar e esvaziar um pouco do acúmulo de sentimentos vividos daqueles minutos passados.
E logo a incerteza de ter feito o certo sobre ela e meu filho bate me deixando em agonia.
Eu sei que muitos anos se passaram, ela mudou visivelmente, eu não sei nada sobre a vida dela, e que tipo de pessoa ela é hoje. E isso me assusta, na verdade... me apavora.
Como ela mesma falou, a mãe dela roubou a vida dela. Então isso pode ter mudado o tipo de pessoa que ela era antes, para aqui ela é hoje.
Levei um bom tempo em minha sala tentando organizar meus pensamentos até que meu filho bater na porta e entrar com os olhinhos curiosos, e eu sabia o quê, ou melhor... quem, ele procurava.
– Ela teve que ir embora filho __ respondo e sinto meu coração doer ao ver seu olhar ficar triste. Apesar dele nunca ter vivido com ela, desde o momento em que ele descobriu sobre a existência dela, ele ficou feliz e curioso para saber mais sobre ela.
– Ela... Foi embora de novo? __ perguntou triste apertando um papel que só naquele momento eu vi que ele segurava.
– Ela foi, mas vai volta filho __ falei sorrindo fraco tentando acalmar ele com uma certeza que nem eu mesma tinha, me agarrando ao que ela falou antes de sair, "que voltaria", e era só no que eu poderia me apegar pra tranquilizar meu menino.
– É que eu fiz um desenho pra... Pra ela __ falou tímido erguendo o papel na minha direção. Assim que peguei vi que ele tinha feito um desenho de mim, dele e ela. Meu coração comprimiu no peito e engoli a vontade de chorar.
– Está lindo filho, ela vai amar quando ver __ ele me olhou um pouco mais entusiasmado e sorri.
Já no final da tarde meus pais vieram e levaram Hyun pra passear e depois irem pra casa deles até a hora em que fosse buscá-lo.
Quando ele falou que conheceu a outra mãe, meus pais me olharam com um olhar de interrogação e eu apenas falei que iria explicar depois.
No restante do dia, me foquei em ficar somente na minha sala nós meus trabalhos referente ao restaurante até chegar umas duas horas antes do restaurante fechar e eu ficar onde eu mais gostava de ficar, que era nos bancos envolta do balcão, fazendo a contabilidade do dia.
Estava distraída fazendo alguns cálculos e umas listagem de algumas coisas do estoque da cozinha quando ouvi a conversa de duas mulheres em uma mesa próxima a onde eu estava.
– Nossa! Olha a deusa que acabou de entra __ a que estava de frente para a entrada do restaurante falou, porém não dei muita importância em olhar.
– Uau, eu casava na hora __ a outra comentou depois de olhar pra trás, mas também não fiz questão de olhar até a outra falar.
– Disfarça amiga, ela está vindo pra cá __ foi então que eu resolvi olhar na direção da tal mulher, e quase que meu coração para quando vi quem era.
– Posso sentar aqui perto de você? __ ela fala indicando a cadeira próxima a mim, mas eu estava congelada por não está esperando ver ela de novo no mesmo dia. E como a mulher da mesa mesmo falou: ela parecia uma deusa de tão linda.
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