-- Capítulo 19 --
Christian teve de fazer Ana se comportar por um momento, ali, parados nos degraus da varanda da casa dela, os pais da menina do lado de dentro do imóvel, e a morena com aquele vestidinho se agarrando nele.
_ Ana! - ele ralhou baixinho, observando a porta aberta. - Desse jeito seus pais não vão nem querer que eu entre.
A garota riu, deixando os braços ao redor de seus ombros, na ponta dos all star para conseguir beijá-la no rosto.
_ Eles estão na cozinha, minha mãe está nervosa e meu pai está sendo alvo dela - contou. - Podemos nos beijar porque estou morrendo de saudade?
Não era como se ele conseguisse dizer não, abraçando sua cintura com um dos braços, tirou seu corpo do chão para que ela ficasse em sua altura, e colou os lábios nos dela por segundos inteiros.
Ana sabia que não conseguiria mais do que aquilo, e também não insistiria porque respeitava a casa de seus pais - e a varanda também.
_ Nossa, que lindas - falou ao se afastarem e perceber as flores nas mãos de Christian. - Obrigada - esticou as mãos para pegar, mas ele a afastou ainda mais.
_ Foi mal, amor, mas são para a sua mãe - ele murmurou, deixando mais um beijo em seus lábios em sinal de desculpas porque realmente deveria ter comprado para Ana também.
Estava nervoso demais e nem havia se dado conta!
_ Ah - Ana deu de ombros, franzindo o cenho, tentando não ficar chateada porque queria sim ganhar flores do namorado. - Ela nem gosta de flores - falou indiferente, levantando o queixo e empinando o nariz.
Christian arregalou os olhos, e Ana ficou com pena, acabando por balançar a cabeça.
_ Mentira, mentira - falou rápido. - Ela adora, até espalha pela casa toda, você literalmente vai ganhar ela com essas, rosas são suas preferidas.
Christian bufou para Ana, e ela cruzou os braços.
_ Achei que dizendo isso você daria para mim - resmungou, e ele acabou rindo.
_ Coisinha mimada - acusou baixinho antes de beija-lá mais uma vez.
_ Eu gosto de flores, ué - ela resmungou.
Os passos de dentro da casa foram audíveis e os dois se afastaram no mesmo instante.
_ Sr. e Sra. Steele - ele os cumprimentou assim que o casal apareceu na porta da casa.
_ Christian - Raymond foi o primeiro a falar, estendendo a mão, indicando para que Christian entrasse na casa.
_ Ah, eu amo rosas - Carla murmurou sorrindo, surpresa com a gentileza.
_ Para a senhora - ele ofereceu o buquê, se impedindo de rir com Ana aparentando seu braço de forma sugestiva, com certeza o acusando.
Carla e Raymond foram realmente hospitaleiros, e era claro o esforço por Ana, na verdade - de todos ali. Na mesa de jantar, Carla foi solicita em servir todos, não hesitando em elogios sobre Ana quem havia cozinhado.
_ Já posso casar, né? – ela brincou, piscando um olhar para ele de forma sugestiva.
Christian se engasgou enquanto engolia e Raymond enquanto bebia de seu suco.
_ Está nervoso em falar de casamento? – ela semicerrou os olhos para o namorado enquanto falava em voz baixa.
Raymond limpou a garganta.
_ Eu estou nervoso com você falando de casamento, Anastasia. É muito nova, que história é essa? – Ray resmungou ciumento. – Antes dos trinta você não sai de casa.
VOCÊ ESTÁ LENDO
Os 50 Tons de uma Garota
Hayran Kurgu"Você se apaixonaria por um homem que violou seu corpo? E por alguém que tem o mesmo rosto, corpo e sobrenome que ele?"