prometida ao dono do morro

capítulo 8 - promessa

Horas mais tarde...

Não sei exatamente quanto tempo passou mas eu esperei sara voltar. Era uma situação terrível está neste lugar, o silêncio já não me incomodava mais e eu fiquei mais tranquila depois que usei uma fresta da madeira da cômoda pra fazer um desenho na parede, não da pra ver de cara mas se prestar atenção da pra ver um rosto na parede. A fechadura começa a fazer um barulho e a porta é a aberta. Ainda bem que ela achou a chave.

Sara: Emily, você tá bem? Desculpe a demora - ouço sua voz e corro para abraça-la - meu Deus! Calma, vou te tirar daqui. - Ouvi uma voz no corredor, fiquei com medo.

Jeff: o que está acontecendo Aqui, amor? Sara? Onde está?- ele para na porta e me encara - essa é a Emily?

Sara: é sim Jeferson, olha o que seu filho fez com a menina, você acha isso certo? - ela respira fundo - quero falar com você depois Jeferson, você não me escapa hoje.

Jeff: calma amor, vou lá atrás dele e ter uma conversa com ele ok? Não se estressa - ele sai do quarto, mas da pra ouvir o resmungo dele - vou enfiar um pouco de juízo na cabeça dele nem que seja na bala..

Emily: muito obrigado. Você me ajudou muito - Sara me conduz até um outro quarto, tomara que esse tenha pelo menos janelas.

Sara: ainda não tá do jeito que você gosta mas aqui será seu quarto, pode decorar do seu jeitinho, minha linda, Quer fazer algo? - ela diz me mostrando o quarto. Ele é lindo, tem janelas e uma porta pra um banheiro, uma cama de casal e um guarda roupa enorme.

Emily: Amanda! - estou super preocupada com minha maluca - pode me levar pra ver a Amanda, eu prometo que não fujo... Por favor

Sara: ela tá no hospital. - arregalo os olhos - só passou um pouco mal, mas está tudo bem, Emily... Andréa sabia disso? Digo, sabia que a Amanda estava te escondendo do meu filho?

Emily: não! A tia Andréa achava que eu tinha ido embora no dia do baile com o meu pai, olha dona Sara, eu não pedi pra estar nessa situação... meus pais simplesmente me empurraram pra seu filho, por drogas, a senhora e o senhor Jeff parecem ser pessoas legais, sei que vão me ajudar e me proteger desse...- Sara me olha atenta - sem querer lhe ofender, mas seu filho foi um monstro comigo. - ela me olha afetiva - Falei algo errado? Me desculpe, não quis dizer desse jeito. - ela sorriu.

Sara: você é uma moça muito inteligente, não sei como o idiota do Léo ainda não viu o quanto você é linda e educada - sorrio deixando umas lágrimas caírem - olha essas sardas! Esses cabelos... Você é linda menina e, é livre pra sair dessa casa quando quiser e ter uma vida normal, só te peço que tenha paciência e não faça nada com que possa lhe fazer sofrer depois, você é inteligente.

Emily: me leva até o hospital? Preciso ver minha amiga. - mudei de assunto, não me sinto bem falando sobre minha situação, não tenho escolha mesmo, mas não sou burra, sei o que devo fazer.

Sara: levo sim, aqui pega isso - me entrega umas sacolas - Andréa me ajudou a escolher essas roupas, não sabia ao certo se meu filho ia te achar, mas me preveni, já te considero a filha que eu não tive.

Emily: obrigada e com licença - a Dona Sara saiu e eu segui até uma porta que tinha no quarto, era de fato o banheiro. Tomei um banho quente que lavou até minha alma, e vestir uma calça jeans clara, uma blusa rosinha bebê e um sapato da mesma cor, deixei o cabelo molhado solto e não coloquei nada no rosto.

Sara: tá pronta? Vamos dar uma voltinha após sair do hospital, ir no shopping talvez, o que acha?

Emily: acho ótimo. - Ela desceu pro andar de baixo comigo e a todo momento eu estava com medo do Léo me ver e me trancar de novo, mas a Dona Sara me garantiu que ele nunca mais encostaria em um fio de cabelo meu. Ela pegou o carro e fomos até o pequeno hospital que tem no morro, o famoso postinho, Chegamos lá bem rápido até e pedimos para ver a Amanda. Entramos no quarto e minha amiga tava tão pálida bixinha, acho que a gravidez não tá legal.

Amanda: Emily meu anjo, pede pra eles me deixarem comer, eu tô com fome - Amanda sendo Amanda, tudo bem.

Andréa: ela sabe que não pode comer nada até fazer o exame, falta só alguns minutos pra você ser levada, deixa de ser nervosa e espera um pouco. - uma batida é escutada na porta e em seguida um motoboy entra com uma caixa de pizza - vou pagar ele, com licença gente.

Amanda: olha esse cheiro... - com certeza a tia comprou uma pizza pra ela comer - tô até me tremendo - 5 minutinhos depois... foi quando um enfermeiro veio levar ela fazer uns exames e quando ela voltou comeu se empanturrando de comida. Um médico entra no quarto.

Médico: srta Amanda, sabe que não pode comer isso né? Você acabou de fazer enxames e sabe dos riscos

Amanda: meu irmão... Doutor olha só, tu não vai tirar essa comida daqui não, sou capaz de qualquer coisa pra tu me deixar comer em paz.

Sara: ela tem o gênio forte - me cutuca rindo

Emily: a senhora não sabe o quanto

Sara: não me chama de senhora - eu assinto com a cabeça.

Médico: Amanda, daqui 1 hora eu volto pra te liberar. - Depois de Amanda ser liberada, levamos ela e a tia até em casa e fomos pro shopping. Lá Sara, é estranho não chamar ela de Dona Sara, ela me deixou comprar mais roupas e acessórios, incluindo um vestido maravilhoso que tiraria o fôlegos alheios.

Depois das compras formos pra casa de novo e ela fez uma macarronada maravilhosa pra gente comer. Ela me deixa muito à vontade. Já gosto muito dela.