Capítulo 59

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EMILY

Se eu estivesse certa, Leonardo estaria de volta ao morro em 2 dias. E foi isso que aconteceu exatamente, ele voltou para o Brasil e já tentou tomar posse do seu morro

Mago: Emily, você tem visita... - quando me viro dou de cara com ele

Léo: você é uma filha da puta mesmo, não é?

Emily: do que está falando? - respondi me fugindo de maluca

Léo: você tomou posse do que é meu, e do nada botou outro homem em meu lugar.

Emily: Da última vez que eu chequei você estava fazendo o mesmo com uma pessoa que esteve do seu lado por pouco tempo. So retribuir o favor...

Léo: você me paga!! - segurou meu pescoço com força

Emily: eu só quero a minha filha - ele chamou mago

Léo: Leva essa FDP para o quartinho!!! - mago se surpreendeu com o pedido, mas fez mesmo assim.

Gabriela: meu amor, eu deixei nossas filhas... - ela me encara

Emily: você só tem uma filha, sua puta!!! a Helena é minha.

Léo: tá fazendo oq aqui? - ela entrou no escritório dele

mago: ele nunca te mandou para o quartinho. - dizia enquanto me levava - hoje eu perco meu melhor amigo se for preciso. não deixarei ele te machucar, você confia em mim?

Emily: confio. - eu disse, ele abriu a porta e entramos

LÉO

Depois do que eu vi naquela rede social, eu falei pra mim mesmo que eu iria mata-lá por me trair. Eu não sei como, mas essa diaba é a minha vida. e a realidade é que, eu fiquei louco só em saber que outro homem tocou no que era meu. Ele provou do que era meu. durante esses dois meses Gabriela tentou voltar comigo, eu acabei cedendo mas não consegui ter relações com ela. Emily era a única mulher da minha vida, e isso não iria mudar. agora estou eu, sentado na frente de Gabriela enquanto ela tenta me convencer a matar meu grande amor.

Gabriela: sabe o que eu quero, não sabe?

GB: Chefe, antes de tudo eu tenho uma fita pra desenrolar com o senhor. - encarou Gabriela

Léo: solta a voz, GB.

GB: karolzinha da rua de baixo me contou que tudo que aconteceu no hospital foi armado por essa daí

Gabriela: que? tá maluco, seu ... você não pode acreditar nele, Léo. eu amo você e nunca faria isso

GB: Agora é com o senhor - ele saiu. Puxei Gabriela pelo braço e a levei pra salinha onde estava Emily e mago

Gabriela: olha pra você... como é patética

Léo: quer fazer as Honras? - perguntei a Emily que me encarou confusa - sim ou não?

Emily: Claro que sim - ela segura Gabriela pelo pescoço e começa a bater nela, eu nunca a vi dessa maneira e isso me deixa um pouco aliviado. depois de quebrar a cara de Gabriela, Emily se vira pra mim e me dá um soco forte - isso é pra você aprender a não desconfiar de mim nunca mais... - me deu um chute nos países baixos - vejo vocês no baile funk. - eu confesso que mesmo com dor, eu não estava entendendo nada do que tinha acabado de acontecer aqui

Mago: ela acabou com vocês dois. - ele sorri - vamos Gabriela, você tem que ir no médico e depois vazar desse morro. E você... acho que tem que ir pra casa e se preparar para o baile hoje. temos muito o que comemorar e negociar. eu fui pra casa da minha mãe e fiquei lá até a hora do início do baile funk. quando eu cheguei eu fui bombardeado por olhares curiosos. Subi para o camarote e comecei a procurar pela minha diaba..

Amanda: tá procurando a Emily? - eu me assustei - ela só vem mais tarde.

Léo: E onde ela está?

Amanda: não sei dizer... - ela disse com um sorriso diabólico no rosto - talvez esteja com alguém que valha a pena. Que não passe 24 horas desconfiando dela.

Léo: Diga a Emily que se ela estiver com outro eu vou atrás dela

Amanda: nem precisa, olha ela ali. - quando eu olhei para a porta da quadra vi ela com outro de mãos dadas - eles não são lindo juntinhos? - eu sentir um nó na garganta, mas não quis da esse gostinho pra ela. - deixa ela em paz, Léo. você já fez muito mal a ela. Emily está finalmente feliz - Aquelas palavras entraram no meu peito como uma facada. Passei o resto da noite vendo ela e outro homem trocando carícias e beijos. Isso se repetiu durante meses e eu não podia fazer nada. cada vez que eu pensava em algo, eu lembrava das palavras de Amanda. Hoje eu iria pegar minhas crias pra passar o fim de semana na praia comigo.

Helena: Papai!!! tina!!! - ela correu par me abraçar e logo depois a irmã mais velha. - Estava morrendo de saudades.

Emily: Cuidado com ouvido Helena. Olá Léo, aqui está esse meninão. Ele estava um pouco chatinho ontem por conta da vacina, qualquer coisa me liga que eu vou buscá-lo rápido. - Eu sabia que ele estava lá, Sabia que ele iria tirar a roupa dela essa noite, isso tudo me deixava muito puto da vida.

Léo: Tá Mec! - Passamos o dia na praia e a noite fomos para a casa em Copacabana que eu comprei. A vista pro mar e a quebra das ondas me deixavam menos irritado e me dava uma sensação de paz. Comecei a perceber que meu pequeno estava um pouco febril e como a mãe dele me instruiu, liguei pra ela e pude ouvir sua voz ofegante no outro lado da linha

Léo: quer que eu ligue depois?

Emily: espera - Ela deu um gemido um tanto estranho - Me Ajuda aqui, Amanda! - ouvir isso me deu um certo alívio. Ela não estava transando com aquele puto. - eu estou indo praí, me manda o endereço que em 20 minutos eu chego, estou esperando. - quando olhei para o lado vi que meu filho havia se acalmado um pouco, então medi sua temperatura e dei um remédio que a mãe dele me deu para caso ele tivesse febre. Vinte minutos depois a campainha toca e eu vou atender.

prometida ao dono do morro Onde histórias criam vida. Descubra agora