capítulo 69 ( penúltimo capitulo)

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NARRADORA

Depois de mandar Amanda para o hospital na ambulância, Léo foi até o topo do morro, onde Raul estava. Ele estava furioso com Raul por ter invadido o seu território, matado os seus homens e ferido a sua amiga. Ele queria vingança.

Léo chegou no topo do morro e viu Raul cercado pelos seus capangas. Eles estavam comemorando a vitória, achando que tinham dominado o morro. Eles não perceberam a chegada de Léo.

Léo pegou uma granada que estava no seu bolso e a jogou no meio dos bandidos. Ele gritou:

Léo: SURPRESA, SEUS FILHOS DA PUTA!

A granada explodiu e causou uma grande confusão. Vários bandidos morreram ou ficaram feridos. Os que sobreviveram começaram a atirar contra Léo, mas ele se protegeu atrás de um muro.

Léo revidou os tiros com a sua metralhadora, acertando vários inimigos. Ele abriu caminho até chegar perto de Raul, que estava assustado e nervoso.

Léo: Raul, seu desgraçado! Você vai pagar pelo que fez!

Raul: Léo, seu otário! Você não sabe com quem está mexendo!

Léo: Eu sei sim, Raul. Eu sei que você é um covarde, um traidor, um verme.

Raul: Eu não sou nada disso, Léo. Eu sou um homem de negócios, um líder, um rei.

Léo: Você não é nada disso, Raul. Você é um fracassado, um invejoso, um lixo.

Raul: Chega de conversa, Léo. Vamos resolver isso na bala.

Léo: Vamos sim, Raul. Vamos ver quem é o melhor.

Léo e Raul trocaram tiros por alguns minutos, sem acertar um ao outro. Eles eram bons atiradores e sabiam se esquivar dos disparos. Eles também tinham muita raiva e orgulho, e não queriam desistir da luta.

Mas Léo tinha uma vantagem sobre Raul: ele tinha o apoio dos seus homens, que tinham chegado para reforçar a defesa do morro. Eles cercaram Raul e seus capangas e começaram a atirar contra eles.

Raul viu que estava em desvantagem e tentou fugir. Mas ele não conseguiu ir muito longe. Ele foi atingido por vários tiros nas costas e caiu no chão.

Léo viu que Raul estava caído e se aproximou dele. Ele apontou a arma para a cabeça dele e disse:

- Acabou, Raul. Você perdeu.

Raul olhou para Léo com ódio e disse:

- Não... Não acabou... Eu ainda vou voltar... E vou te matar...

Léo balançou a cabeça e disse:

- Não vai não, Raul. Você vai morrer aqui e agora.

Léo puxou o gatilho e deu um tiro na cabeça de Raul. Ele viu o sangue escorrer pelo rosto dele e sentiu um alívio. finalmente aquela merda toda tinha acabado. Ele se perguntou se Amanda estava bem, se ela tinha sobrevivido ao tiro. Ele pegou o seu celular e ligou para o hospital. Ele precisava saber notícias dela.

Ele precisava saber se ela ainda estava viva.

GB: Vamos chefe - ele então se dá conta de alguns tiros de raspão na sua roupa - temos que ir no hospital

EMILY

Depois de tudo que aconteceu no restaurante eu pedi a Júlia que fosse para a casa da praia de Léo com as crianças e que logo Valentina chegaria. Eu fiquei angustiada e liguei para ele várias vezes, mas ele não atendeu. Eu não sabia se ele estava bem, se ele tinha chegado ao morro, se ele tinha encontrado a Amanda. Eu senti um medo terrível. Eu decidi ir atrás dele. Eu peguei um táxi e pedi para o motorista me levar até o morro. Ele disse que era perigoso, mas eu insisti. Eu disse que era uma questão de vida ou morte e lhe pagaria 5 mil reais. dei o dinheiro na hora e ele aceitou

Eu cheguei na entrada do morro e vi uma cena horrível: vários corpos dos homens do Léo no chão, ensanguentados e mutilados. Eu vi o carro do Léo abandonado, com marcas de tiros e sangue. Eu senti um nó na garganta e uma lágrima escorreu pelo meu rosto.

XXX: senhorita, eu não posso mais subir. eu tenho que ir até minha casa. minha família precisa de mim. - disse me deixando na frente do hospital.

Eu saí do táxi e corri para o hospital, procurando pelo Léo. Eu só queria ver o Léo, Amanda e Valentina vivos. eles me disseram que Amanda estava em uma cirurgia de emergência e Valentina estava sedada por conta de tudo que aconteceu. ela chegou no hospital muito nervosa e lhe deram um calmante. So restava saber como Léo estava. Eu entrei no morro e vi destruição. Eu vi as casas pegando fogo, as pessoas gritando, os crias do morro apaziguando.

Eu continuei correndo até chegar na casa do Léo. Eu vi que a porta estava arrombada e que havia sangue por toda parte. Eu entrei na casa e gritei pelo nome do Léo.

Emily: LÉO! LÉO! ONDE VOCÊ ESTÁ?

Eu não ouvi resposta. Eu subi as escadas e fui até o quarto dele. Eu vi que a porta do closet estava aberta e que havia mais sangue. eu corri pelos becos do morro atrás dele.

Gabriela: Emily...

Emily: agora não Gabriela, agora não.

Gabriela: eles estão atrás de mim... eles vão me matar. eu causei tudo isso

Emily: Vem comigo - ela tira a mão do abdômen - você precisar ir na emergência agora!

Gabriela: me perdoa Emily, me perdoa. - ela estava ficando sem força - Me deixa aqui Emily, se salva. Eles estão vindo!!

Emily: Não Gabriela, eu vou te levar até o hospital e você vai ficar viva, tá entendendo? Você tem uma filha pra criar!! - eu puxei ela pelos becos. um dos homens rival estava passando então eu me escondi atrás de uma caçamba de lixo com ela e assim que um dos crias de Léo meteu o tiro nele eu a puxei de volta

GB: Emily!! tá fazendo oq aqui? cadê Julia?

Emily: ela não está aqui.

Léo: eu disse pra você não vim, Emily.

Emily: Temos que ir - chegamos no hospital cerca de 5 minutos depois - Uma maca aqui! eu gritei e um dos enfermeiros vieram me ajudar - ela precisa de cirugia urgente. E esse mocinho precisa ser examinado. Enquanto eles estavam lá dentro eu aproveitei para conversar um pouco com GB - foi a Gabriela que fez isso...

GB: não estou surpreso. Léo vai matar ela.

Emily: Eu vou falar com ele e explica . não posso ser responsável pela morte da mãe da Valentina. ela precisa da mãe

prometida ao dono do morro Onde histórias criam vida. Descubra agora