Quando S/n se vê cara a cara com a morte, seu destino muda completamente ao ser confundida com uma feérica poderosa que morreu há décadas atrás. Junto ao Círculo íntimo de Rhysand, ela terá que enfrentar inimigos poderosos, resistir ao charme do Sen...
Capitulozinho de domingo! Espero que gostem e me digam se querem mais ou se posso parar por aqui!
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Azriel havia me falado que o quarto onde guardam as joias da coroa era protegido contra magia, então eu teria que dar um jeito de entrar naquela sala. Ele não queria que fôssemos antes, queria falar com Rhys primeiro, mas eu tratei de puxar o espião pelo braço e ele não resistiu muito.
- Vamos pegar isso e voltar logo pra casa.
Passamos urgente em meio aos corredores, sempre disfarçando quando víamos algum guarda ou convidados do baile que nos cumprimentavam.
A partir de certo ponto decidimos que não poderíamos mais ser vistos. Caminhamos pelos corredores cumpridos e seguimos até a biblioteca do palácio, sempre com o máximo de cuidado possível. Em um dado momento, quando estávamos mais próximos ao nosso alvo, Azriel me puxou junto ao seu corpo e me colou contra a parede, respirando devagar sobre o meu cabelo e olhando para o lado, bastante sério.
Havíamos nos escondido nas sombras de uma cortina pesada, com arabescos em marrom e vermelho. Fiquei quietinha e segurei suas costas, próximo ao tronco de onde saíam as asas, que era mais grosso que sua pele. Um casal passou sorridente e por eles passaram guardas que cochicharam como um casal recente sempre estava procurando um lugar discreto pra se amaçar.
Olhei para cima e percebo os olhos com de âmbar me fitarem intensamente. A proximidade dos nossos corpos foi bastante íntima e ele pareceu mais seguro, o que me deixou orgulhosa. Azriel era perito em se esconder e espionar, então eu fiquei tranquila quando precisamos nos camuflar mais duas vezes.
Ao chegar na porta da biblioteca e demos de cara com um sentinela muito sério, segurando uma lança com ponta de ferro, que nos olha severo assim que paramos na entrada do corredor em um tranco.
- Não podem estar aqui! - Falou rígido.
- Desculpa - Usei uma voz doce e entrelacei meus dedos aos de Az - Nós estamos procurando um lugar mais discreto.
Acaricio o braço do espião e olho faceira em seus olhos, fingindo muita intimidade.
- Não podem estar aqui - Enrijeceu a coluna e falou mais alto.
- Ah, para! Você entende a gente né?! Tem muita gente lá fora e a gente ficou noivo a pouco tempo... - Me liguei na estratégia que os guardas haviam falado e aquilo pareceu que ia funcionar.
Az me olhava confuso, mas sempre sério. Pelo olhar da sentinela, ele não iria deixar a gente entrar. Então uma sombra pareceu se expandir do outro lado do corredor, de onde um barulho de algo caindo veio. Eu me assusto mais que o necessário, para fazer o homem ir lá olhar e assim ele faz.
- Vem!!! - Pego o braço de Az e nós adentramos a biblioteca, fechando a porta rápido mas silenciosamente. A biblioteca era linda, sofisticada, com uma iluminação aconchegante em luzes amarelas e poltronas de couro caramelo e vermelho.
