Quando S/n se vê cara a cara com a morte, seu destino muda completamente ao ser confundida com uma feérica poderosa que morreu há décadas atrás. Junto ao Círculo íntimo de Rhysand, ela terá que enfrentar inimigos poderosos, resistir ao charme do Sen...
Olha eu aqui de novo, Galera! Acho que tô deixando vocês mal acostumados, mas isso tudo é por que estou muito animada com a interação de vocês. Espero que continuem comentado e me dando esse feedback tão gostoso 🥰
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Senti meu estomago virar quando a névoa negra estrelada se desfez e eu estava no meio da sala da casa de Velaris novamente.
Escutei alguém descendo as escadas da casa com urgência e os primeiros olhos que encontrei foram os de Amren, que se alegrou sutilmente ao notar a espada em minha mão e dar uma mirada direcionada a Rhysand em um tom de "Eu te disse".
Cassian perguntou imediatamente por Azriel e subiu em seguida para o quarto onde ele estava. Sentei-me no chão cansada e larguei a espada. Rhysand olhava para o nada, quando ouviu o barulho do ferro contra o piso, virou o rosto apenas para a espada, observando por longos segundos. Sequer me olhou.
- Como eles estão? - Perguntou sobre Morrigan e Azriel.
- Apesar de dolorido, o ferimento de Mor vai se curar. Azriel está longe de perigo, mas precisará de um curandeiro.
- Eu vou vê-los - Rhysand levantou e subiu as escadas.
Notei a completa indiferença em seu rosto, que sequer se atreveu a me olhar. Minha frustração não passou despercebida por Amren, que negou com um gesto de cabeça e saiu em busca do curandeiro.
Levantei, deixei a espada jogada no chão e fui em direção ao meu quarto.
Os feéricos, eu soube, são criaturas que vivem por muitos anos, quase imortais, são fortes, poderosos, usam magia e alguns até voam, como é o caso de Rhys. Mas percebo que por dentro eles são como nós, cheios de sentimentos e emoções complexas.
O coração de Rhys deve estar confuso. Depois de tanto tempo desejando que sua amada voltasse, aparece uma humana do nada e aquele desejo que era tão profundo em seu coração pode ter se frustrado. O que será que ele esperava? Que fosse a própria Feyre? Que fosse me olhar e sentir toda a emoção que ele suspeitou que sentiria por oitenta anos?
Eu posso até ter a alma dela dentro de mim, mas eu não sou ela e ele sabe disso melhor do que ninguém.
* Acordo cedo demais àquela manhã, meus músculos relutavam a se mexer, parece que tinha passado dias sem dormir. O cansaço do entrave no dia anterior tinha me pegado de jeito. Até poderia ficar mais um pouco na cama, mas o barulho no andar de baixo era tanto que ecoava toda a casa. Eu podia ouvir as vozes exaltadas "Você vai destruir a casa", "É só técnica", "Pega ela de lado", "não toca na lâmina".
Depois de me trocar, desci as escadas devagar e quando cheguei na sala todos pararam para me olhar. Estavam reunidos ao redor da espada que eu havia largado no meio do cômodo sem muita preocupação.
Cassian tentava com toda força tirar a espada do lugar, mas não conseguia. Podia vez a marca de seus pés no chão, talvez de uma das tentativas que tenha usado muito força, fazendo-as afundarem.
