Bagazu

620 90 13
                                    

Boa noite, amores!
Espero que estejam gostando do caminhar da história.
Eu me esforço todos os dias para escrever um conteúdo com qualidade e emoção pra vocês e espero mesmo receber as impressões de vocês 😍🥰
Vamos fazer a nossa história alcançar o top 1 para que mais pessoas possam ler. É só deixar um comentário e votar, para deixar a sua marca 🤏🏻
Não importa se é um comentário elaborado (que eu amo) ou só uma figurinha, contanto que vocês participem 😍

Sem mais delongas
Apreciem....

Caminhávamos em fila, da mesma maneira que tínhamos entrado

Ops! Esta imagem não segue nossas diretrizes de conteúdo. Para continuar a publicação, tente removê-la ou carregar outra.

Caminhávamos em fila, da mesma maneira que tínhamos entrado. Cassian e Rhys à frente, eu no meio e Az guardando a retaguarda.

O general fazia a maior parte do trabalho pesado, cortando a mata para que a gente possa passar sem muitos desafios. Rhysand volta e meia olhava para mim e sempre fazia comentários em minha mente. "Cuidado pra não escorregar", "Aqui é mais alto", "vem, eu te ajudo". Tão cuidadoso que me deixou constrangida em alguns momentos.

Um gemido dolorido nos alcança através das copas, vindo do centro da floresta, fazendo a minha barriga doer.

- É na direção que estamos indo? - Sussurrei.

- Isso - Azriel respondeu.

- Não sei se quero ir para lá!

- Creio que nenhum de nós quer - Azriel olhava de um lado para o outro, na busca de algo que pudesse nos atacar por trás.

Quando ia dar mais um passo, Rhys se vira para mim e me para com seu corpo, fechando minha boca com a mão e me trazendo para si. Todos param. Sua voz fala mais seco em minha mente: "Tem um deles vindo".

Meu corpo inteiro arrepia e eu começo a ouvir gritos apavorados de uma criança. Pelos grunhidos parecia ser destroçada por algo, algo grande, pelos barulhos das batidas.

Tento me soltar, temos que ajudar a criança, mas Rhys me segura em seus braços e aperta ainda mais forte. Ele me fez encarar os seus olhos e falou "Se fizer qualquer barulho, ele te mata". Acenou para mim e eu acenei em resposta.

A floresta era escura, mas a luz da estrelas iluminava algumas claraboias, assim como as tochas que carregavam Az e Rhys.

A vegetação se movimenta e algo vem em nossa direção. Estávamos em completo silêncio, quando a criatura surge de dentro da mata passando por nós como se não estivéssemos ali. Era nojenta, grotesca e se arrastava.

Em sua boca, o chocante, uma criança de uns 6 anos, parcialmente devorada gritava em agonia.
Eu tento me mexer, ela precisa de ajuda, mas Rhys me segura. "É uma armadilha! Observe!".

A criança que gritava, agora para e olhando para o nada com seus olhos cinzas e sem vida, começa a assobiar uma canção macabra de ninar.

Consigo sentir o clima pesar. Az e Cassian nem respiram, tamanha a tensão. Rhys me puxa contra o corpo, como se tentasse me proteger a todo custo.

Olhos púrpuraOnde histórias criam vida. Descubra agora