Tomei meu banho rápido.
Coloquei um cropped regata na cor branca e uma saia soltinha amarela. A saia e até o meio de minhas coxas.
O dia estava muito, mas muito quente. Passei um creme no corpo, penteei meu cabelo o prendendo em um rabo de cavalo.
Abri a porta da minha varanda, pra ventilar o quarto.
Coloquei um chinelo nos pés, peguei meu celular e segui para sala.
Desci as escadas rapidamente.
Chegando na sala, observei que não tinha ninguém. Estranhei, pois meus pais sempre ficam ali, na sala.
Fui até a cozinha e também não tinha ninguém.
- Ué, cadê o povo dessa casa? - Falei pra mim mesma, enquanto saia em direção ao quintal.
Andei por todo quintal, procurando meu pai e mainha.
- Mainha? Painho? - Gritei, enquanto varia o local com os olhos.
- Oi, amor.. estamos aqui, no estábulo! - Ouvi a voz distante da minha mãe.
Fui andando pelo quintal, até chegar no pequeno estábulo. Com certeza minha mãe estava o bezerro recém-nascido.
Entrei no estábulo e ela estavam eles. Meus pais e Caio.
Minha mãe estava agachada no chão, segurando a mamadeira na boca do bezerro.
Fui em direção a eles, me aproximei de minha mae que estava focada em alimentar o pequeno bezerro branco.
- O que é isso, mãe? - Perguntei a ela, rindo. - Resolveu amamentar depois de tanto tempo? - Meu sorriso morreu quando vi o olhar que minha mãe me lançou.
- Há, Juliette.. você está querendo levar uns tapas depois de tanto tempo? - Mainha perguntou a mim, ainda segurando a mamadeira na boca do bezerro.
- É brincadeira, mainha.. - Respondi a mulher, engolindo seco. Olhei para painho que tirava fotos de mainha.
- Vai lá, filha. - Ouvi meu pai dizer, apontando pro bezerro. - Quero tirar uma foto sua dando mamadeira pra ele. - Um sorriso surgiu em seu rosto. Revirei os olhos.
- Eu não.. - Respondi, olhando o bezerro que sugava rapidamente o bico da mamadeira.
- Vai, Ju.. É só uma fotografia. - Painho dizia, sacudindo levemente o celular.
- É.. vem logo, meu braço ja está doendo. - Ouvi mainha dizer.
Bufei e entrei no pequeno espaço que minha mãe estava. Me agachei, pegando a mamadeira de sua mão.
Minha mãe se levantou e foi pro lado do meu pai.
Painho apontou a câmera do celular pra mim, tirando várias fotos minha e do bezerro.
Observei o pequeno bezerrinho, que sugava o bico da mamadeira como se estivesse morrendo de fome. Dei risada vendo a cena.
- Olha, que linda. - Fui tirada de meus pensamentos por meu pai. A tela de seu celular estava virada pra mim e nela tinha uma foto minha com o bezerro, que ele acabará de tirar.
- Painho, pelo amor de Deus... - Falei a ele, levando minha mão livre até meu rosto.
- Vou colocar no status do WhatsApp, com a legenda "Mãe de pet!". - Papai falou, minha mãe e Caio caíram na gargalhada.
- Painho.. não faça isso! - Supliquei, olhando pra ele que digitava no celular.
- Por quê, amor? - Painho olhou pra mim. - A foto está linda. - Ela dizia, mostrando a foto pra Caio, que concordou com a cabeça.
VOCÊ ESTÁ LENDO
A dona da fazenda ao lado [ADAPTAÇÃO SARIETTE]
Fanfiction[ADAPTAÇÃO] - Juliette Freire é uma jovem que sempre teve tudo que queria. Mimada pelos seus pais, ao auge dos seus 25 anos cursava direito em uma das universidades mais caras e populares de Brasília. Em dezembro, sua família decide ir pro interior...