21- Morrendo de vontade de te ver.

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Simplesmente esqueci de trazer a att pra vcs ontem...🤡🤡

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Faziam exatamente três dias que eu não via Sarah, e que apenas conservamos por celular. E também, quatro dias que minha mãe nem olhava em minha cara.

Me doía ver a mulher que eu mais admiro, que eu mais amo em minha vida me tratar como um nada.

Fiquei chateada por sua reação. Uma filha nunca espera ouvir tantas palavras horríveis sair da boca de sua mãe.

Sai de meus pensamentos, me levantando da cama que estava deitada, descendo para a cozinha.

Caminhei lentamente por aquela grande escada, a descendo. Estava sem ânimo para nada.

A sala de casa estava vazia, mas o rádio estava ligado. Tocava uma música de Alceu Valença. Caminhei até a porta da cozinha, a abrindo.

Assim que meus olhos adentraramo cômodo, vi meu pai e minha mãe, lado a lado, cozinhando algo. Minha mãe dizia algo em um tom baixo a ele, como se estivessem fofocando.

Fui até a geladeira, a abrindo. Eles rapidamente olharam para trás, minha mãe me olhou por alguns segundos mas logo voltou sua atenção para a panela em sua frente.

- Filha! Achei que não ia sair desse quarto! - Ouvi meu pai dizer, enquanto eu pegava uma garrafinha de água gelada.

A abri e virei o líquido na boca, dando um gole na água que estava trincando de gelada.

- Por mim, nem descia. - Respondia ele,
fechando a garrafinha. - Mas como ainda não tem uma geladeira em meu quarto.. - Abri a porta da geladeira, colocando a garrafa novamente.

- Daqui a pouco a janta está pronta. Espera
aí pra jantarmos juntos. - Meu pai deixou o garfo que estava em suas mãos, na pia. Logo vi ele caminhando em minha direção. - E eu não aceito não como resposta. - Ele se aproximou, deixando um beijo em minha testa.

Logo o vi caminhando até a porta da cozinha,
saindo do cômodo.

Sai de perto da geladeira, pegando o mesmo
caminho para voltar pro meu quarto.

- Juliette, precisamos conversar. - A voz de
minha mãe preencheu o local. Parei no mesmo local que estava, a olhando.

- Não precisamos! Já ficou bem claro tudo o que você pensa sobre mim. - Falei a ela,
voltando a andar.

- Filha, por favor. - Observei minha mãe se
aproximar a mim. Diferente de mim, minha
mãe tinha olhos em um tom castanho claro.
Herança genética de meu avô, na qual eu não
tinha puxado.

- Agora eu sou tua filha? Porque há três dias
atrás eu era uma vergonha pra você. - Falei a ela, minha mãe me olhava com tristeza.

- Juliette, me desculpa. Eu estava alterada. - Suas mão foi até a minha, fazendo um carinho leve. - Me desculpa por falar todas aquelas coisas. Eu não sou ninguém pra opinar sobre seus relacionamentos. - Minha mãe dizia ainda me olhando. - E se você está feliz, eu também estou. Sua felicidade é a minha, filha. - Sua mão soltou da minha e foi em direção ao meu rosto, fazendo um carinho.

Não nego, estava chateada com ela, mas ouvir
essas palavras de sua boca me alegrou um pouco.

- Quem te mandou aquela foto, mainha? -
Perguntei calmamente a ela. Minha mãe soltou de minhas mãos.

- Eu também não sei, filha. Me mandaram de um número desconhecido. - Minha mãe respondeu, voltando para perto do fogão.

- Acho que foi o Rodolffo - Falei a ela que mexia uma colher na panela, que estava no fogo. - Ele me viu com a Sarah, e bom.. Sem querer me gabar, ele é caidinho por mim. - Minha mãe soltou uma risada alta, assim que ouviu.

A dona da fazenda ao lado [ADAPTAÇÃO SARIETTE]Onde histórias criam vida. Descubra agora