Acordei com o sol, que adentrava por minha varanda, batendo em meu rosto. Resmunguei, me virando para o outro lado da cama.
Abri meus olhos lentamente, avistando a claridade do dia. Criei forças para me levantar daquela cama e tomar meu banho.
Antes de ir para o banheiro, peguei meu celular e vi que tinham algumas mensagens de Gil. O deixei sob a cama novamente, depois o respondia.
Segui para o banheiro, abri a porta e adentrei o cômodo. Peguei um elástico de cabelo, que estava na pia, e fiz um coque. Não iria lavar hoje.
Tirei meu pijama, o jogando no cesto de roupas sujas. Liguei o chuveiro, colocando meu corpo em baixo da água.
Fiquei alguns minutos ali, sentindo a água morna escorrer por meu corpo inteiro.
Tomei meu banho rápido, escovei meus dentes e desliguei o chuveiro, me enrolando em minha toalha.
Abri a porta do cômodo e sai para meu quarto, em direção ao guarda-roupa.
Como o dia estava quente, peguei uma regata na cor branca e um shorts jeans claro. Coloquei uma lingerie branca, também.
Desviei meus olhos para o relógio em minha escrivaninha, que marcava onde e vinte da manhã.
Coloquei meu chinelo e desci para a sala.
Assim que desci, vi meu pai sentado no sua poltrona, com seu celular nas mãos.
— Bom dia, pai. — Falei, me aproximado a ele. Sentei no braço da poltrona.
— Bom dia, Ju. — Meu pai respondeu, dando beijo em meu braço.
— O que está vendo? — Perguntei a ele, que olhava atentamente ao celular.
— Tiago me mandou uma mensagem, dizendo que depois de amanhã começará a festa tradicional de verão, aqui na cidade vizinha. — Papai desviou o olhar de seu celular para mim — Podemos ir. — Vi um sorriso empolgado em seu rosto.
— Aquela festa que nós fomos uma vez? Que tem aquele parque enorme, os shows..? — Perguntei a ele. Ele apenas assentiu com a cabeça. — Será que mainha vai querer ir? A
última vez ela não gostou. — Vi meu pai me olhar com uma sobrancelha erguida.— Se ela não quiser ir, vamos nós dois. — Soltei
uma risada baixa assim que ouvi.— Então tá.. — Falei rindo.
— Vai fazer alguma coisa hoje? — Meu pai me perguntou, voltando a atenção pra seu celular.
— Acho que sim! — Falei lhe olhando. — Sarah me chamou para ir na feirinha. — Papai tirou sua atenção do celular, me olhando com um sorriso de lado.
— Comigo você não vai, né! — Soltei uma gargalhada.
— O senhor não me chama! — Respondi a ele, o que era mentira. Ele sempre me chamava
e eu nunca ia. Vi meu pai me fuzilar com o olhar.— Não vou nem lhe responder — Meu pai falou. Soltei uma risada e dei um beijo em sua cabeça.
Me levantei da braço da poltrona, me jogando no sofá.
Fiquei deitada, assistindo um programa que passava de televisão, onde as pessoas ficavam totalmente desnudas no meio de uma floresta. Fiquei pensando, como elas aguentavam?
Minha atenção saiu do programa quando, em um grito, ouvi minha mãe dizendo que o almoço estava pronto.
Segui para a cozinha, com papai. Almoçamos um rocambole de carne com recheio de queijo, bacon e presunto, que minha mãe e Waléria tinham feito. Assim que ternminei de almoçar, levei meu prato até a pia e subi para meu quarto.
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A dona da fazenda ao lado [ADAPTAÇÃO SARIETTE]
Fanfiction[ADAPTAÇÃO] - Juliette Freire é uma jovem que sempre teve tudo que queria. Mimada pelos seus pais, ao auge dos seus 25 anos cursava direito em uma das universidades mais caras e populares de Brasília. Em dezembro, sua família decide ir pro interior...