- Filha, acorda amor. - Sentir meu pai me sacudir levemente. Abri meus olhos lentamente e vi a claridade do dia, invadindo meu quarto - Vai pra pescaria mesmo? - Ele perguntou, me olhando
- Bom dia pai. - O respondi. Sentei-me na cama - Vou sim. - Disse a ele, me levantando. Fui em direção ao banheiro, abri a porta do cômodo e entrei - Vou tomar um banho rápido. - Gritei a ele, já dentro do banheiro.
Tomei um banho rápido.
Assim que sai do banheiro, coloquei um biquíni vermelho, uma camiseta de proteção solar uv na cor vermelha e um short jeans.
Peguei protetor, óculos, um boné e coloquei em minha bolsa.
Sai em direção à sala.
Minha mãe estava sentada em um dos bancos perto do balcão da cozinha, colocando algo no cooler que meu pai iria levar.
- Cadê o velho? - Perguntei, em um tom de brincadeira. Logo me sentei ao seu lado.
- Mais respeito com o seu pai, você não está falando com seus colegas da faculdade. - Mainha respondeu, visualmente irritada.
- Credo mãe. Foi uma brincadeira. - Falei a ela, já sem paciência.
- Que seja. Não fale assim, é mal educado da sua parte. Ele está lá fora. - Observei minha mãe colocar alguma cervejas no pequeno cooler. Fiquei quieta.
- Porque está estressada? - Perguntei a ela.
- Não estou estressada, amor. - Minha mãe me olhou, passando uma das mãos geladas, por conta do gelo que havia no cooler, em meu rosto.
- Juliette. - Minha atenção foi roubada por meu pai, que gritava meu nome - Vamos.. E pega o cooler com sua mãe. - O desafio era conseguir pegar aquele cooler pesado.
Peguei o cooler, com muito esforço. Minha mãe ajudou, segurando em uma alça. Saímos e levamos até o porta-malas do carro.
Meu pai já estava no banco do motorista
Fechei o porta-malas e entrei no banco da frente.
- Cuidado, por favor. - Mainha disse, logo se aproximou, dando um selinho em meu pai. Brevemente nos despedimos de minha mãe.
Meu pai tirou o carro até a estrada, e minha mãe veio atrás, para fechar o portão.
Seguimos para casa de Tiago, já que o barco estava lá. Meu pai colocou Gusttavo Lima no som do carro.
Fui o caminho todo observando a paisagem, era lindo. Diferente daquela loucura da cidade grande.
Chegamos e o carro de Tiago já estava na estrada, a lancha estava na carreta. Procurei o carro de Sarah mas não estava lá.
Desanimei na hora. Será que ela não tinha vindo? Eu vim à toa?
Papai desceu do carro e eu desci junto. Entramos, o portão estava aberto. Seguimos em direção a dentro da casa.
- Ô de casa. - Meu pai gritou. Soltei uma risada.
- Estamos indo. - Ouvi a voz de João.
Logo João e Tiago apareceram. Vi que Sarah não estava com eles. "Será que dá tempo de voltar pra casa?" Pensei comigo mesma.
- Cadê a Sarah? Ela não vem? - perguntei a eles, enquanto os mesmos se aproximaram.
- Estou aqui. - Ouvi uma voz atrás de mim. Virei pra trás e vi Sarah parada na porta.
Estava com uma blusa de proteção solar na cor preta e um shorts preto a loira tinha um chinelo em seus pés.
- Sua pergunta foi respondida. - João me respondeu rindo. Minha atenção ainda estava em Sarah, que me olhava, parada na porta.
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A dona da fazenda ao lado [ADAPTAÇÃO SARIETTE]
Fanfiction[ADAPTAÇÃO] - Juliette Freire é uma jovem que sempre teve tudo que queria. Mimada pelos seus pais, ao auge dos seus 25 anos cursava direito em uma das universidades mais caras e populares de Brasília. Em dezembro, sua família decide ir pro interior...