3- Você é a garotinha mimada do papai.

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O dia passou lentamente. Esperei meu pai e minha mãe chegar para o almoço, porém Recebi uma mensagem dizendo que eles iriam almoçar em Tiago.

Chamei Waleria, mulher de Caio, para fazer algo para mim pois eu literalmente não sabia cozinhar nada.

Ela fez um omelete com frango e couve. Fez também uma farofa, arroz integral e um pouco de macarrão.

Assim que terminou, a mulher limpou a bagunça da cozinha e logo estava se retirando, pelas portas do fundo.

— Ei, Waleria. — Chamei e a vi virar o rosto para me olhar — Vem almoçar comigo, Chama o Caio também. — Disse a ela.

— Imagina, dona Juliette!! — Helena disse com um rosto assustado, negando com a cabeça.

— Não estou pedindo. Tô mandando — Disse calmamente — É muita comida e eu não quero almoçar sozinha. — Fiz um sinal, "implorando" com as mãos. Waleria riu.

— Eu aceito, só porque a dona fez essa carinha! — Waleria soltou uma risada. A mulher tinha um sotaque de interior bem puxado, assim como Caio. Eram apenas eles cuidando dessa enorme fazenda.

— Eba. — Disse, comemorando. Observei ela sair pela enorme porta dos fundos.

Waléria chamou Júlio. Sentamos na mesa da cozinha e almoçamos.

De vez em quando caio me perguntava como estava a faculdade ou soltava um "e os menininhos?" eu respondia, hora dava apenas risada.

Comemos, Waleria lavou os pratos e os copos. Passou um pano na cozinha e logo saiu.

Fui em direção a sala, sentei no sofá e liguei a televisão. Sorte que pegava sinal nesse fim de mundo.

O dia estava lindo demais para ficar sentado assistindo televisão, pensei comigo mesma.

Subi para meu quarto, atrás de um biquíni.

Assim que entrei no cômodo, abriu meu guarda-roupa, na parte de lingeries.

Achei quatro pares de biquíni. Um amarelo, um lilás, outro verde, e um vermelho. Peguei o lilás.

Coloquei o biquíni, passei um pouco de protetor em meu rosto, peguei meu celular e um óculos escuro.

Coloquei o óculos e saí em direção à porta do fundo, que levava até a piscina.

Tinham Duas piscinas, uma grande e outra pequena. Ao lado da pequena ficava o salão que meus pais faziam festas. Tinha uma churrasqueira, uma mesa de sinuca, uma grande mesa de jantar e uma pista de dança com karaokê, eles e os meninos faziam a maior algazarra.

A piscina maior ficava Mais afastada, atrás do salão de festas. Decidi ficar na pequena, já que estava sozinha.

Tirei minhas roupas e deixei em uma das espreguiçadeiras de madeira que tinha ao lado da piscina.

Levei meu celular e deixei na borda da piscina, prendi meu cabelo em um coque. Entrei pelas escadinhas, a água estava gelada. Um arrepio percorreu pelo meu corpo. Fui até a borda da piscina e peguei meu celular. Tirei algumas fotos para postar no feed. No fundo da piscina tinha algumas boias. Foi em direção a uma "boia colchão" peguei e deitei sob ela.

Fiquei cerca de 20 minutos deitada, pegando um bronzeado, me assustei quando ouvi a voz de meu pai gritando meu nome.

— Juliette, filha? Esta aí? — Ouvi meu pai, que gritava.

— Tô na piscina, pai. — Gritei de volta com a cabeça estendida, o procurando, mas não o vi. Logo deitei novamente a cabeça de volta na boia.

— Temos visitas. — Ouvi a voz de meu pai se aproximar, estava de costas a ele.

A dona da fazenda ao lado [ADAPTAÇÃO SARIETTE]Onde histórias criam vida. Descubra agora