A dona da fazenda ao lado [ADAPTAÇÃO SARIETTE]

35- Café das primas.

Assim que chegamos na casa de Sarah, fui direto para o banheiro e tomei um banho rápido.

Carla e Thais já tinham subido para o quarto em que estavam hospedados por esses dias.

Logo que finalizei meu banho e vesti meu pijama, levei minha mão até maçaneta da porta, a abrindo.

Dei de cara com a figura de Sarah, me olhando. A loira ainda estava com a mesma roupa.

- Que susto, Sarah! - Falei a ela, levando uma mão em meu peito. Vi um sorrisinho de lado em seu rosto.

- Vim te ajudar a subir, Ju. - Sarah respondeu, ficando de frente a mim.

A mulher se aproximou, passando suas mãos por minha cintura.

Com as pontas de meus dedos segurei em seus braços.

- Minhas mãos estão doendo.. - Falei a ela, me referindo ao machucado que havia na região. Um leve bico surgiu em meus lábios.

Sarah rapidamente desviou seu olhar para minha boca. Seus lábios se aproximaram aos meus, deixando um selinho rápido ali.

Uma de suas mãos que estavam em minha cintura, seguiram ate meu pulso.

- Vamos subir.. Quero tomar um banho. - Sarah dizia, me olhando. Apenas assenti com a cabeça.

Com sua ajuda, sai do banheiro. 

Subíamos lentamente as escadas.

- Quando piso no chão, a parte interna da minha coxa doí.. - Falei manhosa a ela.

- Tudo isso por conta do seu ciúmes né, dona? - A loira respondeu. Revirei os olhos.

- Não quero falar disso, se não vamos acabar brigando. - Disse a Sarah, que me olhava com uma sobrancelha levantada. A mulher soltou uma risada.

Assim que chegamos na frente de seu quarto, levei minha mãos até a maçaneta da porta e a abri.

Ainda com o apoio de Sarah, entrei no quarto.

A loira me deixou sentada na ponta de sua cama.

- Vou jogar uma água no corpo, já volto. - A mulher dizia, enquanto eu me ajeitava em sua cama. - Não saia daqui. - Sarah falou a última frase rindo.

- Como vou sair, Sarah? Mal consigo andar. - Bufei a ela. Essa mulher me tirava de meu estado normal.

- Adoro te ver brava. - A loira respondeu rindo, enquanto seguia para seu banheiro.

- Não, você ainda não me viu brava, Sarah Andrade. - Falei em um tom mais alto, enquanto a mesma fechava a porta do banheiro.

Segui com meu corpo em direção ao travesseiro, onde deitei minha cabeça.

Logo senti a maciez do objeto.

Com uma certa dificuldade, levantei lentamente meu quadril, tirando o shorts do pijama.

Odiava dormir de shorts ou qualquer outra peça de baixo de pijama.

Coloquei o pequeno shorts de cetim em baixo de meu travesseiro, em seguida cobri meu corpo novamente.

Não demorou muito para eu ouvir o barulho do chuveiro sendo desligado.

Logo vi a loira sair pela porta, com uma blusa regata branca e uma calça preta, de tecido leve.

Não cansava de admirar Sarah.

A mulher saiu do banho com seus cabelos levemente molhados. Ela andou rapidamente ate o interruptor de luz, o desligando. Logo em seguida a vi vir até a cama, onde e deitou ao meu lado.