31- Sorvete sabor beijinho.

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- Juliette, vem cá. - Ouvi meu pai, assim que entrei em casa novamente. O homem estava
sentado em nosso sofá, com seu celular nas mãos.

Fechei a porta principal da sala, indo até ele.

- Pois sim. - falei ao homem, sentando ao seu
lado. Meu pai parecia irritado com algo em
seu celular.

- Mandaram esse vídeo no grupo dos meninos.- Meu genitor dizia, virando seu celular para mim. A imagem de uma mulher, loira, apenas de biquíni apareceu na tela do aparelho. - Apaga isso pra mim, antes que sua mãe veja e acabe comigo. - Olhei para ele, que estava com um semblante irritado. Soltei uma risada alta.

- Me de isso. - O respondi, pegando o celular da sua mão. Selecionei a mensagem que foi
enviada por Tiago, e a apaguei. - Daiana é uma mulher tão bonita, e Tiago mandando vídeo de outras mulheres pra vocês.. - falei a meu pai, devolvendo seu celular.

- A única mulher que acho bonita é a minha, o resto

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- A única mulher que acho bonita é a minha, o resto.. - o homem respondeu, me olhando. Sua voz tinha um tom de desdém

- Acho bom.. - falei, enquanto me levantava de nosso sofá. Minha barriga roncou, anunciando a fome que se fazia presente em mim.

Comecei uma caminhada rápida até minha
cozinha, em busca de algo para comer.

Assim que abri a porta que separava os cômodos, meu corpo bateu de frente em algo,
ou melhor, em uma pessoa.

Rapidamente levei meus olhos até o rosto do indivíduo, que também me olhava. Era Rodolffo. Revirei os olhos assim que o vi.

Joguei meu corpo para o lado, tentando passar pela fresta livre da porta. Rodolffo colocou-se em minha frente.

- Juliette, nós precisamos conversar. - Ouvi a voz de Rodolffo. Pude sentir seu olhar em mim.

- Quer conversar? arruma uma psicóloga, você está precisando. - O respondi. Rodolffo me
olhava com os olhos arregalados. O empurrei
levemente para o lado, entrando em minha
cozinha.

Segui pelo cômodo, indo ate a geladeira. Ouvi
passos pela cozinha.

- Tô falando serio, Ju. - O homem dizia, enquanto eu abria a porta do eletrodoméstico.

Passeei meus olhos pela geladeira, procurando algo. Vi que na primeira prateleira havia uma geleia de morango, a peguei.

Segui até a mesa, ignorando totalmente o homem que me olhava, encostado no balcão.

Sentei-me sob a cadeira, na mesa de minha
cozinha. Sob a mesma, havia um pacote de pão puma, um bolo que pelo cheiro, era de laranja e uma vasilha com pães de queijo.

Levei uma de minhas mãos até os pãezinhos de queijo, pegando quatro deles. Rodolffo ainda me olhava.

- Vai ficar me olhando? Não vại embora, não?
- Perguntei a Rodolffo, sem o olhar. Em minhas
mãos estavam uma faca, que cortavam os pães de queijo ao meio.

A dona da fazenda ao lado [ADAPTAÇÃO SARIETTE]Onde histórias criam vida. Descubra agora