17- Você é a unica morena que eu quero.

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Minha mãe serviu minha comida, um pouco
de carne com arroz e salada.

Sentamos e começamos a comer. Meu pai
estava sentado ao lado da minha mãe e eu de
frentrea eles.

- Fa, vou fazer um peixe assado para jantarmos hoje. To pensando em chamar João, Rodolffo, Tiago, Sarah... O pessoal todo. O que acha? - Meu pai disse, depois levou uma garfada de comida na boca.

- Eu acho ótimo, amor. Vou adorar bater um
papo com as meninas. - Minha mãe dizia, se
referindo a Esposa de Tiago, Caio.. E Sarah.

- E você, Ju? O que acha? - Papai me
perguntou. Levantei o olhar para ele.

- Por mim tudo bem, pai. - Respondi.

Continuei comendo minha comida, até o prato ficar vazio. Levantei e leveio prato até a pia.

- Vou pro meu quarto. - Falei a eles, que ainda
estavam comendo.

- Já vai para esse quarto... - Papai falou,
revirando os olhos.

- Não tem absolutamente nada pra fazer aqui! - Respondi a ele, já com a voz alterada.

- Fale baixo com teu pai. - Ouvi a voz de minha mãe. - E tem coisa pra fazer! Dar milho as galinhas, ajudar seu pai a limpar a piscina dos fundos.. - Mainha dizia, ironicamente.

- Aham. - Respondi, olhando pra ela. - Prefiro subir pro meu quarto. - Sai da sala e subi, indo pro meu quarto.

Entrei, fechei a porta do quarto e a da varanda, deixando o quarto totalmente escuro.

Me joguei em minha cama, deitando por baixo do edredom.

Hoje iria ter esse bendito jantar, não sei se Sarah irá vir, na real, nem quero saber..

Fechei meus olhos e ajeitei minha cabeça no
travesseiro.

Fiquei pensando no que tinha acontecido, a mensagem e a fala de Sarah, dizendo que
não tínhamos nada.

Bom.. não tínhamos nada sério, mas caramba, tínhamos alguma coisa.

Apertei meu olhos, os fechando mais, na tentativa de espantar meus pensamentos.

Não me dei conta que dormir, apenas acordei
as seis horas da tarde, com o rosto marcado do travesseiro.

Levantei e desci para sala. Assim que adentrei o cômodo ouvi vozes vindo da cozinha.

Segui em direção a cozinha, abri a por e lá estavam João, Rodolffo e meu pai, limpando um peixe.

- Olá, rapazes. - Falei, me aproximando a eles.
Seus olhares foram em direção a mim.

- Oi, Juliette. Como está? - Ouvi João dizer, logo depois virou-se, se concentrando no peixe novamente.

- To bem.. - Respondi a João. Olhei para Rodolffo que me olhava com um sorriso de
lado em seu rosto. - Oi, Ro.. - Me aproximei e ele. Rodolffo abraçou meio sem jeito.

- Oi, Ju. - Rodolffo se soltou de meu abraço. - Faz tempo que não nos vemos, né? - Ele dizia se afastando, encostando sob a pia.

- Sim, verdade. - Respondi. Levei a mão até
meu cabelo, o arrumando. - Vai vir pro jantar? - disse a Rodolffo.

- Provavelmente sim. - Ele respondeu. Desviei o olhar para meu pai que estava com o celular nas mãos, tirando uma foto de João limpando o peixe.

Fiquei conversando com Rodolffo sobre a faculdade, sobre como era tedioso passar o dia sem fazer nada, aqui na fazenda.

- Quando estiver sem fazer nada, no tédio, você pode ir até minha casa.. Podemos ficar conversando, ou sair pra andar.. - Rodolffo dizia, passando as mãos sob seus cabelos.

A dona da fazenda ao lado [ADAPTAÇÃO SARIETTE]Onde histórias criam vida. Descubra agora