[19] - A verdade.

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Surpresa em dobro, queria poder fazer mais, mas acho que ia demorar mais ainda ksksk

Espero que gostem.

Boa leitura e desculpa pelos erros ortográficos.

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Não dava para acreditar. Ou melhor, eu não queria acreditar - uma certa parte minha para ser mais exata. Antes mesmo de pôr os pés para fora de casa eu sentia no fundo da minha alma que algo estava estranho, algo aconteceria, estava gritando na minha mente. Era uma espécie desagradável de instinto que possui desde meus dia como humana.

E sempre estava certa.

Por que sempre tenho que está certa?

Não demorou muito tempo que cheguei no meu local de trabalho e mal pude acreditar quando na tela do celular surgiu o nome Penny enquanto o mesmo vibrava. A princípio achei estranho, muito estranho, já que o palhaço nunca se interessou por "aparelhos eletrônicos humanos", e principalmente pelo fato dele sequer possuir um. Assimilei por alguns segundos e no momento em que meus dedos iriam tocar a tela, palavras pinceladas de vermelho surgiram na tela negra do aparelho. Minha surpresa não durou muito pois logo um frio congelou minhas entranhas ao lerem as palavras.

"Venha para casa, rápido"

Foi apenas o que ele disse antes da tela escurecer de vez. Não foi preciso mais nada - e como ele me ensinou mais rápido que pude, a sensação do meu corpo caindo surgiu e em um piscar de olhos, lá estava eu no primeiro lugar que pensei. O quarto de Alan - vazio e quieto como o resto da casa.

Não esperei mais nada para começar a percorrer pela casa. Meu coração batia mais rápido a cada passo sem resposta.

- Penny? Penny o qu-

De repente meu corpo vai contra algo macio e felpudo - mais especificamente em um dos pompos da roupa de palhaço do ruivo que surgirá na minha frente. Fico surpresa por ele estar na sua típica forma de palhaço.

- Pequena Rachel.

- O que aconteceu? Foi algo com Alan? Afinal onde ele es-!!

Faço uma carranca quando sua mão enluvada cobre minha boca.

- Ansiosa como sempre. - diz ele monótono

- Pennywise! Você me chamou aqui, diz logo o que aconteceu?! - praguejo impaciente.

O mesmo faz um bico enquanto me analisa por alguns segundos, batendo levemente o indicador nos lábios como se estivesse pensativo. Apesar do pouco tempo não pude deixar de notar um brilho de divertimento nas íris douradas.

Sério?Eu deveria começar a me preocupar?

O típico sorriso com o dentinho de coelho animado brotou na face pálida de palhaço. E então tive a certeza que ele estava no seu modo "palhaço psicopata".

- Veja com seus próprios olhos. - sua mão se agarrou a minha e sem mais palavras começou a me puxar em direção a cozinha onde finalmente me dei conta do ruído de talheres vindo do local.

Nossos passos eram rápidos mas o tempo para mim parecia estar mais lento. Como se uma parte minha hesitasse saber o que estava para descobrir. Os batimentos no meu peito estavam num ritmo acelerados quase podendo ser ouvido pelos corredores - quando comecei a pensar que não poderia ficar pior um cheiro bastante conhecido invadiu minhas narinas.

Isso é sangue?! Sem dúvidas, é sangue.

Já na entrada da cozinha quis alertar Penny sobre ainda estar na sua forma circense, mas minha voz se perdeu em minha garganta quando meus olhos capturaram uma cena que para qualquer outra pessoa seria a mais grotesca e pertubadora. O odor do sangue rapidamente ficou mais forte, assim como o barulho dos talheres batendo contra a porcelana - agora, entedia o porquê.

IT: Minha Presa...|Livro 2|Onde histórias criam vida. Descubra agora