[07] - Conversar e Culpa

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Demorei, Sim ou Claro?

Sentiram minha falta? Desculpe a demora... bloqueio criativo - ter o Capítulo na cabeça é fácil. Difícil é escrever-lo -_-

Enfim vamos ao Cap...

Boa leitura!E desculpe pelos erros ortográficos.

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× Dia seguinte ×
08:13 AM

Um dos últimos lugares onde se pode querer ver um filho com certeza é em um hospital. Esse também era o lugar qual Alan, menos suportava - talvez fosse apenas um medo, como qualquer outra criança que não gosta de médicos e agulhas, mas não o problema não era as agulhas, e médicos, a atmosfera do lugar talvez. O ar frio e gelado, a sensação de sentar e deitar nos mesmo lugares onde pessoas doentes e feridas passaram por lá e não tiveram uma segunda chance. Então, a primeira coisa que identificou ao abrir os olhos foi a forte luz do quarto completamente branco tirando alguma móveis. Depois de percorrer o local com os olhos ainda entreabertos - Alan , tentou mexer-se ao menos ficar sentado na cama, o que logo desistiu depois de sentir várias partes do seu corpo dormentes e doloridas.

Alguns minutos depois, notará que ambos braços e cabeça estavam enfaixados.

- Alan! - sentiu um par de braços se envolverem em si com certo cuidado e carinho. Sentiu um cheiro familiar vindo dos cabelos castanhos, e em poucos segundos a reconheceu. - Que bom! Que bom que já despertou.

- Mãe... - pronunciou ele falho - O.. q-que...

Sua cabeça antes uma confusão. Aos poucos vários flashbacks passaram em sua mente como um filme, um filme horrível, sua expressão antes confusa foi a desespero e surpresa, olhou ao redor do quarto. Perdido.
Se estava ali, o que acontecerá antes de apagar?!

- Pelo visto, agora se recorda do que aconteceu. - se virou confuso para a segunda pessoa dentro do quarto.

- Pai! Mãe! O-O.. q.que... onde? Eh e Dino?! - tropeçou nas perguntas confuso

- Opa. Pode ir parar aí mocinho, nos fazemos as perguntas aqui. - pronunciou Rachel - Primeiro. Onde você estava com a cabeça? - questionou inquieta - Alan, o que você fez foi.. Argh... você entende a gravidade do perigo. - exclamou - Fugir! - controlava-se para não alterar a voz. - Fugir! Sair por aí sozinho. Você podia ter... - não conseguiu completar, apenas a suposição de seu filho ter sido morto já lhe causava um mal estar.

- M-Mãe.. e.eu não queria.. eh... - não sabia o que dizer. - Desculpa. - quase sussurrou sentindo um aperto na garganta e seus olhos lacrimjarem. O que aconteceria com ele? E Dino? O que seria de ambos se não o tivessem encontrado ou se Kevin Johnson terminasse o serviço?

Rachel suspirou. Talvez tenha se deixado levar demais - Alan, só possuirá 5 anos e teve o azar de escutar toda sua conversa. Seu pequeno estava tão confuso e assustado, assim como ela.
Mas, agora, ele estava a salvo e seguro, o pior já passará.

- Tudo bem, meu filho, já está tudo bem. - segurou com cuidado o rosto do pequeno. Beijou a face do menor - Vou chamar o médico. - parou no meio da porta, antes olhando para um certo ruivo. O viu suspirar, entendendo a castanha.

Alan, fitava suas mãos apertarem o lençol como se fosse a coisa mais interessante no momento. Dizem que na família, a mãe é mais explosiva quando se trata de repreender o filho, outros discordam e dizem que levar bronca do pai é muito pior. Na sua opinião, os dois estavam no mesmo nível, sua mãe era doce e carinhosa, mas quando irritada. Saía de perto, pois até mesmo seu pai, tinha um certo medo. Mas , para Alan, levar broca do mesmo era pior do que sua mãe, pois diferente dela. O mesmo sempre ficava em silêncio com uma expressão não muito boa. Seu silêncio e seriedade que lhe assustava.

IT: Minha Presa...|Livro 2|Onde histórias criam vida. Descubra agora