capítulo 4

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Morto









Eu ainda o tinha pressionado contra a parede, eu olhei em seu olhos azuis claros que por incrível que para ficou lindo nele, mas o meu encanto durou pouco logo ele inverteu a situação e me prendeu contra a parede tomando a faca da minha mão.

— "Cachorrinho?" Muito coragem sua me chamar assim, Mieera. — falou enquanto me pressionava mais contra a parede. — Achou mesmo que não ia reconhecer você, criança?

— Criança? É sério isso, pós fique sabendo que não sou mais aquela menina, e estou lutando para manter a promessa que eu fiz a Lunar.— fale me debatendo para ele me soltar, depois que eu falei no nome da minha irmã, o seu semblante ficou sério. — É eu falei com ela, cachorrinho.

Quando ele está prestes a fala alguma coisa, meu pai entrou pela porta.

— Eu já percebi que não posso deixar vocês dois no mesmo ambiente sozinhos. — o brutamonte na minha frente me soltou e se virou para o meu pai. — Então Calleu, vejo que já deu as boas vindas a minha filha mais nova Mieera.

— É eu dei as boas vindas sim, e estava comentando o quanto ela cresceu, ou melhor não cresceu, pós continua do mesmo tamanho. — falou se virando para mim brevemente, a minha vontade era de arrancar as bolas dele fora, mas eu apenas dei um sorriso falso para ele.

— Diferente de você brutamonte.— disse em um tom provocativo. — Ou melhor dizendo Calleu, eu sou uma moça respeitosa e não gosto que coloquem uma faca no meu pescoço. — na verdade eu gosto de colocar a faca no pescoço dos outros, mas eu não ia dizer isso.

— Não foi isso que aconteceu. — ele falou ofendido.

— É eu sei que minha filha não é flor que se cheire, mas vamos deixar isso para lá. — ele não sabia nada sobre mim, mais falava como soubesse. — Vamos Mieera, eu irei te mostrar aonde você irá dormir. — falou e começou a andar e eu o segui até às escadas que foi onde ele parou para falar com Calleu. — Filho eu quero conversar com você mais tarde.

— Ok pai. — ele respondeu, eu não me surpreenda que os dois se tratassem como pai filho, afinal de contas foi o meu pai que criou ele.

Nós subimos a escada até o segundo andar enquanto andávamos ele ia contando um pouco sobre ele e Calleu, eu fiquei observando como ele falava com tanto orgulho do seu "filho" eu também observei que havia quadros da minha irmã por toda parte.

Ao chegar no fim do corredor nós paramos enfrente a uma porta de madeira preta assim como todas as outras que eu já tinha passado, mas o que eu achei estranho é que nesse corredor só tinha duas portas do outro lado tinha uma, não tão longe da minha, eu deduzi que era de vista.

Meu pai me deixou enfrente ao meu quarto e saiu, por que tinha um compromisso. Eu entrei no quarto e ele era de tirar o fôlego, as suas cores em azul e roxo me deixaram impressionada, logo enfrente havia uma cama gigante de casal com lençol azul marinho, ao lado tinha uma mesinha com um abajur, a minha direita tinha uma escrivaninha e alguns livros encima com um notebook.

Eu adentrei o quanto e fechei a porta, e fiquei analisando o mesmo, encima da escrivaninha tinha umas prateleiras vazias, ao meu lado esquerdo tinha uma porta que ia para o closet e outra para o banheiro, as minhas malas estvam encima do baú que fica enfrente a cama.

Sacerdotisa dos deuses Onde histórias criam vida. Descubra agora