capítulo 13

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O que é bom sempre piora





Eu estava sentada pensando nos últimos acontecimentos que foram muitos, desde o ataque daquela fera ou mostro, muitas coisas aconteceram, a começar que eu fiquei com uma puta dor de cabeça coisa que não é normal. Depois daquilo o meu pai resolveu que eu não iria ir mais para o templo e quando eu fui questionar ele disse que se eu morresse ele teria que enfrentar a fúria do meu avô de novo.

Deixa eu atualizar vocês, a Linar está morando com a gente e tá sendo bom tanto para mim quanto para Flávia que mostrou amar crianças, o conselho decretou que deveria ter mais treinamento de cada homem e mulher para que podesse se defender de qualquer ataque, e também tem a mãe da Linar que está todo mundo procurando e ainda não se tem nada.

E sem contar que muito coisa estranha vem acontecendo comigo, ou melhor com o meu corpo e eu sei que isso é ruim.

- Pensando em como vai morrer da próxima vez? - saí dos meus pensamentos com a voz insuportável da Lívia, revirei os olhos e me virei para ela.

- Não, eu estou pensando em um jeito de te matar e esconder o corpo. - dei um sorriso falso, ela ia falar alguma coisa mas aí Calleu chegou, desde o incidente ela não larga do pé dele como um... - Carrapato.

- O que disse? - perguntou a insuportável, depois de eu sem querer ou melhor quis chamar ela de carrapato.

- Você ouviu bem, queridinha.

- Vocês duas se comportem. - advertiu Calleu. - E Mieera seja lá o que está acontecendo com você e bom se comporta adequadamente. - dessa vez ele falou olhando para mim.

Logo ouvi a risada da falsa, o que é dela tá guardado quando eu for escolhida vou fazer questão de esfregar isso na cara dela.... pera aí o que eu tô pensando, ser escolhida que besteira, balancei a cabeça para tirar esses pensamentos malucos.

Resolvi voltar a ler, pós eu estava procurando sobre aquela fera, eu estava concentrada novamente em uma página que me chamou atenção.

- Vale dos mortos...

Li baixinho o título e quando eu eu me aprofundar mais ainda na leitura chegou Flávia e Linar, eu tirei os meus olhos do livro e olhei para as duas e eu não sabia deferência quem era a criança pós as duas está saltitantes.

- O que vocês estão aprontando? - perguntou Calleu já desconfiado e as meliantes sorriram.

- O meu amigo não queira nem saber. - falou Nathanael vindo logo atrás, e então eu reparei que ele tava maquiado então segurei a risada, mas diferente de mim Calleu não consegui e caiu na risada. - Tá tão ruim assim? - perguntou e dessa vez eu não consegui e acabei rindo e balançando a cabeça. - Vai rindo eu quero ver quando for a sua vez.

Então Calleu parou de ri e ficou serio, e a intrometida da Lívia se pronunciou.

- Não se preocupe, eu nunca vou fazer isso com você.

- Como se você tivesse alguma chance de ser a nova suprema. - cantarolou Flávia. - Não me leve a mal, mas todo mundo sabe que eu não vou com a sua cara.

Lívia estava furiosa e não retrucou apenas saiu pisando duro, e eu revirei os olhos.

- Ela sempre faz isso. - falou Calleu me olhando e alguma coisa me dizia que ele não estava se referindo a Lívia.

- Ela é uma criança. - disse Flávia e depois se virou para Linar. - Sem ofensas.

- Tudo bem, isso não me atingiu em nada. - Linar deu de ombro e se sentou no sofá com a revista de colorir.

- Tá bom super adulta. - Flávia se sentou ao lado dela enquanto isso o Nathanael foi tira toda a maquiagem que as meninas colocaram na cara dele.

Estávamos todos na sala, eu lendo, Flávia e Linar desenhando e pintando e Calleu mais o Nathanael falando alguma coisa sobre a alcatéia, quando derrete chegou um dos guardas que estava investigando o caso da fera, Calleu e Nathanael foram para o escritório e só ficou nós na sala.

Quando o homem saiu do escritório e vi que Calleu me chamou então eu levantei e fui até o escritório pela cara deles a notícia não era nada boa.

- O que aconteceu?

- O guarda descobriu uma coisa importante. - respondeu Calleu e parecia um pouco aflito. - Pelo o que indica a mãe da Linar ofereceu ela como sacrifício.

Eu coloquei a mão na boca em choque.

- Que tipo de mãe oferece a própria filha como sacrifício.

- É o que estamos tentando descobrir, por isso chamamos você aqui. - dessa vez quem falou foi o Nathanael. - Queremos que você descubra que tipo de ritual precisa de uma criança.

- Por que você acha que eu vou saber sobre esses tipos de rituais. - questionei eles. - Eu sou uma Sacerdotisa de campo, e se vocês não entenderam como funciona uma sacerdotisa de campo eu vou explicar, nós somos treinadas para resolver casos que as sacerdotisas que fazem rituais não sabem resolver, como matar pessoas e lutar.

- Por isso mesmo que queremos que você fale com aquelas sacerdotisas do outro dia.

- Eu vou ver o que posso fazer. - fiz uma pausa. - Não prometo nada, elas não costuma ajudar sem pedir nada em troca.

Falei e me virei para sair quando eu me lembrei de perguntar uma coisa.

- Quase me esqueci, a mãe da Linar, vocês a encontraram? - perguntei e os dois se olharam e pelo jeito não era coisa boa.

- Nós a encontramos. - respondeu Calleu e quando eu ia dizer uma coisa ele me interrompeu. - Mas ela está morta.

Fique surpresa não espera por essa.

- Como ela morreu?

- Ela foi encontrada com a garganta cortada. - e foi aí que eu estranhei tinha alguma coisa por trás disse. - Como vamos contar para a Linar ?


- Nós não vamos contar para ela agora. - suspirei um pouco cansada.

- Mas ela merece saber que a mãe morreu..

- A minha mãe tá morta? - eu me virei assim que ouvi a voz da Linar.


- Meu anjo, o que você tá fazendo aqui? - perguntei me abaixando a sua altura.

- Como a minha mamãe morreu? - perguntou ignorando totalmente a minha pergunta.

- É parece que a sua mamãe te ofereceu como sacrifício.- respondeu Lívia, que eu não sabia da onde tinha saído. - E agora está morta.


- Mentira! - gritou. - A minha mamãe nunca iria fazer isso. - eu tentei segurar ela qua a mesma saiu correndo da sala e eu me levantei e olhei para Lívia com muita raiva.

- Você tá maluca? - perguntei indo para cima dela que estava do lado de fora da sala, provavelmente escutando a nossa conversa. - Como pode falar isso para uma criança.

- Ah, até parece que você se importa com aquele menina chata. - retrucou com nojo e eu não me segurei e fui para cima dela.

E aí outra merda aconteceu.

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