Sacerdotisa dos deuses

Capítulo 23

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Dança..

Os dias estavam agitados, depois que eu fui quase atacada no meu quarto, Calleu colocou lobos ao redor da casa e em pontos de entrada da alcatéia, ele também está mais rigoroso nos treinos de cada lobo.

— Você está bem ? — Flávia me perguntou sentando do meu lado, eu estava lendo um pouco.

Virei a cabeça para olhar ela, porque já tinha perdido a conta de quantas vezes ela tinha me perguntado isso essa semana, fora o interrogatório sobre como foi a minha primeira vez com o Calleu.

— Eu estou bem. — falei cansada, eu sei que ela está preocupada comigo, mas isso já é de mais. — Flávia, você já me perguntou isso tantas vezes que eu já perdi a conta. — ela fez uma cara de chateada e se jogou no sofá ao meu lado. — O que está acontecendo com você?

Perguntei pois ela estava estranha esses dias, está mais nervosa, fica triste com qualquer coisa, eu até falei para ela fazer um teste de gravidez, o que ela fez, mas deu negativo.

— É o Nathanael, ele vai viajar e não quer me levar junto. — eu levantei a sombrancelha. — Ele disse que é uma viagem de negócios, e que pode ser até perigoso.

— Ele vai viajar sozinho? — perguntei e ela fez que não.

— Ele vai viajar junto com o Calleu, eles vão para uma alcatéia que está tendo problemas com a liderança.

— Hum, o Calleu me falou sobre isso, ele comentou que o líder da alcatéia era um inconsequente. — falei fechando o livro. — Mas eu achei que o Nathanael iria ficar aqui para tomar conta de tudo no lugar do Calleu.

Ela mordeu a boca e pareceu ansiosa com alguma coisa.

— Certo, se o Calleu e o Nathan saírem quem naturalmente assume os assuntos da alcatéia? — perguntei me sentando direito no sofá.

— Bom, normalmente quando isso acontece, quem assume é o conselho. — eu olhei para ela com um olhar meio desconfiado. — Mas quando o alfa tem uma companheira quem assume é ela e sua beta.

— Pera aí, eu posso ter uma beta, e vou ficar no comando? — perguntei ficando um pouco animada com a ideia.

— Sim, mas tem um problema. — ela fez uma pausa meio dramática. — A companheira só pode assumir se já estiver marcada, e você não está, geralmente o comparecimento marcar a parceira no mesmo dia da relação, e se por um acaso o conselho fica no comando você pode ser prejudicada.

Merda ela tinha razão, Calleu não quis me marcar no dia em que transamos pela primeira vez, e desse tempo para cá ele tem ficado agitado e nem deve se lembrar disso.

— E não tem outra forma de contornar isso? — perguntei esperançosa, por que se tem alguma que vai fazer a vida do outro um inferno, esse alguém vai ser eu.

— Sim, você precisa convencer ele te marca. — eu dei um sorriso maligno.

— Isso é fácil, eu vou precisar da sua ajuda para isso.

— Eu faço qualquer coisa para que o meu bisavô não fique no poder.

Ela deu um sorriso maligno também, eu amo essa garota.

— Bom eu vou precisar que você....

[....]

Depois de horas arrumando tudo eu estava tomando banho antes que o Calleu chegasse, depois me enxuguei e passei um hidratante corporal, peguei o meu conjunto mais ousado.

Ele era rose, o conjunto era composto por uma espécie de sutiã decorado, ele era cheio de diamantes e argolinhas, já a parte de baixo era uma saia com longa fendas em cada lado da coxa, ela também tinha pedras na cintura.

Essa era uma das roupas onde eu ensaiava a dança do ventre ou como as deusas chamam, a dança da serpente, e eu nem preciso explicar o por que.

Quando eu era sacerdotisa de campo e precisava seduzir os homens era dessa forma, eu os seduzia e depois matava, mas hoje eu só irei seduzir.

Coloquei um pedaço de cetim no rosto da cor da roupa, o meu cabelo estava arrumando em um coque bagunçado.

Eu me sentei na cama e esperei por Calleu, e como eu planejei aconteceu, eu coloquei a música assim que eu ouvi ele chegando perto do quarto.

Comecei a dançar mechendo a minha cintura e braços em movimento de ondas, a porta foi aberta e eu continuei, me virei ainda balançando a minha cintura, comecei a fazer movimentos com as mãos em frente ao rosto.

Calleu estava hipnotizado, eu chamei ele com o dedo que não pensou duas vezes em entrar e tranca a porta, ele veio até a mim e parou em mim frente, eu coloquei a mão em seu  ombro e rodei ao redor dele, o mesmo já estava com os olhos vermelhos, eu sorri com isso.

Joguei ele na cama e subi para cima dele e comecei a rebolar em cima do pau dele, tirei a máscara para dar beijos em seu pescoço, ele fez um movimento de mim virar, mas eu impedi ele.

— Não, hoje. — dei um beijo em seu pescoço. — É a minha vez.

Tirei a camisa dele e o amarrei na cabeceira da cama, e com os olhos vidrados em mim, eu comecei a rebolar em cima dele, coloquei as minhas mãos em seu peito e continuei.

Sai de cima para conseguir tirar a calça e aproveitei para tirar a cueca também. Subi novamente e ao sentido o contato com a minha pele, ele ficou surpreso pois eu não estava usando calcinha, volta a rebolar em cima de seu pau já exposto, mas ainda não estava dentro de me fiquei de pé na cama e tirei o meu sutiã, e logo tirei a saia.

Já sentada no colo dele eu levantei um pouco e encaixei olhando para ele que deu um gemido rouco.

Depois que já tinha colocado dentro de mim comecei a quica fazendo o movimento de sobe e desce, os nossos gemidos se misturaram e eu intensifiquei e comecei a rebolar.

Em um movimento brusco ele se soltou e sentou comigo no colo me ajudando a subir e descer em seu pau, ele gemia em meu ouvido e eu no dele.

— Isso... Assim. — ele sussurrou em meu ouvido em meio aos gemidos. E quando eu senti que estava chegando ao meu orgasmo ele perguntou. — Você quer isso? — eu concordei e vi que os seus olhos ficaram vermelhos, antes  dele colocar o seu rosto na curva do meu pescoço e mordeu.

Eu senti uma forte aguda que nunca tinha sentido antes, eu gritei e junto com o grito vei o meu orgasmo, e logo eu fiquei relaxada, senti ele lambendo o sangue. Ele me deitou e continuou dentro de mim, e foi aí que eu vi que não tinha acabado.

— Eu ainda não terminei, o meu lobo tem que marcar a sua. — eu senti a minha loba tomar o controle e os meus olhos ficaram vermelhos e o dele também, ele aumentou a velocidade dos movimentos.

Então ele se abaixou ficando da altura da minha costela e então mordeu, a minha loba uivou alto logo a pos isso ela inverteu as posições fica por cima dele, fez o movimento de sobe e desse e se abaixa também dá altura da costela dele e mordeu, o lobo dele uivou em resposta, eu senti o gosto doce do sangue dele na minha boca.

Depois que eu recuperei o controle, comecei a quicar mais rápido e então ele gozou dentro de mim, eu me joguei para o lado e ele me colocou deitada em seu ombro.

— Pelo visto nós somos um só agora. — eu só consegui ouvir isso antes de cair no sono.

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