Capítulo 01

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Olá meus amores, cêis estão bem!?

Fiquei pensando se postava um capítulo hoje, afinal, o prólogo já havia sido postado na terça, maaaas como sou ansiosa e quero muito que vocês conheçam o carcamano, então vamos de capítulo \o/

Fiquei pensando se postava um capítulo hoje, afinal, o prólogo já havia sido postado na terça, maaaas como sou ansiosa e quero muito que vocês conheçam o carcamano, então vamos de capítulo \o/

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Carmo ergueu a ponta do lápis e coçou levemente sua sobrancelha, estava a pelo menos algumas boas horas debruçado sobre os livros de balancete. Sabia e tinha a sua disposição os melhores contadores que qualquer mafioso poderia ter acesso, mas ainda assim, gostava de ficar ali estudando cada lançamento com calma.

Desde o pacto de vingança que fizera com seus irmãos, fazia tudo minuciosamente. Alguns achavam exagero, outros até mesmo dentro da alta cúpula o chamavam de um homem precavido. Mas tudo não passava de uma parte de seu plano. Sabia que o assassino iria querer comandar algumas coisas por baixo dos panos e assim, ele meio que sabia o que iria soltar para que o homem achasse que estava no comando até o momento de pegar de voltar e ver a ruína dele.

Cada passo que ele e seus irmãos davam, era totalmente calculado. Por mais que confiasse Joseph, seu consigliere, apenas seus irmãos sabiam quais eram os planos e os próximos passos. No começo fora difícil, afinal era apenas um menino de doze anos, mas com o tempo, foi pegando e entendendo como tudo funcionava e agora estavam a poucos passos de trazer a luz o verdadeiro assassino de seu pai.

Sentiu seu corpo reclamar um pouco, largou o lápis sobre o papel, encostou na cadeira e fechou os olhos por um momento. Respirou fundo e deixou sua menta vagar pelos acontecimentos do dia. Sorriu ao se lembrar que faltava pouco para que sua vingança estivesse completa. Estava eliminando um traidor e seus descentes por vez.

Sabia que sua vingança seria algo demorado, mas não tinha pressa. Gostava de saborear cada morte. De poder assistir as expressões horrorizadas dominarem os rostos dos figli di puttana. Os gritos de horror eram quase como uma bela e linda opera escrita por um exímio compositor. O cheiro do sangue que impregnava em seu nariz a cada morte, o fazia se lembrar do mais raro e perfeito aroma criado por Deus; o cheiro da morte!

Ouviu o barulho de risadas do lado de fora do escritório, ergueu os olhos para a vidraça e se levantou. Se aproximou e observou os convidados dançando, se divertindo e bebendo. Sabia que chamava atenção seu modo recluso. Conhecia outros mafiosos que gostavam e abusavam do cargo que possuíam, não tinha nada contra, afinal cada um faz o que bem entende do seu particular.

Mas sempre fora recluso, talvez pelo modo como seu pai o educara. Não tinha vícios como seus irmãos mais novos. Sabia e tinha noção do quanto seus irmãos e alguns conhecidos aprontavam nas boates que comandavam. Sabia do consumo exagerado de álcool e drogas. Novamente, não via problema nisso, mas ele não gostava nem de renunciar ao comando que tinha em suas mãos, quem diria do comando dos sentidos de seu corpo.

Por mais que bebesse jamais deixaria o álcool ludibriar seus sentidos e alertas. Era fácil se deixar levar, afinal o gosto forte iria acalmar o corpo, uma bela mulher se aproximaria e então iria começar aquele jogo de prazer que todos conhecem e gostam. Por mais direto que fosse, se queria uma mulher, não precisava usar a desculpa do álcool.

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