A SEREIA DO DISTRITO 4 | Distrito 4 é um dos mais ricos distritos de Panem.
Sua indústria primária é a pesca, que é útil para os tributos nos Jogos, já que eles têm experiência na utilização de redes e tridentes, fazer anzóis a partir do zero, nata...
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SERENA
EU ESTAVA NESTE EXATO MOMENTO COM FINNICK, QUANDO KATNISS CHEGA:
— Serena. Finnick.
— Nós queríamos ir buscar Peeta e Johanna... mas nós... nós não conseguíamos nos mexer. - Finnick dizia olhando para baixo.
— Eu havia caído encima de Finn, estava tudo estranho, eu acabei desmaiando depois. - Eu falo segurando a mão de Finnick.
— Queria que todos estivessem mortos, inclusive nós. - Finnick diz e eu o abraço chorando.
— Ei, amor. Vai ficar tudo certo. Eu estou aqui e você está aqui. - Eu dizia, não só para o acalmar, mas também, para me acalmar.
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— Cidadãos... esta noite eu me dirijo a toda Panem como uma só. Desde os Dias Escuros... Panem vivência uma era de paz sem precedentes. É uma paz construída com base na cooperação. E ao respeito pela lei e pela ordem. Nas últimas semanas, souberam de violência esporádica... em resposta a ações de alguns radicais no Massacre Quaternário. Aqueles que escolhem o caminho da destruição... baseiam suas ações na falta de entendimento... de como temos sobrevivido. Juntos. É um contrato. Cada distrito supre a Capital. Como o sangue para um coração. Em troca, a Capital providencia ordem e segurança. A recusa ao trabalho... coloca todo o sistema em perigo. A Capital é o coração pulsante de Panem. Nada pode sobreviver sem um coração. Os criminosos ajoelhados diante de vocês... usam símbolos com o propósito de insubordinação. É por isso que todas as imagens d'O Tordo... ficam agora proibidas. A sua posse será considerada traição. Punível com a morte. A justiça será feita rapidamente. A ordem deve ser restaurada. Quem ignorar os exemplos da história... que se prepare para pagar o preço final.
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— Olá. Boa noite. E boas vindas a todos vocês de Panem. Eu sou Caesar Flickerman. E quem quer que você seja e o que esteja fazendo. Se estiver trabalhando, pare de trabalhar. Se está jantando, pare de ter o jantar. Porque você vai querer testemunhar isto esta noite. Tem havido grande especulação... sobre o que realmente aconteceu no Massacre Quaternário. E aqui, para esclarecer um pouco esse assunto, um convidado especial. Por favor, seja muito bem-vindo, Sr. Peeta Mellark.
— Peeta? - Eu e Finnick olhamos em choque um para o outro, e logo voltando a prestar atenção.
— Peeta, muitas pessoas ainda não conseguiram entender direito. - Caesar diz.
— Sim, sei como elas se sentem. - Peeta assente.
— Esclareça para nós. Diga exatamente o que aconteceu... naquela última e polêmica da noite. - Caesar dizia.
— Para começar, é preciso entender que quando se está nos Jogos... existe um único desejo. É bem custoso. Custa a vida. - Peeta explicou.
— Mais do que isso. Como assim, mais que a vida? - Caesar pergunta.
— Assassinar gente inocente custa tudo o que você é. - Peeta responde.
— Sim. - Caesar assente.
— Então, você se agarra a esse único desejo. E naquela noite, meu desejo era salvar Katniss. - Peeta diz.
— Sim. - Caesar concorda.
— Você sabe, deveríamos ter fugido mais cedo, como ela queria. - Peeta fala e eu olho para Finnick.
— Mas não fugiu. Por quê? Estava focado no plano de Beetee? - Caesar pergunta.
— Não, estava focado em fingir ser aliado. Então, eles nos separaram e... foi quando eu a perdi. Aí, veio o raio... e todo o campo de força ao redor da arena explodiu. - Peeta dizia.
— Sim, mas, Peeta, foi Katniss quem o explodiu. - Caesar fala.
— Não. - Peeta nega.
— Você viu as filmagens. - Caesar diz.
— Não, ela não sabia o que estava fazendo. Nenhum de nós sabia do grande plano em andamento. - Peeta nega novamente.
— Não faziam ideia? - Caesar pergunta.
— Não. - Peeta responde.
— Bem, Peeta, muitos acham isso no mínimo suspeito. Parece que ela fazia parte de um plano rebelde. - Caesar fala.
— Você acha que fazia parte do plano dela quase ser morta por Johanna? Ou fazia parte do plano ser paralisada pelo raio? Não, não sabíamos nada sobre nenhum plano rebelde. Não tínhamos ideia o que estava acontecendo. — Peeta falava.
— Tudo bem. Acredito em você, Peeta Mellark. Obrigado. - Caesar agradece.
— Sim. - Peeta assente.
— Ia pedir para você falar sobre a agitação... mas acho que poderia se aborrecer. - Caesar fala.
— Não. Não, posso falar. - Peeta afirma.
— Tem certeza? - Caesar pergunta.
— Sim, absoluta. - Peeta responde.
— Obrigado. - Caesar agradece.
— Quero que todos que estejam assistindo parem... e reflitam sobre o que pode significar uma guerra civil. Quase fomos extintos uma vez. E agora somos em número menor. É um deles. É o que realmente queremos fazer? Nos matarmos? Matar não é a resposta. Todos devem largar suas armas imediatamente. - Peeta diz.
— Quê? - Eu e Finnick estávamos sem reação, o que deu nele?
— Está conclamando um cessar-fogo? - Caesar pergunta.
— Sim. Eu estou. Chega de violência sem sentido. Isso não é o caminho para a mudança. Não é o caminho para a justiça.
Depois de alguns minutos em choque, eu olho para Finnick e o beijo.
— Eu preciso ir falar com Grace. - Eu falo.
— Tudo bem. - Ele assente.
(...)
— Como você tem tanta certeza sobre isso? - Eu perguntava para Grace.
— Por favor, CeCe. Você está grávida, eu sei disso e no fundo você também sabe disso. - Grace fala.
— E o que eu vou fazer? Como eu vou contar para Finn? - Eu a olho.
