Aliança das Trevas

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Na obscura Floresta Encantada, a Rainha Má tramava seu próximo passo para concretizar sua vingança contra a jovem Evelyn, que ainda repousava no ventre de Branca de Neve. O conselho sombrio de Rumpelstiltskin ecoava em sua mente, alertando-a sobre o destino trágico que aguardava a filha da princesa.

Determinada a garantir seu reinado de terror e evitar qualquer ameaça futura, a Rainha Má decidiu buscar aliados poderosos. Sua primeira e mais óbvia escolha foi Malévola, a fada das trevas que havia amaldiçoado a Bela Adormecida há anos atrás. Afinal, não havia melhor aliada que alguém que compartilhava seus desejos sombrios e possuía um conhecimento mágico profundo.

Em uma noite em que a lua mal se atrevia a aparecer, a Rainha Má partiu em sua carruagem negra com seus cavaleiros negros em direção ao covil de Malévola. Aterrissou com elegância em frente a uma sinistra torre escondida em meio a um emaranhado de árvores retorcidas.

Enquanto caminhava pela trilha sombria que levava ao interior da torre, a Rainha Má sentia a presença mágica de Malévola envolvendo-a como uma brisa mórbida. O coração dela acelerava de expectativa ao se aproximar das sombras projetadas pela torre.

- Malévola, minha velha amiga... - sussurrou a Rainha Má ao alcançar o interior escuro da torre. - É chegada a hora de unirmos nossas forças mais uma vez.

Os olhos esverdeados de Malévola brilharam em reconhecimento ao som da voz familiar. A fada emergiu das sombras, seu vestido negro com seu longo cabelo escuro ondulando ao vento.

- Rainha Má, há muito tempo não cruzamos nossos caminhos sombrios. O que a traz aqui desta vez? - indagou Malévola, sua voz ecoando no recinto.

A Rainha Má relatou a profecia de Rumpelstiltskin e como Evelyn, a filha de Branca de Neve, seria a ruína deles e de todos os vilões da Floresta Encantada. Ela argumentou que, juntas, poderiam evitar esse destino cruel, garantindo um futuro de supremacia para as forças das trevas.

Malévola ficou pensativa por um momento e, em seguida, deixou escapar um sorriso sinistro.

- Vejo que a maternidade a deixou ainda mais determinada, minha cara Regina. Está bem, eu concordo em ajudá-la nessa empreitada sombria.

A escuridão pairava sobre a Floresta Encantada enquanto a Rainha Má empreendia sua jornada solitária em busca de aliados poderosos. Seu objetivo era encontrar vilões maléficos para fortalecer a aliança das trevas e dominar a Floresta Encantada.

A primeira parada de sua busca era o reino onde residia a Madrasta da Cinderela, conhecida como Lady Tremaine. A Rainha Má estava ansiosa para confrontar essa mulher ambiciosa que já havia causado tanto sofrimento.

A vilã atravessou misteriosas passagens entre reinos, até chegar à moradia decadente de Tremaine. A casa, envolta em uma aura de podridão e sofrimento, exalava um cheiro desagradável que dominava o ar.

Com um sorriso malicioso nos lábios, a Rainha Má bateu na porta com um golpe forte de magia. Logo, a porta se abriu para revelar Lady Tremaine, cujo olhar sombrio encontrou o da Rainha Má.

- Olá, é aqui que maltratam garotinhas? - provocou a Rainha Má, lembrando das crueldades passadas da madrasta contra Cinderela.

Lady Tremaine esboçou um sorriso irônico, sem demonstrar surpresa com a chegada inesperada.

- Rainha Má, que surpresa vê-la aqui. O que lhe traz à minha humilde moradia? - respondeu Tremaine, com sua voz fria e calculista.

- Preciso de sua ajuda para enfrentar um desafio onde todos os vilões da Floresta Encantada serão derrotados.. Estou procurando aliados das trevas, e sua história me interessou.. Onde está a sua querida Gata Borralheira para me servir um chá? - debochou a Rainha Má, com uma risada sarcástica.

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