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ㅤ ៚🍒ˎˊ˗ 𝐒𝐀𝐅𝐈𝐑𝐀 é umɑ gɑrotɑ sem esperɑnçɑ, com somente um objetivo. Elɑ sɑbe o que quer, e o que precisɑ fɑzer pɑrɑ consegui-lo, entretɑnto, elɑ nα̃o o fɑrά ɑté que todos em suɑ vidɑ estejɑm mortos. Elɑ nα̃o se vê como umɑ pessoɑ, e s...
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Bekah trocou um olhar comigo dando um sorriso, provavelmente ela se lembrou da nossa primeira conversa quando eu falei que ela não precisava ficar sempre pedindo desculpas. Rebekah me serviu os ovos e sentou ao meu lado na bancada para comermos enquanto as cozinheiras continuavam trabalhando, eu queria ajudar mas tinha a impressão de que se perguntasse, elas não iriam querer. Aiden apareceu assobiando na cozinha sentando do meu lado que estava vazio, e roubou meu prato com os ovos mexidos. — Ei, você não pode reclamar. Fui bonzinho com você. — ele disse colocando o garfo na boca. — Não me diga, estou começando a achar que só foi bonzinho para pegar meu café da manhã ao invés de ganhar o seu. — disse tentando pegar o prato novamente, mas ele não deixou. — Como descobriu o meu plano? — perguntou de modo sarcástico, me devolvendo o garfo mas não largando o prato. — Aceita dividir? — Aceito, mas não vou dividir o garfo nem a minha água. — dei um sorriso comendo um pouco dos ovos. — Não acredito que estou vendo isso. Vocês dois sem estrangular um ao outro, e ainda dividindo a comida. — Bekah deu risada. — Essa é a segunda coisa estranha e engraçada que acontece hoje. — Qual foi a primeira? — Aiden perguntou pegando um garfo. — Nossos tios acharam que Safira era uma sem teto, por não estar usando diamantes nas roupas. — Bekah parou um minuto rindo consigo mesma, e me fazendo rir também. — Então ela os colocou em seus respectivos lugares, eles ficaram tão sem jeito ao descobrir que ela é neta de Mikhail que não sabiam o que fazer. — Eu tinha que estar lá para ver isso. — disse Aiden não acreditando. Nós três rimos juntos e continuamos comendo, algumas das cozinheiras tinham ouvido de quem eu era neta e agora me olhavam curiosas, eu lhes dava um sorriso e elas voltavam a fazer suas tarefas como se eu as tivesse xingado. Em casa as coisas não eram desse jeito. Vovô poderia ser um dos maiores beneficiários da cidade, mas odiava ser visto apenas pelo dinheiro. Ele apreciava a simplicidade de poder fazer suas próprias coisas, nós todos gostávamos. E mesmo quando tínhamos ajuda, como de Anya, a tratamos como nossa amiga, e não como alguém inferior como aposto que os pais de Aiden fazem. — Acho que preciso voltar para casa. — disse assim que lavei o prato que Aiden e eu dividimos. — Tão cedo? — Bekah perguntou fazendo biquinho. — Meu avô e minha mãe devem estar preocupados comigo, eu nunca durmo fora de casa. — Vamos, eu te levo. — disse Aiden levantando do banco. — Vou pegar as chaves do carro. — falou antes de desaparecer no corredor. Olhei para Rebekah franzindo o cenho, mas ela não estava menos confusa do que eu. Aiden está realmente sendo legal? Porque a mudança de repente? — Se ele tem carro, porque precisam de motorista? — perguntei curiosa. — Ele tinha batido o carro recentemente, acabou de ganha-lo de volta. — explicou — Bateu um carro? Tiveram outros feridos no acidente? — Não, somente Aiden. Falar pouco não fazia o tipo de Rebekah, então presumi que se ela não estava dando tantas informações assim, era porque não era um assunto a ser tocado. Respeitei sua vontade e mudei de assunto enquanto esperávamos seu primo, assim que Aiden chegou nós duas nos despedimos e o mesmo me levou para um corredor escuro, descemos algumas escadas e chegamos a um cômodo escuro mas eu poderia dizer que era espaçoso. Provavelmente estávamos na garagem. O portão começou a se abrir deixando a luz entrar no cômodo e revelar os carros. Minha boca abriu forçando um "O" assim que vi qual era o carro de Aiden, eu estava prestes a surtar nesse momento e não dava a mínima se pareceria uma esquisitona. — Você tem um Chevrolet Impala 1967! — gritei sem tirar os olhos do carro.
