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ㅤ ៚🍒ˎˊ˗ 𝐒𝐀𝐅𝐈𝐑𝐀 é umɑ gɑrotɑ sem esperɑnçɑ, com somente um objetivo. Elɑ sɑbe o que quer, e o que precisɑ fɑzer pɑrɑ consegui-lo, entretɑnto, elɑ nα̃o o fɑrά ɑté que todos em suɑ vidɑ estejɑm mortos. Elɑ nα̃o se vê como umɑ pessoɑ, e s...
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Eu tinha que agradecer à Rebekah por ter me trazido até essa festa. Mas por mais que estivesse sendo divertido, eu não conseguia parar de sentir uma certa insegurança por estar em um lugar cheio de pessoas que eu não conhecia, o lugar mais cheio que eu ia era a escola e mesmo assim eu sempre fiz o máximo possível para ser uma solitária acompanhada.
Rebekah e eu estávamos dançando na pista de dança, alguns garotos se aproximaram mas sempre enxotamos todos com uma careta. Logo nossas testas já estavam ficando suadas, e minha boca estava ficando seca. Saímos da pista e começamos a passar pelo corredor da enorme sala até a cozinha onde um barman estava fazendo qualquer tipo de bebida que quiséssemos, mesmo assim ainda achava que tudo isso era demais.
Adolescentes ricos são um porre.
— Oito shots de tequila, por favor. — Rebekah pediu toda animada.
— Já bebi quando chegamos, de agora pra frente só refrigerante. — mordi meus lábios dando um sorriso.
— Só mais quatro, por favor? — ela fez um biquinho me olhando com aqueles olhos azuis de cachorrinho.
— Foda-se. — dei risada e assim que o barman colocou os copos em nossa frente, peguei um. — Tenho que me lembrar de sempre andar com uma venda perto de você, é impossível dizer não pra você, quando faz esses olhos de cachorrinho.
— Com ou sem venda, eu ainda ia conseguir fazer você beber. — ela deu um sorriso malicioso. — Agora vamos! 1, 2, 3 e já!
Levei o copo até a boca e senti o líquido descer queimando pela minha garganta. Nós duas soltamos um gritinho fazendo careta, e continuamos a beber todos os quatro shots de tequila e morder um pedaço de limão. O garçom quis nos servir mais oito shots, mas eu recusei gentilmente só pedindo um refrigerante, mas a loirinha ao meu lado continuou bebendo alegremente, mas aquele sorriso parecia errado. Parecia falso.
— Aconteceu algo de errado? — perguntei encarando ela com a testa franzida.
— O que poderia estar errado? — ela abriu ainda mais aquele sorriso embriagado. — A vida dos Thompson são perfeitas, se esqueceu?
— Não esqueci, mas você não é uma Thompson, é uma Sinclair. — tirei o shot de bebida da sua mão.
— Eu não gosto deles, Safi. — confessou. — Nunca entendi o porquê meus pais não me deixavam passar as férias com os meus tios, somente Aiden já nos visitou e eu achei que todos seriam iguais a ele, entende?
— Mas ele é um babaca.
— Não, não é. Eu sei que você acha que ele te odeia, mas ele gosta de você e é por isso que vive te irritando. Porque sabe que é o único jeito de você dar alguma atenção pra ele. — ela disse me deixando confusa.
