SAFIRA IVANOV SOROKIN
ATUALMENTE, 18 ANOS
Retirei a mão da boca de Tate enquanto o mesmo apenas me observava em silêncio, eu esperava que ele entendesse o quão difícil tudo isso era pra mim. Eu não gostava de falar de sentimentos, eles não resolviam nada. Aprendi com o tempo a ter controle de quase tudo. Minhas emoções só me machucariam se eu deixasse, então eu reprimia elas de um jeito tão brutal que acabavam me trazendo pesadelos, mesmo assim, nunca deixei ninguém ver o quão terrível realmente as coisas eram.
Confiança era outra coisa basicamente inexistente no meu dicionário.
Eu amava e confiava em Dedushka e mamãe, mas não o bastante para achar que eles poderiam realmente lidar com toda a bagagem que eu tinha que carregar. Minha mãe sabia de algumas coisas, até chegou a acompanhar algumas crises como a que eu estava tendo, mas nunca realmente entendeu o quão difíceis elas eram, e já tínhamos problemas demais com a sua saúde, então sempre tentei minimizar. Mamãe também não era uma boa julgadora de caráter, para ela todos eram boas pessoas que mereciam chances, e ela estava disposta a ajudar a tê-las. Mas isso não significava que o resultado seria bom, Micah era a prova irrefutável disso.
— O que já aconteceu nessa casa? — ele franziu o cenho.
Automaticamente me afastei dele me encostando na cabeceira da cama, respirei fundo três vezes e fechei os olhos decidindo como e o que eu iria explicar. A história toda era muito complicada, as poucas pessoas que sabiam achavam que ela era mentira ou uma invenção por conta dos remédios. Mas não. Eu sabia tudo que tinha acontecido, porque eu revivia isso toda vez que fechava a porra dos meus olhos.
— Quando eu tinha 8 anos meu pai foi dado como desaparecido, e alguns meses mais tarde minha mãe foi chamada na delegacia dizendo que um garoto dois anos mais velho que eu dizia ser filho do meu pai. — fechei os olhos. — No começo ela ficou desconfiada, mas não brava, ela e meu pai não estavam oficialmente juntos, mas eu sempre soube que se gostavam. Ele tinha sido encontrado em uma casa abandonada dizendo que o pai tinha desaparecido, e minha mãe com o coração mole que tem decidiu trazê-lo para casa com uma guarda provisória.
— Isso foi muito gentil da parte dela, poucas pessoas fariam o que sua mãe fez. — Tate tenta defendê-la.
— O que você chama de gentileza, eu vejo como estupidez. — minha voz era amarga, mas continuei. — Todos que nos viam diziam que éramos parecidos, mas ele não se parecia com meu pai, talvez dissessem isso por educação mas eu sempre enfatizei de que não éramos ou seríamos irmãos.
— Você ficou com ciúmes. — ele deduziu.
— Ciúme é uma emoção que já enterrei a muito tempo, lembre-se disso. — dei de ombros. — Estudávamos na mesma escola, tínhamos os mesmos professores particulares e sempre que um ganhava uma coisa, o outro ganhava também, algo justo ao meu ponto de ver. Mas não do dele.
— O que ele fez, Safira?
— Micah demonstrava ser uma pessoa extrovertida, todos sempre gostavam dele e o amavam, e eu fui me fechando cada vez mais até que não sabia onde minha eu antiga tinha parado. Todos que o viam fora de Verenmon presumiam que ele deveria ser o filho de ouro, mas estavam errados. — as emoções queriam submergir, mas não deixei. — Quando pequena eu odiava violência, sempre achei que um bom argumento era mais prático e dolorido que um soco. Mas...com o tempo eu vi que não era bem assim. Quando ele tinha dez anos, ele teve uma briga na escola com uma das minhas colegas que na época eu chamava de amiga. Ele...queria realmente bater nela e assim que vi a cena tentei impedir, mas ele tinha conseguido empurrar ela da escada antes que eu pudesse segurá-la.
Respirei fundo novamente ainda com os olhos fechados, vivenciando toda a cena e sentindo o medo e choque de anos atrás espreitar por minhas veias querendo tomar conta. Fechei as mãos em punhos recitando mentalmente a frase que sempre dizia para mim enquanto passava por aquele inferno. "Você nunca será corajosa, senão sentir medo. Você nunca conseguirá proteger alguém, se for fraca. Eu sou uma alfa e sou dona do meu próprio destino." Essas eram as palavras que papai sempre me dizia quando eu me encolhia assustada.
— Ele iria machucá-la novamente, então eu parti para cima dele e o agarrei pelo o pescoço, colocando ele contra a parede. Logo alguns professores vieram ouvir gritos e nos encontraram. Levaram a garota para o hospital e me separaram de Micah para que eu não pudesse machucá-lo mais. Enquanto o segurava tinha acabado cortando ele com minhas unhas...
— Idai? Você ajudou a garota, ele poderia ter feito algo a mais se você não estivesse lá. — Tate tentou me defender. — Não vejo como isso pode ser visto como errado.
- Análise a seguinte cena: Eu. Uma garota que estava o sufocando enquanto tinha uma outra garota da minha sala desmaiada depois de cair da escada. — abri meus olhos e olhei para ele. — Vendo essa cena, você acharia mesmo que eu estava salvando alguém? Ou presumiria que eu tinha brigado com a minha colega, ela acabou se machucando e eu estava pronta para atacar Micah também?
— Eu...
— Você acreditaria na segunda opção, porque você viu, mas não enxergou a situação. Nossos olhos mentem Tate, eles nos mostram exatamente o que queremos ver. — ele olhou para mim ainda um pouco confuso. — Eu fui mandada para psicóloga para tratar um possível transtorno de raiva mal direcionada, e a agressão ficou no meu currículo escolar. Quando eu voltei, a escola fez o possível para manter Micah e eu separados, mesmo que no final nós dois morássemos na mesma casa.
— Eu entendo a sua revolta com isso, mas vocês eram irmãos, admitindo ou não. Jogar a garota da escada foi radical, mas tirando isso brigas entre vocês seria algo totalmente normal e esperado.
— Ele não é meu irmão. — sibilei, a raiva começando a aparecer aos poucos. — Você acha normal? Você ao menos notou as marcas no lado de fora da porta?
— Não, eu...
— São facadas. Facadas que seriam para as minhas costas. — elevei ainda mais o tom. — Sabe porque a nossa Thornwood High é conhecida por já ter sofrido um atentado? 12 adolescentes morreram com dois possíveis atiradores, mas só um foi mantido sob custódia enquanto a outra eles nunca puderam provar que ela estava ali.
— Micah...? — eu podia ver as peças em sua cabeça se encaixando.
— Sim, o adorável Micah matou 12 adolescentes a sangue frio dois anos atrás. — dei um sorriso. — E nas suas palavras eu era a mandante. Tinha arquitetado o plano, e colocado armadilhas de caça pelos corredores, para que as pessoas que estavam correndo ficassem gravemente feridas.
— E você fez isso? — ele olhou para mim, mas não via medo em seus olhos. Ele já sabia a resposta.
— Você acha que eu fiz? — perguntei engatinhando pela cama, me aproximando dele. — Acha que eu estava excitada enquanto ouvia os tiros e os gritos das pessoas? — cheguei ao lado dele e sentei em seu colo. — Que eu tinha uma arma em minha bolsa e matei algumas pessoas eu mesma, e quando a polícia chegou eu tinha toda a história e algumas testemunhas ao meu favor?
— Não acho. — seu coração batia forte contra seu peito. — Eu te conheço, você nunca machucaria ninguém.
— Você está errado, eu não sou uma boa pessoa, Tate. — aproximei nossos lábios, estávamos quase nos beijando. — Eu sou alguém que corrompe tudo que eu toco, assim como eu fiz com você.
Dei um sorriso esperando ele se afastar, mas não fez isso, aproveitei a oportunidade para passar minha língua sobre os seus lábios e em seguida começar um beijo lento, que prometia mais. Senti o corpo de Tate tenso debaixo do meu, mas em seguida toda essa tensão foi embora e ele levou as mãos até a minha bunda, apertando de um jeito forte e colando ainda mais nossos corpos.
Em segundos todo o meu corpo criou vida, eu estava com fome mas dessa vez não queria sanduíche. Eu queria Tate. Cada fodida parte dele.
Meu corpo estava todo arrepiado e sensível, suas mãos viajavam do meu quadril até a parte de dentro da minha camiseta massageando meus seios de uma forma nada gentil. Arfei contra sua boca, nos separando um pouco em busca de ar e me remexi em seu colo, sentindo o volume da sua calça contra a minha calcinha. Comecei abrindo os botões de sua camisa social, mas as mãos de Tate deixaram meus seios e foram em direção às minhas mãos, me parando.
— Eu quero ir devagar. — ele disse, a voz em tom baixo me deixando confusa.
— Mas...
— Agora eu entendo o porquê de você não conseguir se abrir comigo Safira, mas não quero ser somente a sua válvula de escape para sexo. Quero ser algo mais.
— Você é. — tento beijá-lo novamente mas sou impedida.
— Sou mesmo? Nós fazemos esse jogo a meses e nunca dormimos juntos no mesmo lugar, você nunca tinha me trago na sua casa antes.
— É isso que você quer fazer agora? Dormir? — uma risada escapou de meus lábios.
— Uma coisa dessas pode parecer loucura pra você, mas sim.
Permaneci sentada em seu colo enquanto o encarava meio desconfiada. Eu poderia continuar o meu joguinho e provocá-lo até que ele não conseguisse resistir, mas parte de mim achou fofo da parte dele, ao mesmo tempo que a outra parte achava burrice.
─ Certo, se é isso que você quer, é isso que iremos fazer. — sai de cima dele e me sentei ao seu lado. — Vamos dormir.
Tate se levantou, tirando a camisa e a calça, ficando somente de cueca e eu fingi não estar olhando para seu corpo musculoso. Ele levantou a coberta para que eu entrasse debaixo dela, e depois se juntou a mim, deitando-se ao meu lado. Tate se aconchegou mais perto, enlaçando minha cintura com seu braço e me puxando contra si, empinei minha bunda contra seu pau, me esfregando contra ele.
— Safira...
— Okay, tudo bem, já entendi. — parei de me esfregar ele e deitei em cima de seu outro braço. — Mas se você está pensando em me acordar no meio da madrugada para transar, pode ir descartando essa ideia. Se existe algo que eu amo mais que foder, é dormir.
Ele solta uma risada e beija o topo da minha cabeça, sua respiração se normalizando em alguns segundos e não preciso me virar, para ter certeza que o mesmo está dormindo.
Fecho os olhos, esperando que o sono venha, mas ao invés dele outra coisa vem.
Medo. Um medo puro e sólido dentro de mim.
Permaneço de olhos fechados enquanto me aconchego mais contra o corpo de Tate, em busca de algum tipo de âncora, mas tudo que eu sinto é frio.
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Mãos me seguraram enquanto eu tentava me soltar. Eu tentava gritar mas parecia que nenhum som saia de dentro da minha boca. Eu estava muda enquanto aquele homem me empurrava no chão e subia em cima de mim. Tentei esticar o braço em busca de algo para pegar, mas o mesmo segurou meus punhos, deixando meus braços acima da cabeça enquanto ele rasgava o decote de meu vestido.
— Por favor não. — eu pedi, enquanto as lágrimas caiam de meus olhos.
— Cale a boca sua vagabunda! — ouvi o som de um estralo, e só em seguida senti a ardência em minha bochecha. Ele tinha me batido. — Agora abra as pernas.
Não o fiz, ao invés disso aproveitei que ele tinha soltado meu braço e tentei o afastar mas ele era bem mais forte que eu, e seu corpo era mais pesado, parecia uma rocha contra mim. Não importasse o quanto eu tentasse empurrá-lo, ele apenas dava risada com toda a situação.
— Micah! — gritei pelo meu meio irmão. — Micah, por favor me ajude!
O homem tampou minha boca com sua mão e de repente a música do bar ficou ainda mais alta. Eu estava perdida, ninguém me ouviria ou me ajudaria, e nesse exato momento eu quis morrer. Eu desejei realmente estar morta. A boca do homem começou a beijar meu peito e em seguida ele mordeu meu seio, uma mordida tão forte que eu tinha certeza que estaria vermelha em minutos. Sua mão desceu mais por meu corpo, indo até o meio de minhas pernas, me forçando a abri-las mais para que ele se esfregasse contra mim.
Medo tomou meu corpo assim que senti algo duro contra mim, o que só piorou quando o mesmo abriu os botões e abaixou minimamente sua calça. Eu comecei a bater e empurrá-lo, mas nada parecia ter efeito contra ele. Ele levou suas mãos até a minha boceta e no mesmo momento em que gritei, o homem mais velho puxou minha calcinha, rasgando o tecido e me machucando no processo. Eu não aguentava mais ficar naquele lugar. Não aguentava mais estar passando por esse pesadelo, eu tinha que tentar de todas as formas fugir disso ou morreria tentando. No momento em que o mesmo levou sua mão livre até seu pau, mordi a palma de sua mão que estava me calando e gritei o mais alto que pude.
Não adiantou muito, em um momento eu estava gritando por ajuda e no outro algo se chocou contra meu rosto, fazendo com que meus olhos se fechassem e eu sentisse meu corpo cair em um sono profundo.
— Safira. — uma voz me chamava na escuridão. — Safira acorde!
Senti algo me chacoalhar e eu resmunguei querendo a falta de toque novamente. Me encolhi enquanto a pessoa me tocava, mas cada vez mais os toques ficavam mais insuportáveis e então eu consegui abrir os olhos.
Esperava ainda estar no quartinho dos fundos do bar, como na última vez, mas ao invés disso eu estava em meu quarto e Tate estava ao meu lado sem camisa, me olhando de um jeito assustado. Ele tentou se aproximar mas eu me encolhi mais, tentando entender tudo que tinha acabado de acontecer. Em como em um momento eu estava novamente com aquele homem e no outro eu estava aqui.
— Mas o que...
— Foi um pesadelo. — Tate disse enquanto se sentava. — Foi um pesadelo, nada vai te machucar agora. Eu não vou te machucar, Safira.
Ele estendeu a mão para mim e olhei para ela por um segundo, antes de colocar minha mão na sua e subir em cima de seu colo, me agarrando ao seu corpo. Me agarrando ao único lugar que eu ainda me sentia segura.
— Shii, está tudo bem. — ele disse enquanto acariciava as minhas costas. — Você está em casa agora.
Me agarrei mais a ele e Tate se deitou, me levando junto consigo. Uma de suas mãos foi até o meu cabelo enquanto a outra continuava afagando minha costas. Com o passar do tempo a tremedeira passou. E eu percebi que estava toda molhada por conta do suor. Tate estava certo, era tudo um pesadelo, uma memória perdida da qual eu evitava ter lembrança.
— Eu...preciso de um banho.
— Okay. — foi tudo que ele disse.
Essa era uma das coisas que eu amava em Tate, mesmo quando ele queria saber o que estava acontecendo comigo, não me pressionava ao ponto de eu me sentir obrigada a contar o que aconteceu. Ele simplesmente me dava espaço e deixava que eu lhe contasse a hora que quisesse. Mas isso era algo que eu nunca iria contar.
Pessoas que sofrem algum tipo de violência sexual nunca esquecem do ocorrido, e as sensações e os terrores daquele dia passam a acompanhá-las por onde forem, não importa quanto tempo passe. Eu lembro parcialmente de tudo que aconteceu naquela noite, sei que não foi culpa minha tudo que aconteceu mas mesmo assim o sentimento de culpa ainda é presente em meu peito.
Eu gritei por Micah. Na verdade, lhe implorei por ajuda e mesmo assim ele escolheu não me ajudar, todos naquele bar escolheram isso. Não havia outra saída sem ser o que aconteceu e o fato de eu não contar para ninguém sobre o que aconteceu é porque sempre se trata da minha palavra contra a de homens que têm reputações bem melhores que a minha. Se eu fosse um homem, ninguém diria que o que eu digo é mentira. Não teriam falas como "tem certeza que isso aconteceu?", "Pode ser coisa da sua cabeça, são os remédios fazendo efeito", ou a minha pergunta favorita "você disse não?"
Dizer não, não é empecilho para alguém fazer o que não devia fazer, na maioria das vezes isso apenas lhe dá o impulso necessário para acabar violando o corpo de alguém sem seu consentimento. Foi como eu me senti naquele dia, violada. E é desse jeito que eu tenho me sentido desde então.
Tate me ajuda a levantar e eu vou até o banheiro, tiro meu pijama e entro dentro da banheira sem esperar que a mesma encha totalmente d'água. Uma mão toca o meu ombro e olho em direção ao segundo homem que mais confio no mundo e dou um sorriso fraco tentando demonstrar que estava bem. O Laurent enche a banheira e começa a jogar água morna em meu corpo, em seguida começando a ensaboar o meu pé, subindo para minha perna e indo para minha barriga. A proximidade de seus dedos com minha boceta faz com que eu arquei meu quadril em direção a sua mão. O mesmo solta uma risadinha presunçosa e retira sua mão, subindo para o meu peito.
— Parece que seu corpo sempre está pronto para mim, princesa.
— Assim como o seu sempre está pronto para mim. — digo dando uma olhada em sua cueca. — Porque não nos poupa dos joguinhos e vamos ao que realmente interessa?
— Não sei do que você está falando. — ele mente.
Me sento na banheiro e seguro em sua nuca, colando meus lábios nos seus e o trazendo para mais perto de mim. Tate segura nas bordas da banheira e começa a entrar dentro dela, ficando por cima de mim enquanto sua mão escorrega até meu quadril e me segura. Empurro seu peito, fazendo com que o mesmo sente na banheira e eu suba em cima de suas pernas, ficando sobre o seu colo. Esfrego minha boceta contra seu pau que ainda está coberto pela cueca e apoio minhas mãos em seu ombro em busca de algum tipo de equilíbrio.
Tate segura em meu quadril enquanto beija o meu peito, deslizando sua língua para um dos meus seios e colocando ele todo em sua boca. Solto um gemido conforme o mesmo começa a chupar meu mamilo, o que ocasionalmente faz com que eu acabe me esfregando mais contra ele. Uma das mãos de Tate desce até o meio de minhas pernas, e meu corpo paralisa com a expectativa que está por vir. Ele roça o indicador em meu clitóris e eu gemo com a sensação enquanto o mesmo solta uma risada presunçosa da qual desperta um pouco da minha raiva porque sei exatamente o que ele está tentando fazer.
Está brincando comigo.
Tate continua roçando seus dedos em minha boceta conforme chupa meu mamilo em sua boca, jogo minha cabeça para trás com a sensação e o mesmo mordisca meu seio fazendo com que eu própria morda meu lábio inferior.
— Eu te odeio! — digo entre gemidos.
— Na verdade você me ama, se me lembro bem você meio que admitiu isso ontem a noite.
Sem aviso, ele enfia dois dedos dentro de mim e é como se todo o meu corpo pegasse fogo no mesmo instante. Novo meu quadril mais contra a sua mão, sentindo seus dedos irem mais fundo enquanto ele começa a aumentar os movimentos. Encosto minha cabeça na sua enquanto abraço seus pescoço e começo a cavalgar em cima dele, sem me preocupar com a água da banheira. Aumento a velocidade dos meus movimentos e Tate faz o mesmo, me fazendo sentir cada vez mais molhada e sensível de tal forma que seus dedos entram e saem com a maior facilidade do mundo. Uma batida soou na porta do meu quarto e ao mesmo tempo eu congelo quando ouço a voz de meu avô e em seguida a porta sendo aberta.
— Ouvi dizer que temos um convidado. — meu avô fala em russo atrás da porta do banheiro, me forçando a paralisar.
— Quem é? — Tate sussurra para mim.
─ Meu avô! — Sussurro de volta antes de tentar me levantar, mas o mesmo não deixa. — O que você está fazendo? Tenho que sair daqui!
Tate me deixa levantar apenas para que ele possa me virar, me colocando em cima dele, seu peito em minhas costas e posicionando seu pau contra a entrada da minha boceta.
— Responda seu avô. — Ele manda.
— Não! — sussurro, mas no mesmo momento o mesmo penetra fundo dentro de mim me fazendo gemer alto e agarrar as bordas da banheira.
— Malêchka? — meu avô pergunta tentando abrir a porta.
— Sim, Dedushka? — Respondo alto, não me preocupando em mudar de idioma.
— Você está bem?
— Ela está mais do que bem vovô, eu estou cuidando da nossa princesinha agora. ─ Tate sussurra enquanto morde o lóbulo da minha orelha, fazendo eu revirar os olhos e rebolar o quadril.
— Sua mãe disse que trouxe um amigo, onde ele está? — Meu avô perguntou.
— Estou bem aqui... — o idiota atrás de mim sussurra enquanto levanta o meu quadril apenas para entrar de novo dentro de mim.
— Ele-ele... — gemo fechando os olhos com a sensação de preenchimento que começa a tomar conta de mim. — Ele está no quarto ao lado, vou chamá-lo assim que terminar o banho. ─ minto, tentando parecer o mais confiante possível.
Tate morde o lóbulo da minha orelha novamente me forçando a me agarrar as bordas da banheira, com uma das duas mãos ainda me segurando, ele leva a outra até minha boceta e começa a brincar com meus clitóris, fazendo com que eu comece a me remexer e quase esquecer que meu avô está do outro lado da porta.
— O que você está fazendo? — sussurro, virando o meu rosto para encontrá-lo dando um sorriso.
— Não é evidente amor? — ele diz apenas para mim escutar enquanto roça seu nariz no meu. — Estou mostrando o quanto valorizo nossa amizade, e agradecendo pela hospitalidade.
— Filho da.... — fecho minha boca sufocando um gemido e empurro mais meu quadril em direção ao seu pau.
— Está certo. — meu avô faz silêncio durante um segundo. — Tem certeza que está tudo bem aí?
— Isso Safira, tem certeza de que está tudo bem? Você parece meio ofegante... ─ O Laurent fala em tom baixo saindo de dentro de mim.
— Sim! — praticamente grito quando o pau de Tate bate tão fundo dentro de mim que mal consigo sentir minhas pernas direito.
— Tudo bem, Morticia e eu estaremos esperando lá embaixo.
Nenhum barulho além da água parece reverberar no lugar, então depois de um segundo finalmente consigo ouvir o barulho da porta do meu quarto se fechando e uma enorme sensação de alívio toma conta de mim. Sensação que dura pouco, porque Tate me coloca ajoelhada em sua frente e mete com tudo dentro de mim mim, de forma que preciso novamente me segurar nas bordas da banheira para não escorregar.
— Você achou que era a única que sabia jogar esse jogo? — ele perguntou próximo ao ouvido, senti seus beijos em meu ombro e em seguida seus dentes estavam em meu ali, me mordendo profundamente, fazendo com que eu gemesse. Uma mistura de dor e prazer. — Eu não sou o príncipe encantado que você espera, assim como você não é uma princesa normal. Eu não preciso que você diga que me ama, eu vou esperar, o tempo que for preciso. Mas eu sou o único que pode fazer isso... — o barulho de nossos corpos se chocando enquanto ele me fodia por trás ficou mais alto. — e ter isso... — sua mão foi de encontro a nádega esquerda de minha bunda e me deu um tapa, me forçando a morder meu lábio inferior. — Você é minha Safira, e eu sou seu, se tenho certeza de uma coisa é disso. E eu vou te foder todos os dias de agora pra frente até você entender que eu sou o cara certo pra você. Que não pode me afastar.
Apenas acenei com a cabeça, não conseguia falar direito muito menos respirar, mas mesmo assim eu não queria que tudo isso parasse. Desde a violência que eu sofri aos treze anos naquele bar, sempre gostei de me manter dominante na hora do sexo. Eu dava as cartas e escolhia o que faríamos, isso me dava mais confiança, mas porra, ter Tate no controle pela primeira vez era a coisa mais excitante do mundo.
Ele continuou metendo dentro de mim, segurando tão forte meu quadril enquanto eu empinava a bunda que provavelmente eu ficaria com marcas roxas pelo resto da semana. Minhas pernas começaram a tremer e comecei a perder o controle de meus gemidos que ficavam cada vez mais altos enquanto gemo seu nome, mas quando os espasmos me atingem e o prazer explode dentro de mim, é impossível evitar gemer alto. Tate continua estocando rapidamente dentro de mim até que para e aperta meu quadril, quase fazendo com ele eu tenha um segundo orgasmo com a sensação que a dor me trás. Ele goza dentro de mim e o peso de seu corpo cai por cima do meu.
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⤿❜☾︎⋆໋𝕸𝗬 𝕾𝗛𝗔𝗗𝗢𝗪ᵎ・῾ (+18)
Romance° ㅤ ៚🍒ˎˊ˗ 𝐒𝐀𝐅𝐈𝐑𝐀 é umɑ gɑrotɑ sem esperɑnçɑ, com somente um objetivo. Elɑ sɑbe o que quer, e o que precisɑ fɑzer pɑrɑ consegui-lo, entretɑnto, elɑ nα̃o o fɑrά ɑté que todos em suɑ vidɑ estejɑm mortos. Elɑ nα̃o se vê como umɑ pessoɑ, e s...