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 Maelie suspirou frustrada, analisando o rio, um dia totalmente congelado

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Maelie suspirou frustrada, analisando o rio, um dia totalmente congelado. Placas de gelo estavam desleixadamente espalhadas por toda a extensão do enorme curso de água, destruindo os planos do grupo de atravessar sem problemas.

— Vamos atravessar, agora! — Peter exclamou.

— Os castores não fazem diques? — Lucy parecia esperançosa, e ninguém a culpava por ter medo de andar sobre pedaços de gelo em processo de derretimento.

— Não sou tão rápido, querida. — Sr. Castor respondeu.

Maelie aproximou-se da conversa, colocando-se entre Peter e Lucy.

— Por mais estúpido e suicida que pareça, o plano de Peter de atravessar o lago rapidamente é nossa única garantia.

Ela então começou a guiá-los, dando de ombros para a expressão ofendida no rosto do garoto loiro a quem se referia, mas Susan não parecia querer segui-los, os fazendo parar em seus rastros.

— Espere, quer pensar no assunto por um minuto?

Maelie bufou, controlando-se para manter a paciência.

— Não temos um minuto. — respondeu Peter, fazendo com que a irmã murchasse.

— Só tentei ser realista.

O mais velho zombou, puxando Lucy pela mão.

— Não, só tentou bancar a esperta. Como sempre.

Vendo os dois afastarem-se, Maelie colocou a mão no ombro de Susan, puxando-a para seguirem em frente, antes que um uivo alto fosse escutado.

— Malditos pulguentos.

Eles passaram por caminhos estreitos, descendo em direção ao rio congelado o mais rápido possível, o que era difícil de se fazer quando se está encostado em uma parede rezando por sua vida.

Quando finalmente chegaram em seu destino, o ar tornou-se mais pesado, e a única coisa audível além de suas respirações era o som das placas quebrando-se.

Peter arriscou um passo, pulando novamente assim que o gelo ameaçou partir-se debaixo de si, assustando as irmãs e Maelie, que segurou firmemente seu pulso para impulsioná-lo para cima.

— Esperem. — disse o castor. — Talvez eu deva ir primeiro.

Peter acenou, parecendo assustado com a ideia de quase afogar-se no mar de gelo.

— É, é melhor.

Sr. Castor, então, decidiu ousar pisar no lago, que, apesar de vacilar levemente sob seu peso, não separou-se totalmente.

— Você andou comendo fora de hora, não? — perguntou a Sra. Castor acusadoramente.

— Ora, nunca se sabe qual refeição vai ser a última. — riu ele. — Ainda mais com a sua comida.

ANTI-HERO | as crônicas de nárniaOnde histórias criam vida. Descubra agora