xiii.

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 Maelie segurou-se em Oreius, enquanto o centauro trotava atrás do lobo assustado, seu exército acompanhando a dupla

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Maelie segurou-se em Oreius, enquanto o centauro trotava atrás do lobo assustado, seu exército acompanhando a dupla.

A garota usou sua lâmina contra os aliados de Jadis que ousavam aproximar-se, na intenção de acabar com sua missão de resgate ao rei narniano.

Eles pararam em frente à uma árvore, onde Edmund estava amarrado com cordas, e uma mordaça cobria sua boca. Na frente da árvore, estava de pé um anão de cara rabugenta, segurando uma pequena adaga, que usava para ameaçar os seres do exército de Aslan.

Revirando os olhos, Maelie desmontou das costas de Oreius, andando até o ser.

— Ginarrbrik.

— Maelie. — o anão cuspiu, entredentes.

Edmund disse algo incompreensível, que Maelie acreditou ser seu nome.

— Você está com algo que não é seu, meu amigo. — a morena apontou sua espada para o pescoço de Ginarrbrik, que estremeceu com o contato com a lâmina fria.

Ao ver que um fauno soltou Edmund da árvore, Maelie chutou o anão até o local onde o menino mais novo estava anteriormente, acenando para que o resto do exército fizesse seu trabalho com o homem emburrado.

A garota tomou novamente seu lugar nas costas de Oreius, mas, desta vez atrás de Edmund, que fora puxado pelo centauro.

Nenhuma palavra foi proferida por nenhum dos três quando o general começou a trotar em direção ao acampamento, os três com medo do que simples palavras poderiam causar.

— Obrigado. — murmurou Edmund após minutos de silêncio.

Sua voz estava rouca e fraca, e Maelie questionava quanto tempo ele passara sem beber água enquanto estava preso com a feiticeira.

— Está tudo bem, Edmund. — ela acariciou sem braço com cuidado, como se ele pudesse quebrar ao menor toque.

— Não. — Edmund balançou a cabeça. — Eu fiz coisas erradas, coloquei vidas inocentes em risco, e vocês me salvaram, em vez de me deixarem morrer.

— Edmund. — Maelie chamou, duramente, e o garoto lentamente virou-se para trás.

Seu peito doeu com a visão da face ferida do menino moreno, e ela fez uma nota mental para levá-lo rapidamente à enfermaria depois que descansasse.

— Você é só um garoto. Um garoto que fez escolhas estúpidas, muito estúpidas e erradas, mas não é cem por cento sua culpa. — Maelie acenou. — Acredite em mim, eu sei do que Jadis é capaz, e sei do seu talento para enfeitiçar e amaldiçoar qualquer um. Então, por favor, não pense que deveríamos ter te deixado morrer nas mãos daquele monstro.

Edmund sorriu levemente, e a mais velha bagunçou seu cabelo de forma brincalhona.

— Vejo que perdi algumas coisas enquanto estava fora.

ANTI-HERO | as crônicas de nárniaOnde histórias criam vida. Descubra agora