( Oi amores, tudo bem? Só quero avisar que vou postar dois dias por semana a partir dessa semana. As minhas postagens serão quarta e sábado.
Boa leitura.)Ele continuou me olhando chocado durante vários segundos. Eu já estava desiludida, achando que não iria aceitar. A minha mente começou a passar várias possibilidades que eu poderia usar como desculpa para não comparecer ao casamento, quando ele finalmente respondeu.
- Eu aceito. - Disse desfazendo a expressão chocado, me dando um sorriso que deixaria as pernas de qualquer mulher bambas. - Isso seria a solução de todos os meus problemas. - Disse indo me abraçar, mas eu recusei colocando minhas mãos na frente, evitando sua aproximação, eu ainda estava chateada com ele. - Você ainda está enciumada? Em minha defesa você não tinha feito o pedido ainda, não tínhamos nada, mesmo sendo de mentira ou de verdade. Se você quiser que as pessoas acreditem que temos alguma coisa, eu vou precisar encostar em você.
Foi nesse momento que percebi o quanto eu estava sendo idiota, a raiva foi substituída por culpa e vergonha. Thales tem razão, nós não temos nada, mesmo que eu tivesse colocado na cabeça que estávamos namorando de mentira, não tinha feito o pedido ainda, não tínhamos nada verdadeiramente, sequer havíamos nos beijado.
- Desculpa. - Digo o abraçando, para evitar encarar seus olhos questionadores, escondo minha cabeça em seu peito, que estava quente de tanta vergonha. - Você tem razão não tínhamos nada, você é solteiro e pode ficar com qualquer mulher que quiser.
- Então como vai funcionar isso? - Disse me afastando para olhar meu rosto. - Como você conseguiu arranjar essa quantia? Você não é só uma professora?
- Meus pais são ricos, tem uma empresa, meu pai administra ela junto com o noivo da minha irmã, sobre o dinheiro, meu avô faleceu, ele deu uma parte da herança dele para mim.
- Eu sinto muito. -Thales falou voltando a me abraçar dessa vez mais apertado.
- Está tudo bem, já faz alguns anos. - Falo ficando triste, porém esforço um sorriso, quando percebo seu olhar de pena. - Ele era como meu segundo pai, fazíamos várias coisas juntos na minha infância, ele era minha melhor companhia, quando meu pai ficava o dia inteiro na empresa, meu avô meio que supria um pouco a ausência do meu pai, era ótimo quando eu assistia filmes com ele, ficávamos sentados no sofá, com cobertor, chocolate quente, nós assistíamos só filmes antigos como Hitchcock, psicose, os clássicos, foi por causa dele que esses filmes são meus favoritos.
- Você deve sentir muita falta dele. - Thales falou segurando minha mão, a apertando levemente, me dando apoio.
- A cada dia mais, é tantas saudades. O pior é que nunca mais vou vê-lo ou assistir esses filmes com ele. - Falo chorando, mesmo querendo segurar as lágrimas.
- Eu não sou seu avô, mas eu adoraria assistir psicose com você. -Thales segurou meu rosto com as duas mãos, passando os polegares em cada lado da minha bochecha, enxugando todas as lágrimas que escorriam livremente.
- É o meu filme favorito, principalmente, aquela cena do banheiro.
- Nossa aquela cena foi marcante, também é a mais famosa do filme, mesmo quem nunca assistiu conhece aquela cena. - Thales concluiu se afastando de mim.
- Enfim. - Digo conseguindo me recompor. - Ele me deixou uma quantia generosa, mas eu nunca quis gastar o dinheiro, sempre quis ter o meu próprio dinheiro, minha independência, viver da minha profissão, eu não gosto de luxo, na verdade, se eu pudesse escolher entre ter passado mais tempo com o meu pai e dinheiro, eu preferia meu pai, as vezes ele tentava compensar sua ausência com brinquedos caros, mas eu só queria passar um tempo com ele.Eu abrir a bolsa, pego o cheque, o entregando, quando olhou a quantia, seus olhos se arregalaram, depois me olhou confuso.
- É cem mil reais, isso aqui é o dobro disso. Eu não posso aceitar é muito dinheiro. - Disse tentando me devolver o cheque.
- Eu não aceito devolução. Eu dei essa quantia por causa de despesas extras do hospital e o resto é seu bônus. Acredite em mim, minha família é doida, você merece um brinde também.
- Obrigado. - Falou me dando um beijo estalado no rosto. - Eu vou ao hospital agora mesmo pagar o tratamento dela. Depois podemos marcar um lugar para conversar como vai ser tudo isso?
- Claro, agora vá salvar sua sobrinha. - Thales me deu um sorriso radiante e foi embora.
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Thales
Eu pego o primeiro táxi que aparece na minha frente, a minha ansiedade é muito grande para ficar esperando ônibus, fora que ficar parando em cada ponto para passageiros desceram só iria retardar mais ainda minha chegada ao hospital, fora que cada segundo é precioso para o quadro dela.
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Namorado de aluguel
RomanceGabrielle está farta de ser a única solteira da família, especialmente no casamento da irmã. Para escapar do olhar crítico dos parentes, ela decide contratar Thales como seu "namorado de aluguel". No entanto, conforme a festa se aproxima, Gabrielle...