Final

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( Oi amores, tudo bem com vocês? Estou triste, mas feliz ❤️ triste por a história está chegando ao fim, mas feliz por está terminando ela. Vou sentir muitas saudades de vocês 😔. Vou deixar vocês lerem. Boa leitura.)
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A mulher me olhou curiosa, depois esboçou um sorriso tímido, antes de dizer.

- Oi. Você quer falar com Thales? - Ela perguntou simpática.

Como se fosse a coisa mais normal do mundo conversar com alguém usando só uma toalha. Ela pareceu notar minha expressão indignada e resolveu acrescentar.

- Eu acabei de sair do banho, não tive tempo de colocar uma roupa. - Falou torcendo uma mecha de cabelo molhada, que estava respingando pelos os seus olhos. - Ele é folgado demais até para abrir uma porta. - Disse dando uma risadinha.

Eu aperto a alça da bolsa com tanta força para tentar me segurar de fazer algo que me arrependeria depois.

Não acredito que fui burra de ter vindo atrás dele, que na primeira oportunidade que teve foi correndo dormir com uma mulher qualquer.

Eu estou tremendo de raiva, meus olhos ficaram embasaram pelas lágrimas que já estavam descendo pelo o meu rosto.

- Você está bem? - Ela perguntou preocupada pelo o meu choro, depois colocou a mão no meu braço, mas tirou rapidamente, quando percebeu que acabei me encolhendo. - Eu vou chamar o Thales para você.

- Não, eu não quero mais falar com ele, eu só quero sair daqui. - Falo decidida a ir embora dali, mas a mulher segurou meu braço. - Solta o meu braço, eu quero ir embora.

- Não vou deixar você ir embora nesse estado, você está pálida, chorando e tremendo. Por favor, deixa eu chamar o meu...

- Larga o meu braço, me deixa em paz. - Eu grito essas palavras, a assustando tanto, que a única reação dela foi me soltar.

- Mas que gritaria é essa? O que está acontecendo aqui? - Thales perguntou aparecendo na porta, vestindo só um short preto, seus cabelos estavam molhados e respigava as gotas de água pelo o seu peitoral. - Gabrielle? - Perguntou arregalando os olhos de surpresa.

Não precisa ser inteligente para saber que estavam tomando banho juntos, os dois estão molhados, ela está praticamente pelada na frente dele.

Sinto um nojo me dominar, meu coração se despedaçou tanto diante daquela cena, que a única coisa que fiz foi sair correndo dali.

Eu estava humilhada demais, machucada demais para permanecer mais um minuto naquele lugar, se ele a quer, pois fique com ela, eu estou fora.

- Gabi, espere. - Ele veio correndo na minha direção, seus passos foram largos o suficiente para me alcançar, antes mesmo que eu conseguisse descer o primeiro degrau da escada. - Não é o que você está pensando.

- Eu não estou pensando, eu estou vendo. - Digo começando a descer as escadas. Porém, ele segurou minha cintura, me encurralando na parede, usando o próprio corpo para mim prender ali. - Sai. - Digo o empurrando utilizando toda a minha força, mas Thales sequer moveu um centímetro. - Deixa eu ir embora, eu quero sair daqui.

- Não vou deixar você ir embora sem deixar eu explicar. - Disse colocando as duas mãos no meu rosto, me obrigando a olhar seus olhos azuis que demonstravam tanto amor que me fez arfar. - Ela é minha irmã.

- O quê? - Eu pergunto sentindo meu rosto corar de tanta vergonha.

- Ela é minha irmã. - Repetiu a frase novamente, depois colocou uma mecha de cabelo para atrás da minha orelha.

Eu nunca tinha sentido tanta vergonha na minha vida, que o meu único gesto foi de abaixar a cabeça, pois não conseguia encarar o seu rosto.

- Eu falei sério quando disse que amo você. - Disse colocando a mão sobre meu queixo, erguendo minha cabeça, me obrigando a olhar em seus olhos. - Mas você só quer pensar o pior de mim, até parece que eu teria coragem de dormir com outra mulher depois de tudo o que passamos juntos nesse final de semana. Você é a única mulher que eu quero. - Disse pegando uma das minhas mãos colocando no coração dele, fazendo eu sentir seus batimentos acelerados. - A única mulher que faz meu coração bater desse jeito, a única que desejo e que quero passar o resto da minha vida.

Eu o beijei, não aguentei a vontade de sentir seus lábios nos meus, ele correspondeu na mesma intensidade, nossas línguas exploraram a boca um do outro, era muito bom, beijar esse homem é incrível, seus beijos sempre são perfeitos, mas tive que me afastar pela falta de fôlego.

- Sobre o Bernardo, ele estava me agarrando a força, eu não sinto mais nada por ele. Eu amo você.

Ele deu um sorriso mais lindo que jamais vi antes, me puxou para mais um beijo apaixonado, fazendo eu derreter em seus braços.

- Quer namorar comigo? Dessa vez de verdade sem ser fingimento? Sem ser para mostrar a sua família, vamos ficar juntos porquê nos amamos.

- Sim, eu quero. - Falo o fazendo sorrir mais largamente, antes de devorar meus lábios em um beijo intenso e apaixonado.

- Vem, vou te apresentar a minha irmã. - Falou segurando minha mão e voltamos para o apartamento dele.

Quando entramos no apartamento dele, a irmã dele já tinha colocado uma roupa.

- Conseguiu se acalmar? - Ela perguntou preocupada.

- Sim. - Respondi sentindo tanta vergonha que acabei olhando meus pés para evitar olhá-la nos olhos. - Eu sinto muito.

- Tudo bem. - Ela falou me dando um sorriso largo. - Se eu fosse visitar o homem que amo, visse uma mulher de toalha atender a porta, eu também ficaria furiosa.

- Na próxima vez, tente não ficar desfilando de toalha na minha frente, isso é nojento. - Disse Thales fazendo uma careta.

- Cala a boca seu idiota. - Ela falou dando um tapa no braço dele.

- É vocês são mesmo irmãos. -Falo suspirando aliviada.

- Você ainda duvidava? - A irmã dele perguntou colocando as mãos na cintura, ela é baixinha, então ficou um pouco engraçada. - Ele é um idiota, mesmo se não fôssemos irmãos, não iria rolar nada.

- Idem. - Ele falou dando de ombros. - Você é muito marreta e chata.

- Como é que é? - Ela falou ficando vermelha de raiva.

- Gente, não precisam brigar, vocês parecem duas crianças. - Falo rindo pensando nisso.

- Tem razão, é momento de celebrar e não brigar. - Ela falou me dando um abraço tão apertado que acabei ficando sufocada. - Eu nunca vou conseguir te agradecer o suficiente por ter salvado minha menina.

- Eu fico feliz por ter ajudado. - Falo sentindo alívio por ela ter se afastado, pois estava difícil respirar.

- Ela vai sair do hospital amanhã. Quero te convidar para um jantar amanhã na minha casa, vai ser uma festinha de boas vindas para ela. Iria ser só nós três, mas sem você ela não estaria aqui, então quero muito que você participe também. Você vem?

- Eu adoraria. - Falo animada.

É muito bom a sensação de ajudar alguém, ter salvado uma vida, dizem que dinheiro não traz felicidades, mas ajuda a conquistá-la.

A irmã dele foi embora, nos dando privacidade, não preciso dizer que fizemos amor duas vezes naquela noite e que eu não poderia estar mais feliz.

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A manhã seguinte foi uma correria. Nós tivemos que fazer alguns pratos para o jantar de comemoração pela volta da Jéssica, fizemos lasanha, torta de limão e mais algumas guloseimas.

Namorado de aluguelOnde histórias criam vida. Descubra agora