As duas ficaram abraçadas em pé ali por alguns minutos, até Soraya pegar na mão de Simone e a puxar meio desnorteada, pois a intenção era levá-la para o quarto, mas como não conhecia nada do lugar ficou perdida. Simone percebeu a intenção dela e a conduziu até o quarto. Abriu a porta e tirou seu casaco jogando numa poltrona que tinha ali, enquanto Soraya a puxava para a cama. Assim que soraya se senta na cama acaba puxando Simone rápido demais e a morena cai bem em cima dela apoiada nos braços. Simone da um sorriso malicioso para a loira que sorri de volta e a empurra para o lado. As duas se deitam lado a lado, Simone olhando para o teto pensativa, e Soraya meio de lado fazendo carinho no cabelo de Simone.
—Tem muita coisa errada na minha vida, mas você é uma das coisas certas. —Simone diz olhando para o teto e depois olha para Soraya que sorri
—Eu te amo! —Soraya sussurra e Simone sorri.
Ficam ali se olhando por alguns minutos em silêncio até pegarem no sono.
Soraya acordou 3h depois, às 21h da noite, Simone ainda dormia, então se levantou bem devagar para não acordá-la, tentou arruma-la na cama porque elas estavam deitadas toda tortas na transversal da cama, e a cobriu com um lençol. Simone nem se mexeu pois estava muito cansada.
Soraya saiu do quarto e quase não soube voltar até a sala onde estavam, pois a casa era tão grande que se confundia. Chegou a sala que era junto com a cozinha, estilo cozinha americana, pegou um copo de água e bebeu. Pegou seu celular na bolsa e viu 2 ligações perdidas de César, abriu as mensagens e mandou:
"Oi, não vou conseguir ir para casa hoje, tenho uma reunião cedinho amanhã e irei dormir aqui no gabinete. Te vejo amanhã, 💋💋."
Bloqueou o celular e pouco depois lê a mensagem de César pela tela de bloqueio:
"Ok, se cuida aí dona trabalhadora, e vê se não trabalha até tarde. Até amanhã, te amo."
Joga o celular no sofá ao lado de sua bolsa, tranca a porta da casa e volta para o quarto. Se deita na cama de novo e Simone ainda dormindo, a abraça com a mão em seu seio, e Soraya abraça de volta e dormem.
Acordam no outro dia com o barulho dos animais que tinha na fazenda, Simone abre os olhos e olha em volta tentando reconhecer o lugar que estava, confusa por lembrar que tinha se deitado na posição inversa da cama, e começa a entender quando vê Soraya acordando aos poucos ao seu lado.
—Bom diaaaa coisa bonita. –Simone fala sorrindo
—Bom dia –Soraya fala com a voz rouca de sono, sorrindo também e tentando abrir os olhos com a claridade da janela.
—Como passou a noite?
—Bem, e você? Dormiu direto até agora.
—Eu estava bem cansada, mas dormi bem também, muito melhor com a sua companhia. —Simone responde sorrindo e beija o pescoço da mulher, descendo para o peito, abrindo a blusa de Soraya e chegando nos seios. Soraya ri
—...sabia que eu sonhei com você...ontem? —ela diz em tom de suspense e chama a atenção de Simone que fazia pausas entre os chupões no seio da moça para conversar sobre
—Ah é?
—É...Até acordei espantada, meu marido até se assustou com meu espanto. —Soraya diz
—E como foi?
—Foi um sonho erótico...—Soraya fala e Simone interrompe os chupões a olhando com um sorriso de canto.
—E o que eu fazia nesse sonho? —Simone pergunta
Soraya começa a abaixar sua calça junto com a calcinha, termina de tirar com os pés e joga no chão.
Simone fica observando e olha pra Soraya que a olhava fixamente, coloca a mão em sua cabeça e abaixa até sua genital. Simone sorri mordendo o lábio e afasta as pernas de Soraya violentamente, fazendo Soraya perder a postura como sempre fazia mas fingia que resistia.
Simone abaixa a cabeça dando chupões nos grandes lábios da vagina da loira que aproveitava que Simone não podia vê-la e se contorcia na cama com suas expressões faciais sinceras. Simone introduziu a língua por dentro dos grandes lábios e passou em sentido vai e vem, voltando com os chupões logo em seguida.
—Era assim que eu fazia no sonho? —Simone pergunta ofegante
—Caralho, isso é muito melhor do que no sonho...—Soraya diz com os olhos fechados e sobrancelha franzida demonstrando sua expressão de prazer, o que fez simone soltar um sorriso. —Não para! —Soraya fala e Simone introduz seu dedo médio e o anelar na vagina da moça fazendo movimento circular. Soraya se contorce de prazer e Simone aumenta a intensidade conforme as reações de Soraya, e quando já era seu máximo, Soraya aperta o braço de Simone que estava apoiado em sua perna, causando um leve arranhão. Simone retira os dedos e Soraya fecha a perna na hora. Simone se deita ao lado dela segurando seu seio, enquanto Soraya tentava se recuperar. Depois de um tempo, Simone da mais um chupão no seio da loira, e se levanta indo até o banheiro se arrumar. Soraya se levanta depois enrolada no lençol e recolhe suas roupas do chão. Simone sai do banheiro vestida
—Eu te empresto uma roupa, eu deixo bastante roupa nesse meu guarda roupa daqui. —Simone vai até o guarda roupa e pega uma roupa para Soraya: uma saia marrom e uma blusa também marrom em um tom mais claro, era a roupa que menos usava é que mais se aproximava do estilo de Soraya. Soraya pegou e foi até o banheiro tomar um banho e se vestir. Enquanto isso Simone foi fazer o café da manhã na cozinha. Abriu a porta da casa, as janelas e colocou a água para esquentar montando o filtro do café. Pegou pão, requeijão, torrada, bolo e biscoito no armário e colocou na mesa. Pouco depois Soraya aparece
—Ui, a roupa ficou um pouco larga, mas você ficou linda. —Simone diz rindo e Soraya revira o olho indo pegar as xícaras no armário para ajudar a colocar a mesa também. As duas se sentam e tomam o café, o caseiro passa pela porta e cumprimenta as duas que o cumprimentam de volta, e ele volta a trabalhar. As duas jogam conversa fora enquanto tomam café, até ouvir uma buzina e barulho de carro, Simone olha pela porta atrás de Soraya e vê o carro de sua família estacionando.
—É a minha família, chegaram...
—Aí meu Deus, eu já tô indo embora...—Soraya se levanta com pressa procurando sua bolsa.
—Vai para onde? Você nem sabe ir embora daqui. —Simone diz segurando o braço dela
—Eu dou um jeito, peço para alguém vir me buscar...
—Imagina, você veio comigo então eu te levo de volta. Eu não vou demorar, só vou ver isso com minha família, questão de 1 horinha. —Simone diz —...Tá com medo da minha família? Relaxa! —Simone ri da cara da mulher
Pouco depois a família de Simone entra na casa e já era tarde para Soraya decidir sair, então ficou tímida em seu canto, enquanto Simone cumprimentava e abraçava a todos.
—A gente estava tomando café, já tomaram? Sentem aí para comer também. —Simone ofereceu e todos repararam em Soraya que apenas sorriu timidamente
—Pessoal, essa é a Soraya, ela é minha amiga lá do senado, foi minha aluna na faculdade também... eu estava com ela ontem então ela veio comigo para me ajudar a pensar. —Simone apresenta Soraya e se vira para ela —Soraya, essa é minha família... Minha mãe, dona Fairte, minha irmã Duda, e meus irmãos Rodrigo e Ram. —Simone aponta para cada um e Soraya cumprimenta cada um com um aperto de mão.
—E seu marido Simone? Onde está Eduardo? —Fairte pergunta
—Ele está trabalhando mamãe, está muito atarefado com o serviço e não pode vir. —Simone responde
—Bom, vamos resolver isso logo que eu tenho compromisso. —um dos irmãos de Simone fala e todos se sentam a mesa olhando os papéis que estavam nela.
—De novo, é sempre a mesma coisa... e o que querem fazer dessa vez? —o irmão de Simone pergunta com um riso irônico jogando os papéis na mesa
—Eu acho que a gente deve...—Eduarda começa falando, mas é interrompida por Fairte.
—Espera querida... Soraya você se importa de nós dar privacidade alguns minutos? —Fala se virando para Soraya que se prepara para levantar da mesa mas é impedida por Simone que a barra com o braço.
—Mamãe? Que falta de educação! Soraya pode ficar.
—Simone, é um assunto de família, é um assunto delicado para falarmos assim na frente de visitas. —Fairte fala sorrindo no final com um sorriso forçado.
—Não se preocupe, Soraya é tão confiável quanto qualquer um da familia. E não vai adiantar nada expulsa-la dessa reunião, eu vou contar tudo para ela depois.—Simone fala e todos olham para Soraya sem graça o que a faz ficar mais tímida e abaixar a cabeça tomando um gole de seu café.
Eles começam a discutir sobre o problema, compartilhando ideias e ao fim parece que chegaram a um acordo sobre o que fazer, pelo menos dessa vez.
Todos se levantam e cada um vai para um lado: Ram vai embora para seu compromisso, Rodrigo e Fairte vão andar pela fazenda conversando, e Eduarda fica mexendo em seu notebook ainda na mesa, junto com Simone e Soraya sentadas frente a frente. O clima era de silêncio, quebrado apenas pelo barulho das teclas do notebook e o barulho lá de fora da casa, e tinha alguma tensão no ar. Simone e Soraya olhavam para Eduarda e se entreolhavam sorrindo. Eduarda nem tirava os olhos da tela do notebook, mas percebia tudo o que estava acontecendo ao redor, inclusive os risos disfarçados das duas na sua frente, mas continuava em silêncio. É isso permaneceu durante um bom tempo, até a volta de Rodrigo e Fairte da caminhada, que entraram indo beber água e puxando assunto com eles. Depois de beberem água:
—A gente já tá indo embora Duda, você vem? —Eduarda fecha a tela do notebook e olha para todos, principalmente para as st's.
—Eu vou sim. —Ela responde se levantando e pegando seu notebook.
—E você vai ficar aí Simone? —Fairte pergunta
—Vou mamãe, daqui a pouco eu vou embora. —Simone responde e eles se despedem. Eduarda era bem quieta, não fazia muitos movimentos e tinha o olhar misterioso, trazendo um ar meio frio e sombrio, o que foi notado por Soraya quando ela a cumprimentou e sentiu um frio na espinha.
Simone acompanhou-os até a porta onde ficou para acenar em tchauzinho. Eduarda foi a última a sair e disse antes de entrar no carro:
—Tchau, se divirtam.
Mas a mensagem subliminar não foi captada por nenhuma das duas, e apenas acenaram de volta.
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Destiny
FanfictionSerá que Destino existe? E almas gêmeas? É possível duas pessoas que se amam não ficarem juntas? O destino pode dar vários sinais quando você encontra o amor da sua vida, você não percebe ou ignora? Há uma frase popular que descreve isso: "almas gê...