Cap 2

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Por muito tempo fui amiga do Dylan, lembro até hoje quando dormíamos juntos depois de passar o dia inteiro brincando em sua casa, mas tudo foi impedido pelo ciúmes do meu pai

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Por muito tempo fui amiga do Dylan, lembro até hoje quando dormíamos juntos depois de passar o dia inteiro brincando em sua casa, mas tudo foi impedido pelo ciúmes do meu pai. Ele sentia ciúmes de mim com o Dylan, eu nunca entendi, até que um dia ele tocou em mim... Tive que afastar o Dylan de mim por culpa do meu irmão, e hoje depois de crescidos o Dylan não larga do meu pé, com seu jeito possessivo de ser, eu até gosto isso nele. Mas não posso ficar com ele, não enquanto meu pai viver na mesma terra que eu.

Entro em casa com a cara estampada de medo o Dylan tinha acabado de me beijar e eu torcia que meu irmão não tivesse visto.

-- Chegou tarde -- Vejo sua sombra na escuridão da sala

-- Des... Desculpa -- Fico nervosa com sua presença -- Eu vim andando

-- O que estava fazendo com o filho dos Grayson? -- Ele se aproxima de mim, seu cheiro de cachaça me enjoava

-- Nada jonas , não estava fazendo nada -- Meu corpo tremia com a possibilidade do que estava por vim

-- Quantas vezes vou ter que te dizer que não quero você com ele? -- Ele segura em meu rosto e aperta

-- Está machucando -- Meus olhos enche de lágrima

-- É para doer -- Ele continua apertando -- Não quero minha irmãzinha com aquele muleque, está me entendo Octavia?

-- Sim Jonas, me perdoe

-- Vai pegar o cinto agora -- Ele diz me soltando

-- Não, por favor

-- Vai agora -- Ele grita -- Acha que não vi vocês aos beijos?

-- Eu não tive culpa, ele que me beijou -- Me desespero

-- Foda-se, vai pegar agora -- Faço o que ele pede e caminho em direção a gaveta onde fica seu cinto, ele se senta no sofá -- Deita aqui -- Ele passa as mãos em sua perna

-- Por favor, Jonas-- Meu coração doía

-- E tira a roupa -- Começo a tirar a roupa e me deito em seu colo de bunda pra cima -- Nunca mais você encosta nele, está me ouvindo? -- Seus movimentos são rápidos, ele bate em minha bunda com aquele cinto do demônio

Minhas lágrimas escorriam pelos meus olhos, não adiantava pedir para parar, ele nunca parava até que eu acostumasse com a dor. Minutos depois ele me tira do seu colo

-- Vai tomar um banho -- Ele se levanta e encolhi no sofá

-- Não consigo -- Tudo doía em mim

-- Vai logo Octavia -- Sua voz ecoava no meu cérebro e tudo que fiz foi levantar mancando e ir ao banheiro

Tomei um banho e me olhei no espelho, eu estava completamente vermelha e em algumas partes tinha pequenas gotas de sangue fresco, visto uma roupa confortável e me deito para dormir. No dia seguinte acordo, vou para escola e volto quase na hora do almoço.

(...)

Me sento na mesa junto com meu irmão. Se eu não falasse nada, ele encontraria algo a dizer, e eu não queria isso. Meu joelho balançava para cima e para baixo debaixo da mesa.

- Você quer mais sal? - perguntei, açucarando tanto a minha voz que eu quis vomitar. Peguei o saleiro, mas ele me interrompeu.

- Não - ele disse. - Obrigado.

- Como foi o seu dia? - ele perguntou. Olhei para seus dedos enrolados em torno do garfo.

Ele tinha parado de comer, sua atenção em mim. Engoli em seco.

- Bom. Nós...humm - Meu coração disparou, o sangue bombeando enlouquecido pelo meu corpo. - Tivemos uma discussão interessante na aula de literatura - comentei. - E meu relatório científico est...

- Foi mesmo? - ele insistiu. Encarei meu prato, o sorriso desaparecendo enquanto eu remexia a comida. - Me passe o sal? - ele pediu.

Peguei o saleiro e, lentamente, estendi na direção dele. Mas ao invés disso, esbarrei no copo de leite, que tombou e derramou por toda a mesa e começou a pingar no chão. Olhei para ele na mesma hora. Ele retribuiu meu olhar, me encarando por um instante, e depois empurrou a mesa para longe. Levantei-me de um susto, mas ele agarrou meu pulso, me obrigando a sentar outra vez na cadeira.

- Você não se levanta da mesa antes de mim - ele disse com a voz calma

Desviando o olhar para o meu prato, levantei o garfo com menos firmeza com a mão esquerda, e peguei alguns macarrões fusilli e o molho de carne.

- Você é destra, estúpida.-- Parei, ainda sentindo seus dedos envolvendo firmemente aquele pulso.

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